segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

2 Você é verdadeiramente livre?


Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livre. João 8:36

É normal você perguntar as pessoas que frequentam igrejas nos dias de hoje se elas são libertas, que logo ouvirá a resposta: Claro que sou graças a Deus!

Mas observando o nosso dia-a-dia, vemos que não é tão simples assim. Pois o que encontramos de pessoas que se dizem cristãs, mas que estão amarradas e escravizadas é incontável.

E você é verdadeiramente livre? É liberto de verdade, ou apenas engana-se a si mesmo?

<!Há tantas pessoas que frequentam as igrejas, mas que nunca foram verdadeiramente livres de seus maus hábitos, dos seus pecados, da língua grande, etc.

<!Quantas pessoas que hoje em dia são escravas do dinheiro, pois não ajudam a ninguém que precisa. Pessoas que não entregam o dízimo nas igrejas, ou nem mesmo uma oferta voluntária e que não abrem mão de um centavo para ajudar a assistência social de suas igrejas.


<!Quantos que se dizem libertos, mas que as escondidas são escravas da lascívia, dos desejos da carne, etc. Quantos que vão regularmente à igreja, mas que não podem ver uma mulher na rua? Quantos que estão sucumbindo diante da pornografia e da imoralidade?

<!Uma coisa é frequentar a igreja, outra totalmente diferente é ser livre de verdade. Qual é o seu caso? Não adianta se esconder atrás de uma Bíblia, de um paletó ou de uma retórica rebuscada e achar que Deus vai fazer vista grossa.

Se você é um destes (as), que frequentam a igreja regularmente, cantam, pregam, oram e fazem assistência social. Mas não consegue libertar-se dos pecados ocultos, ouça a voz do meigo Jesus: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livre”.

<!Peça a Ele de coração e Ele te ajudará a ser livre. Vá a ele com franqueza, com o coração quebrantado que com certeza você conhecerá o que é a verdadeira liberdade. Liberdade essa que só Jesus pode oferecer.

Os fariseus quando ouviram Jesus falando-lhes de liberdade, ficaram nervosos: “Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres? João 8:33. E quanto a nós, qual a nossa reação? “Diremos que somos cristãos e que não precisamos de mais nada, ou seremos sinceros e lhe diremos” SENHOR, eu preciso ser livre de verdade, faze isso em mim”!

João Augusto de Oliveira


domingo, 26 de fevereiro de 2012

2 Dízimo é obrigação do cristão, mas deve ser entregue por amor



Blog do Ciro


Antes de qualquer consideração sobre a contribuição financeira para a obra de Deus, é importante ter em mente que quaisquer ofertas, dízimos ou outro tipo de contribuição devem ter como motivação o amor, e não a barganha. Muitos, geralmente com más intenções, têm coagido o povo de Deus a dar o que têm e o que não têm, mediante chantagem emocional.

Ofertar livremente ou contribuir com o dízimo (10% dos rendimentos) são práticas cristãs históricas, ligadas a mandamentos e a princípios contidos nos dois Testamentos (Ml 3.8-10; Mt 23.23; 2 Co 9.6-15). Mas elas são também voluntárias, e não compulsórias. Deus, como Supremo Arquiteto, criou o Tabernáculo, mas a obra-prima para as suas formação e feitura estava com o povo. Moisés não precisou propor desafios de semeadura, pois “veio todo homem, a quem o seu coração moveu, e todo aquele cujo espírito voluntariamente o impeliu, e trouxeram a oferta alçada ao SENHOR” (Êx 35.21).

Tudo o que temos, nesta vida, pertence ao Senhor (1 Co 4.7; Tg 1.17; Sl 24.1; Êx 13.2), inclusive o dinheiro (Ag 2.8,9). A Ele pertence não apenas 10% do que possuímos, e sim tudo (100%). Nesse caso, o Senhor permite que nós administremos o que nos tem dado, como bons despenseiros ou mordomos (1 Co 4.1; 6.19,20). E devemos destinar uma parte de nossa renda à sua obra. Uns dão mais, outros menos, conforme cada um se move, voluntariamente, “segundo propôs no seu coração” (2 Co 9.7).

Conquanto não devamos contribuir por obrigação, e sim espontaneamente (Êx 25.2; Ml 3.8-10), isso não quer dizer que tenhamos o direito de não contribuir com dízimos e ofertas para a obra do Senhor. A motivação da evangelização, por exemplo, deve ser o amor (Rm 10.1; Jd v.23). Ao mesmo tempo, ela é uma obrigação dos cristãos (1 Co 9.16; Ez 33.8). Quanto ao dízimo — que não é uma prática restrita ao Antigo Testamento, como muitos pensam —, deve ser entregue, a priori, por amor, em retribuição a tudo que temos recebido do Senhor. Mas temos, também, a obrigação, o dever, de contribuir para a obra do Senhor.

Alguns oponentes do dízimo alegam que ele se refere exclusivamente a Israel, haja vista o sustento aos levitas, que serviam no Templo. Segundo os tais, com a inauguração da Nova Aliança, depois do brado na cruz (Jo 19.30), o dízimo teria sido anulado juntamente com a lei mosaica (Hb 9.16,17). Ora, assim como no Templo, na Antiga Aliança, os levitas precisavam do dízimo e das ofertas alçadas para manterem o lugar de culto ao Senhor, os templos de hoje (e a obra de Deus, de maneira geral), a exemplo daquele, precisam de recursos para a sua manutenção.

De acordo com as Lições Bíblicas (CPAD) deste domingo, “Os que supõem estar a prática do dízimo restrita ao Antigo Testamento precisam entender que a natureza e os fundamentos do culto não mudaram. [...] O dízimo levítico pertencia à ordem de Arão, que era transitória. Todavia, o dízimo cristão pertence à ordem de Melquisedeque [...] Paulo faz referência ao dízimo levítico para extrair dele o princípio de que o obreiro é digno do seu salário (1 Co 9.9-14. Lv 6.16,26; Dt 18.1). Se o apóstolo não reconhecesse a legitimidade da prática do dízimo, jamais teria usado esses textos do Antigo Testamento”.

O Senhor Jesus inaugurou o tempo da graça (Jo 1.17), mas isso não significa que Ele “jogou fora” ou aboliu tudo o que foi dado a Moisés, nos tempos veterotestamentários. A obra vicária do Senhor foi eficaz no que tange a não mais dependermos da lei mosaica quanto à salvação da nossa alma, a qual se dá mediante a graça de Deus, pela fé (Ef 2.8-10; Tt 2.11). Entretanto, boa parte dos mandamentos dados a Moisés são atemporais e aplicam-se à Igreja do Senhor (cf. Mt 5-7).

Muitos defendem a total anulação do dízimo no tempo da graça, alegando que estamos libertos da lei mosaica. Mas quais são as implicações de sua observância quanto à salvação pela graça de Deus? É pecaminoso contribuir com 10% dos rendimentos para a obra do Senhor? O ato de entregar o dízimo na igreja local implica crer que a salvação é pelas obras, e não pela graça? É óbvio que não!

Outros alegam que o Novo Testamente fala muito pouco — quase nada — acerca do dízimo. De fato, não há muita ênfase direta ao dízimo nas páginas neotestamentárias. Por outro lado, não existe uma passagem sequer desaprovando essa forma de contribuição. Mas observe que o Senhor Jesus referiu-se ao dízimo como sendo um dever, ao dizer aos fariseus: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas” (Mt 23.23).

O que está registrado em Mateus 23.23 já seria suficiente para nos fazer crer que a prática do dízimo é neotestamentária, apesar de os seus destinatários terem sido os fariseus. A passagem de Mateus 23.13-33 também apresenta princípios e mandamentos universais, aplicáveis à igreja hodierna. Por exemplo, no versículo 28 está escrito: “exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e iniquidade”. Não temos aqui o ensinamento de que não devemos ser hipócritas? Essa verdade aplica-se a todos.

Indubitavelmente, ao lermos Mateus 23.23, estamos diante de uma grande verdade para os dias atuais. Qual? A verdade de que devemos, ao contrário dos fariseus, ser justos, misericordiosos, bem como ter fé e contribuir para a obra de Deus, em retribuição a tudo que dEle temos recebido. Nesse caso, o dízimo, que é uma instituição para manutenção da obra de Deus, pode sim ser baseado na passagem em apreço e em outras correlatas (Hb 7.1-10 com Rm 4.11,12,16; Gl 3.9; Jo 8.39), inclusive as que não contenham, propriamente, a palavra “dízimo” (cf. At 4.32; 2 Co 8.1-9; 9.6ss; Fp 4.10-19).

Muitos argumentam que Jesus falou do dízimo antes da inauguração da Igreja e que os apóstolos nada falaram acerca dessa prática. Ora, há muitos mandamentos da parte de nosso Senhor que foram transmitidos antes de a Igreja ter sido inaugurada no dia de Pentecostes. Ou abriremos mão das grandes verdades contidas em passagens como Mateus 5 a 9 e João 14 a 17, em razão de o Senhor as ter apresentado antes de sua obra expiatória? Se não podemos receber como verdade neotestamentária o que o Senhor disse antes de a Igreja ter sido inaugurada (At 2), isto é, antes de sua morte e ressurreição, em quê a igreja de Atos dos Apóstolos baseava os seus ensinamentos?

O fato de um crente ser dizimista, em gratidão a Deus e pensando no bem da sua obra, não deve, de modo algum, ser confundido com a prática da barganha. Contribuir para a obra do Senhor não é buscar riquezas nem deixar de se acomodar às coisas humildes. Mas o Senhor, sem dúvida, abençoa a quem contribui generosamente para a sua obra (2 Co 9.6-15; Ml 3.8-10). E isso não deve ser confundido com a barganha da teologia da prosperidade, condenada pelas Escrituras (2 Pe 2.3; 2 Co 2.17).

No Novo Testamento, vemos que o princípio veterotestamentário de que o trabalhador é digno de seu alimento (ou salário) é aplicado aos servos do Senhor (Mt 10.10; Lc 10.7; 1 Co 9.7-14; 1 Tm 5.17,18). Por quê? Porque a graça não anula todos os princípios e mandamentos divinos contidos na lei mosaica. E o dízimo pode, perfeitamente, ser visto como uma prática atemporal, que visa à manutenção da obra de Deus pelos seus servos. Uma análise do assunto, sem preconceito, não deixa dúvidas quanto à atemporalidade do dízimo, que antecede o período da lei mosaica (Gn 14.20) e é mencionado no Novo Testamento, direta e indiretamente (Mt 23.23; Lc 11.42; Hb 7.4-10).

Graças a Deus, nem todos os crentes foram influenciados pela perigosa conduta de demonizar o dízimo, atrelando-o à tentativa de salvar-se pelas obras da lei. Caso contrário, algumas igrejas já teriam fechado as portas, haja vista ser tal prática necessária para a manutenção da obra do Senhor na terra, assim como o era nos tempos do Antigo Testamento (Ml 3.10).

Em Cristo,

Ciro Sanches Zibordi



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

0 O mal que fazem as novelas



Certa vez um amigo já falecido, psicólogo, me disse que “as novelas fazem uma pregação sistemática de anti-valores”. Embora isso já faça bastante tempo, eu nunca esqueci esta frase. Meu amigo Franz Victor me disse uma grande verdade.

Enquanto a evangelização procura incutir nas pessoas uma vida de acordo com os valores do Evangelho, a maioria das novelas estraga o povo, incutindo nas pessoas anti-valores cristãos.

As novelas, em sua maioria, exploram as paixões humanas, muito bem espelhadas nos chamados pecados capitais: soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça; e faz delas objeto dos seus enredos, estimulando o erro e o pecado, mas de maneira requintada.

Na maioria delas vemos a exacerbação do sexo; explora-se descaradamente este ponto, desvirtuando o seu sentido e o seu uso. Em muitas cenas podem ser vistos casais não casados vivendo a vida sexual, muitas vezes de maneira explícita, acintosa e provocante; e isto em horário em que as crianças e os jovens estão na sala. Aquilo que um casal casado tem direito de viver na sua intimidade, é colocado a público de maneira despudorada, ferindo os bons costumes e os mandamentos de Deus.

Mas tudo isso é apresentado de uma maneira “inteligente”, com uma requintada técnica de imagens, som, música, e um forte aparato de belas mulheres e rapazes que prendem a atenção do telespectador e os transforma em verdadeiros viciados. Em muitas famílias já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos filhos ou aos pais.

Assim, os valores cristãos vão sendo derrubados um a um: a humildade, o desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o perdão, etc. vão sendo jogados por terra, mas de maneira homeopática; aos poucos, lentamente, para não chocar, os valores morais vão sendo suprimidos. Faz-se apologia do sexo a qualquer instante e sem compromisso familiar ou conjugal; aprova-se e estimula-se o homossexualismo como se fosse algo natural e legítimo, quando o Catecismo da Igreja chama a prática homossexual de “depravação grave” (§2357).

O roteiro e enredo dos dramas das novelas são cuidadosamente escolhidos de modo a enfocar os assuntos mais ligados às pessoas e às famílias, mas infelizmente a solução dos problemas é apresentada de maneira nada cristã. O adultério é muitas vezes incentivado de maneira sofisticada e disfarçada, buscando-se quase sempre “justificar” um triângulo amoroso ou uma traição. O telespectador é quase sempre envolvido por uma trama onde um terceiro surge na vida de um homem ou de uma mulher casados que já estão em conflito com seus cônjuges. A cena é formada de modo a que o telespectador seja levado a até desejar que o adultério se consume por causa da “maldade” do cônjuge traído.

E assim, a novela vai envolvendo e “fazendo a cabeça” até mesmo dos cristãos. A conseqüência disso é que as elas passaram a ser a grande formadora dos valores e da mentalidade da maioria das pessoas, de modo que os comportamentos que antes eram considerados absurdos, agora já não o são, porque as novelas tornaram o pecado palatável. O erro vai se transformando em algo comum e perdendo a sua conotação de pecado.

Por outro lado percebe-se que a novela tira o povo da realidade de sua vida difícil fazendo-o sonhar diante da telinha. Nela ele é levado a realizar o sonho que na vida real jamais terá condições de realizar: grandes viagens aéreas para lugares paradisíacos, casas super-luxuosas com todo requinte de comidas, bebidas, carros, jóias, vestidos, luxo de toda sorte; fazendas belíssimas onde mulheres e rapazes belíssimos se disputam entre si.

E esses modelos de vida recheados de falsos valores são incutidos na cabeça das pessoas. A conseqüência trágica disso é que a imoralidade campeia na sociedade; a família é destruída pelos divórcios, traições e adultérios; muitos filhos abandonados pelos pais carregando uma carência pode desembocar na tristeza, depressão, bebida e até coisas piores. A banalização do sexo vai produzindo uma geração de mães e pais solteiros que mal assumem os filhos… é a destruição da família.

Por tudo isso, o melhor que se pode fazer é proibir os filhos de acompanharem essas novelas; mas os pais precisam ser inteligentes e saber substituí-las por outras atividades atraentes.   Não basta suprimir a novela; é preciso colocar algo melhor em seu lugar. Esta é uma missão urgente dos pais.

*Escrito por  Prof. Felipe Aquino

* Professor universitário, formador da Comunidade Católica Canção Nova, apresentador de programas da TV Canção Nova.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

0 Mais conferencistas e menos profetas: a triste realidade nos púlpitos das igrejas atuais




Lembro, na minha infância, que pregadores do Evangelho que viviam em tempo integral para o ministério era uma raridade. Trago em minha memória o que significava receber um pregador desses na igreja em que congregava. Normalmente, eram referências de homens de muita oração, santidade, piedade, palavra, integridade e compromisso com Deus.

Naquela época, ninguém queria ser pregador, porque significava sofrimento, perseguição, contradição, escassez e padecimento pela causa do Evangelho. Mas as coisas mudaram drasticamente de alguns anos pra cá. Mudou, porque hoje, para muitos, o ofício da pregação se tornou status, meio de vida, glamour e autopromoção pessoal.

Mudou, porque, há dez anos, no meio evangélico (pentecostal), um pregador de sucesso era aquele que orava com disciplina, pregava com verdade, imparcialidade e integridade. Sua vida privada, quando descoberta, revelava idoneidade, fidelidade, santidade e entrega devocional a Deus. Hoje, lamentavelmente, os modelos de sucesso são: pregadores playboys, milionários, com dezenas de carros, retocados com lipoaspiração e plásticas faciais. É triste o cenário.

Não é difícil identificar esses “modelitos” ambulantes em muitos púlpitos pelo Brasil, com os mesmos estereótipos, jargões, heresias, lascívia, mentira, visando unicamente o benefício do seu próprio ventre.

Em conluio com essa classe de lobos, que ultimamente nem se preocupam tanto em se disfarçarem de ovelhas, encontra-se uma liderança avarenta, materialista e carnal. Dividem oferta, negociam o povo, vendem amuletos, promovem campanhas incabíveis e manipulam o sagrado.

A teologia deles é a do ventre, de modo que censuram aqueles que estudam a Bíblia e possuem uma fé ortodoxa, banalizam os fundamentos hermenêuticos da interpretação bíblica, fazendo do texto sagrado uma formula mágica e mística descontextualizada.

Meu lamento não é maior porque sei que este modelo desafeiçoado e corrupto tem prazo para acabar. Daqui a pouco, Jesus entra no templo e expulsa novamente esses cambistas, comerciantes e vendedores da religião. Aos poucos, as pessoas vão se cansando e despertando para a realidade e assim discernindo o engano. Minha alegria em contraposição deste cenário é observar uma sutil, mas real e crescente fome por muitos cristãos pela autêntica palavra de Deus.

É verdade que o aumento da comercialização, banalização e toda sorte de agressão ao verdadeiro evangelho de Cristo é um fato na pós-modernidade, mas também é perceptível o aumento principalmente de líderes (jovens) comprometidos com os fundamentos da fé crista.

Espero em breve assistir à falência dos charlatões da religião, enquanto vejo o povo de Deus clamando como Israel fez no retorno do cativeiro: “Tragam o livro” (Ne 8.1)

Acredito que, ainda na minha geração, verei um reavivamento no púlpito, no qual as Escrituras serão o modelo desejado por todos, os televangelistas não serão vendedores de campanhas consagradas, óleos ungidos, livros com mágicas evangélicas, mas pregarão o arrependimento dos pecados, a salvação e a esperança da glória em Cristo. Verei que o crescimento da igreja e da propagação do evangelho serão sentidos com o crescimento do anúncio das Escrituras Sagradas.

Samuel Torralbo

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

0 Socorro! Acho que estou ficando maluco!


Dia desses, eu estava ouvindo uma pregação muito interessante acerca de “evangelismo e missões”. Como eu gosto muito desses temas sempre procuro ficar atento a tudo o que é ministrado.

Acredito piamente que “evangelismo e missões” é a tarefa mais importante da Igreja, conforme já deixei bem claro em postagens anteriores. Se alguém quiser verificar, acesse: http://profetadoevangelho.blogspot.com/2011/08/os-atuais-desafios-na-evangelizacao.html; http://profetadoevangelho.blogspot.com/2012/01/evangelizacao-ou-marketing.html ou http://profetadoevangelho.blogspot.com/2011/07/evangelismo-um-grande-desafio-igreja-do.html. Nestas postagens, expresso o meu ponto de vista acerca desse assunto tão importante e tão “urgente” para a igreja atual.

Mas conforme eu vinha dizendo, ou melhor, digitando, este pregador discorria com muita sabedoria sobre a necessidade de “evangelizar e fazer” missões. Ouvindo aquela ministração, veio a minha mente alguns pensamentos daqueles que você não consegue evitar. Pensei então: Meu Deus será que estou ficando maluco? Vou compartilhar com vocês, para que me digam se tenho que procurar um “PSIQUIATRA”.

É dever da igreja evangelizar, mas como evangelizar o pecador quando uma boa fatia daqueles que se dizem “crentes em Cristo” também precisam ser evangelizados? Se fizéssemos um apelo sincero (como é costume em algumas igrejas) para que o pecador venha à frente e aceite a Jesus como seu salvador; será que este não seria o mesmo apelo a ser feito também a alguns “crentes”?

Você pode me perguntar: Como assim irmão, não entendi? Explique. Veja bem, quanto crente você conhece é crentes só de nome? Carrega a Bíblia pra igreja como desodorante debaixo do braço, mas que não obedece aos preceitos da Palavra de Deus?

Quantos que se dizem crentes, mas que são caloteiros, mentirosos, piadistas, namoradores, etc., e que estão em nosso meio como o nome de cristão? Então pra quem fazer o apelo? Pra o que ainda não aceitou a Cristo ou pra o que está na igreja, mas de crente não tem nada?

Como evangelizar, quando eu é que estou precisando ser evangelizado? Acredito que em muitas igrejas e encontros de evangélicos Brasil afora, os pregadores devem pregar uma mensagem evangelística e ao final chamar “alguns” crentes a frente pra aceitar a Cristo de verdade e parar de dar escândalos ao evangelho de Cristo.

Talvez alguns pensem que estou exagerando, mas se você analisar com honestidade, verá que não estou. Meu Deus será possível que alguns pensem que ser crente é apenas falar o nome de Jesus e ir no Domingo ao culto, enquanto que, durante a semana vivem da mesma forma do mundo? Será que não sabem que Paulo escreveu aos coríntios que: Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. (2 Co 5.17)? É impossível alguém se dizer cristão, mas viver da mesma forma que vivem o ímpio e o pecador.

Não estou dizendo que eu sou mais santo do que ninguém. Pelo contrário, acho que eu tenho centenas de falhas e erros. Mas uma coisa é ter erros (daqueles que você luta para consertar) outra totalmente diferente, é chafurdar no pecado e ter prazer em fazer aquilo que desagrada a Deus, enquanto que na presença dos irmãos, veste-se de uma capa de santidade!

Para esses diz o Senhor Jesus: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32

João Augusto de Oliveira




sábado, 18 de fevereiro de 2012

2 Por um ensino mais humanizado na Escola Bíblica Dominical



Escrito por  Pr. Altair Germano

Nos dias de Jesus o sistema religioso em Israel estava mais focado nas coisas do que nas pessoas. A Instituição era mais importante do que o indivíduo, principalmente os excluídos (mendigos, pobres, leprosos, atormentados, cegos, paralíticos, etc.).

A desvalorização do ser humano podia ser percebida em algumas ações dos discípulos, visto que durante o processo formativo que vivenciavam (discipulado), manifestaram várias vezes a influência que esta visão desumanizadora, característica da sociedade em que viviam, exercia sobre os mesmos.

Em seu desespero, a mulher cananeia foi praticamente ignorada pelos discípulos, quando ao Mestre foi pedido que a despedisse, pois seu clamor e presença os incomodava (Mt 15.23).

Quando o cego Bartimeu clamou por Jesus, a atitude dos seus discípulos foi a de mandar que ele se calasse (Mc 10.48).

Nem as crianças escaparam de tamanha insensibilidade (Lc 18.15-17).

O que dizer então da parábola do bom samaritano (Lc 10.25-37), um claro retrato de uma religiosidade ritualística, mas em nada humanista, onde o cuidado com a pureza cerimonial impede o socorro ao outro, onde o “eu” santo nega ajuda ao “tu” moribundo?

A coisificação do indivíduo, ou a sua plena desvalorização, se manifesta no fazer e nos espaços educativos das mais diversas formas, inclusive, nos fazer e nos espaços educativos cristãos evangélicos.

Nos dias atuais, a Escola Bíblica Dominical reproduz um modelo educativo centrado na transmissão de saberes ou conhecimentos. O professor entende que a sua tarefa se limita a encher a cabeça dos alunos de conteúdos. Desta forma, quando os alunos manifestam certa desenvoltura com a Bíblia, e quando demonstram o domínio de algumas doutrinas, os professores depositantes do saber ficam bastante envaidecidos ao ver que seus alunos, depositários e reprodutores de suas ideias ortodoxas, evoluem substancialmente.

É necessário que haja uma tomada de consciência por parte de superintendentes, dirigentes e professores, que os faça entender que o processo educativo na Escola Bíblica Dominical deve ter como objetivo a formação integral de discípulos/discentes, que extrapola as dimensões do saber, se estendendo para as dimensões do ser (caráter), fazer (serviço) e relacionar-se (comunhão).

A ênfase numa prática educativa que supervaloriza apenas o saber chega ao ponto de levar alguns superintendentes, dirigentes e professores a adotar um sistema de provas (instrumentos avaliativos) fundamentado em notas, que não prova quase nada. Muitas destas tarefas avaliativas são elaboradas sem nenhum critério pedagógico, onde as questões objetivas ou dissertativas são meros exercícios de medição da capacidade de memorização do aluno.

Como bem coloca a educadora e Mestre em Avaliação Educacional Jussara Hoffmann (Avaliar para Promover, Editora Mediação, 2006, p. 19), a avaliação deve levar em conta o desenvolvimento do aluno e o favorecimento do processo de aprendizagem. No contexto da educação cristã a avaliação não pode promover disputas do tipo quem sabe mais ou menos. A avaliação é uma atividade contínua, que não se limita a um exercício ou prova. Tal atividade implica em observação e convivência entre professor e aluno. O progresso integral do aluno, uma vez manifesto (1 Tm 4.15), é a prova cabal do sucesso do professor, que se revela no sucesso do aluno. .

Uma educação cristã humanizadora considera gente como gente. Gente carente de saber, mais também de afeto, de atenção, de correção, de restauração, de toque, de abraço, de socorro, de ajuda, de amor, de um olhar, de uma fala, de um sorriso.

Este tipo de ação pedagógica foi praticada por Jesus, que parava para dar atenção aos cegos, mendigos, paralíticos, publicanos, prostitutas, leprosos e fariseus. Os conteúdos ensinados por Jesus eram direcionados para o ser total. Suas aulas não eram apenas exposições de doutrinas e de revelações do sobrenatural (teoria), mas ações concretas e transformadoras de vidas.

A grande revolução do ensino na Escola Dominical não acontecerá com a aquisição de recursos didáticos de última geração, com a criação de classes adequadas e confortáveis, com a admissão de professores mestres e doutores em educação, com a elaboração de um currículo impecável, com a formação continuada de superintendentes, dirigentes, secretarias, coordenadoras e professores, com estratégias de marketing, com o franco apoio do pastor da igreja ou com qualquer outra iniciativa, se tais ações não forem acompanhadas e regadas por uma postura que promova a dignidade dos alunos, fazendo com que percebam que são mais do que um número na classe, um nome na caderneta e um consumidor de revista de lições bíblicas.

É preciso ensinar na Escola Bíblica Dominical considerando a humanidade do aluno, levando em contasuas complexidades e singularidades, suas potencialiades e limitações, sua sapiência e carência.

É preciso ensinar para a glória de Deus!


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

0 Para onde caminha a nossa querida pátria?




Reproduzo, a seguir, texto que acabo de receber (16/3/2012) via e-mail:
"A senadora Marta Suplicy (PT-SP) elogiou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), elaborada pelaComissão Especial de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que quer ampliar privilégios a indivíduos viciados em práticas homossexuais.

O texto tem a pretensão de introduzir na Constituição todas as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que favoreceram a agenda gay, inclusive a garantia de união estável para duplas homossexuais, com direito à conversão em casamento e adoção de crianças.

De acordo com a agência de notícias do Senado, “a PEC tem como um de seus principais ponto a criminalização da homofobia e estabelece a pena de dois a cindo anos de reclusão para aqueles que praticarem atos de discriminação e preconceito em virtude da orientação sexual de alguém. A mesma punição se estende aos que incitarem o ódio ou pregarem [contra a] orientação sexual ou identidade de gênero”.

Com a aprovação da PEC, a própria Constituição do Brasil se transformará num PLC 122. Mas Suplicy reconhece que a tentativa de transformar a Constituição do Brasil numa constituição anti-“homofobia” certamente enfrentará resistência de “setores como o da igreja”.

A senadora acredita que, estrategicamente, será importante aprovar primeiro o PLC 122/2006, pois sua tramitação está mais avançada, tendo já sido aprovado sorrateiramente na Câmara dos Deputados e restando apenas a votação no Senado. O segundo passo, na avaliação de Marta, é apresentar a PEC, que é uma matéria mais ampla e complexa. “A PEC é bem mais difícil de aprovar. Então, vamos começar com a homofobia e avaliar o momento adequado para fazer uma PEC com essa amplitude, que é realmente o sonho que nós gostaríamos para todo o País”, explicou a senadora à agência do Senado.

O Estatuto da Diversidade Sexual conta com 109 artigos, que alteram 132 dispositivos legais. O Estatuto criminaliza a homofobia, reconhece o direito à livre orientação sexual e iguala os direitos fundamentais entre heterossexuais e LGBTs.
Eis algumas dos “avanços” que o Estatuto da Diversidade Sexual propõe:

Legitimação da PEDOFILIA e outras anormalidades sexuais:

Título III, Art. 5º § 1º – É indevida a ingerência estatal, familiar ou social para coibir alguém de viver a plenitude de suas relações afetivas e sexuais.

Sob essa lei, a família nada poderá fazer para inibir um problema sexual nos filhos. A sociedade nada poderá fazer. E autoridades governamentais que ainda restarem com um mínimo de bom senso estarão igualmente impedidas de “interferir”.

Retirar o termo PAI E MÃE dos documentos:

Título VI, Art. 32 – Nos registros de nascimento e em todos os demais documentos identificatórios, tais como carteira de identidade, título de eleitor, passaporte, carteira de habilitação, não haverá menção às expressões “pai” e “mãe”, que devem ser substituídas por “filiação”.

Essa lei visa beneficiar diretamente os ajuntamentos homossexuais desfigurados tratados como família. Para que as crianças se acostumem com “papai e papai” ou “mamãe e mamãe”, é preciso eliminar da mente delas o normal: “papai e mamãe”.

Começar aos 14 anos os preparativos para a cirurgia de mudança de sexo aos 18 anos (pode começar com hormônios sexuais para preparar o corpo):
Título VII, Art. 37 – Havendo indicação terapêutica por equipe médica e multidisciplinar de hormonoterapia e de procedimentos complementares não-cirúrgicos, a adequação à identidade de gênero poderá iniciar-se a partir dos 14 anos de idade.

Título VII, Art. 38 - As cirurgias de redesignação sexual podem ser realizadas somente a partir dos 18 anos de idade.

Cirurgias de mudança de sexo nos hospitais particulares e no SUS:
Título VII, Art. 35 – É assegurado acesso aos procedimentos médicos, cirúrgicos e psicológicos destinados à adequação do sexo morfológico à identidade de gênero.
Parágrafo único – É garantida a realização dos procedimentos de hormonoterapia e transgenitalização particular ou pelo Sistema Único de Saúde – SUS.

Uso de banheiros e vestiários de acordo com a sua opção sexual do dia:
Título VII, Art. 45 – Em todos os espaços públicos e abertos ao público é assegurado o uso das dependências e instalações correspondentes à identidade de gênero.

Não é permitido deixar de ser homossexual com ajuda de profissionais nem por vontade própria:
Título VII, Art. 53 – É proibido o oferecimento de tratamento de reversão da orientação sexual ou identidade de gênero, bem como fazer promessas de cura.

O Kit Gay será desnecessário, pois será dever do professor sempre abordar a diversidade sexual e consequentemente estimular a prática:
Título X, Art. 60 – Os profissionais da educação têm o dever de abordar as questões de gênero e sexualidade sob a ótica da diversidade sexual, visando superar toda forma de discriminação, fazendo uso de material didático e metodologias que proponham a eliminação da homofobia e do preconceito.

Contos infantis que apresentem casais heterossexuais devem ser banidos se também não apresentarem duplas homossexuais travestidas de “casais:
Título X, Art. 61 – Os estabelecimentos de ensino devem adotar materiais didáticos que não reforcem a discriminação com base na orientação sexual ou identidade de gênero.

As escolas não podem incentivar a comemoração do Dia dos Pais e das Mães:
Título X, Art. 62 – Ao programarem atividades escolares referentes a datas comemorativas, as escolas devem atentar à multiplicidade de formações familiares, de modo a evitar qualquer constrangimento dos alunos filhos de famílias homoafetivas.

Cotas nos concursos públicos para homossexuais assim como já existem para negros no RJ, MS e PR e cotas em empresas privadas com já existe para deficientes físicos:
Título XI, Art. 73 – A administração pública assegurará igualdade de oportunidades no mercado de trabalho a travestis e transexuais, transgêneros e intersexuais, atentando ao princípio da proporcionalidade.

Parágrafo único – Serão criados mecanismos de incentivo a à adoção de medidas similares nas empresas e organizações privadas.

Casos de pedofilia homossexual irão correr em segredo de justiça:
Título XIII, Art. 80 – As demandas que tenham por objeto os direitos decorrentes da orientação sexual ou identidade de gênero devem tramitar em segredo de justiça.

Censura a piadas sobre gays:
Título XIV, Art. 93 – Os meios de comunicação não podem fazer qualquer referência de caráter preconceituoso ou discriminatório em face da orientação sexual ou identidade de gênero.

“O Estatuto da Diversidade Sexual é um avanço. Isso nunca havia sido pensado em relação às questões LGBT”, reconheceu Marta Suplicy, classificando-o como de importância “inquestionável”.

O Estatuto defende que o Estado é obrigado a investir dinheiro público para homossexuais que querem caros procedimentos de reprodução assistida por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e também o Estado é obrigado a criar delegacias especializadas para o atendimento de denúncias por preconceito sexual contra homossexuais, atendimento privado para exames durante o alistamento militar e assegura a visita íntima em presídios para homossexuais e lésbicas.

NÃO VAMOS DEIXAR ISSO ACONTECER!
O POVO BRASILEIRO TEM QUE REAGIR, ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS."

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

6 Eleição e Predestinação




Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, Efésios 1.4-5.

ELEIÇÃO – A escolha por Deus daqueles que creem em Cristo é uma doutrina importante (ver Rm 8.29-33; 9.6-26; 11.5,7,28; Cl 3.12;  Ts 1.4; 2 Ts 2.13; Tt 1.1). A eleição refere-se à escolha feita por Deus, em Cristo, de um povo para si mesmo, a fim de que sejam santos e inculpáveis diante dEle (cf. 2 Ts 2.13). Essa eleição é uma expressão do amor de Deus, que recebe como seus todos os que recebem seu Filho Jesus Cristo (Jo 1.12). A doutrina da eleição abarca as seguintes verdades:

(1). A eleição é cristocêntrica, i.e., a eleição de pessoas ocorre somente em união com Jesus Cristo. Deus nos elegeu em Cristo para a salvação. O próprio Cristo é o primeiro de todos os eleitos de Deus. A respeito de Jesus, Deus declara: “Eis aqui o meu servo, que escolhi” (Mt 12.18; cf Is 42.1,6; 1 Pe 2.4). Ninguém é eleito sem estar unido a Cristo pela fé.

(2). A eleição é feita em Cristo, pelo seu sangue; “em quem (Cristo)... pelo seu sangue”(1.7). O propósito de Deus, já antes da criação (1.4), era ter um povo para si mediante a morte redentora de Cristo, no Calvário, para nos salvar dos nossos pecados (At 20.28; Rm 3.24-26).

(3). A eleição em cristo é em primeiro lugar coletiva, i.e., a eleição de um povo (1.4,5,7,9; 1 Pe 1.1; 2.9). Os eleitos são chamados “o seu (Cristo) corpo” (1.23; 4.12), “minha igreja” (Mt 16.18), o “povo adquirido” por Deus (1Pe 2.9) e a “noiva de Cristo” (Ap 21.9). Logo, a eleição é coletiva e abrange o ser humano como indivíduo, somente à medida que este se identifica e se une ao Corpo de Cristo, a igreja verdadeira (1.22,23). É uma eleição como a de Israel no AT (ver Dt 29.18-21).

(4). A eleição para a salvação e a santidade do corpo de Cristo são inalteráveis. Mas individualmente a certeza dessa eleição depende da condição da fé pessoal e viva em Jesus Cristo, e da perseverança na união com Ele. O apóstolo Paulo demonstra esse fato da seguinte maneira: (a) O propósito eterno de Deus para a igreja é que sejamos “santos e irrepreensíveis diante dele” (1.4). Isso se refere tanto ao perdão dos pecados (1.7) como à santificação e santidade. O povo eleito de Deus está sendo conduzido pelo Espírito Santo em direção à santificação e à santidade (ver Rm 8.14; Gl 5.16-25). O apóstolo enfatiza repetidas vezes o propósito supremo de Deus (ver. 2.10; 3.14-19;4.3-13,14;5.1-18). (b) O cumprimento desse propósito para a igreja como corpo não falhará: Cristo a apresentará “a si mesmo igreja gloriosa... santa e irrepreensível” (5.27). (c) O cumprimento desse propósito para o crente como indivíduo dentro da igreja é condicional. Cristo nos apresentará “santos e irrepreensíveis diante dele” (1.4), somente se continuarmos na fé. A Bíblia mostra claramente: Cristo irá “vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho” (Cl 1.23,23).

(5). A eleição para a salvação em Cristo é oferecida a todos (Jo 3.16,17; 1 Tm 2.4-6; Tt 2.11; Hb 2.9), e torna-se uma realidade para cada pessoa consoante seu prévio arrependimento e fé, o Espírito Santo admite o crente ao corpo de Cristo (a igreja) (1 Co 12.13), e assim ele torna-se um dos eleitos. Daí, tanto Deus quanto o homem têm responsabilidade na eleição (ver Rm 8.29).

A PREDESTINAÇÃO – A predestinação (gr. Proorizo) significa “decidir de antemão” e se aplica aos propósitos de Deus inclusos na eleição. A eleição é a escolha por Deus, “em Cristo”, de um povo para si mesmo (a igreja verdadeira). A predestinação abrange o que acontecerá ao povo (todos os crentes genuínos em Cristo).

(1). Deus predestina seus eleitos a serem: (a) chamados (Rm 8.30); (b) justificados (Rm 3.24); (c) glorificados (Rm 8.30); (d) conformados à imagem do Filho (Rm 8.29); (e) santos e inculpáveis (1.4); (f) adotados como filhos (1.5); (g) redimidos (1.7); (h) participantes de uma herança (1.14); (i) criados em Cristo Jesus para boas obras (2.10).

(2). A predestinação, assim como a eleição, refere-se ao corpo de Cristo (a verdadeira igreja), e abrange indivíduos somente quando inclusos neste corpo mediante a fé viva em Jesus Cristo (1.5,7, 13; cf. At 2.38-41; 16.31).

RESUMO – No tocante à eleição e predestinação, podemos aplicar a analogia de um grande navio viajando para o céu. Deus escolhe o navio (a igreja) para ser sua própria nau. Cristo é o Capitão e Piloto desse navio. Todos os que desejam estar nesse navio eleito, podem fazê-lo mediante a fé viva em Cristo. Enquanto permanecerem no navio, acompanhando seu Capitão, estarão entre os eleitos. Caso alguém abandone o navio e o seu Capitão, deixará de ser um dos eleitos. A predestinação concerne ao destino do navio e ao que Deus preparou para quem nele permanece. Deus convida todos a entrar a bordo do navio eleito mediante Jesus Cristo.

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD)

Postado por João Augusto de Oliveira

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

0 Você tem certeza que este é mesmo o “Evangelho de Cristo”?



E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Marcos 16: 15

Todos sabem que uma das ordenanças do Nosso Senhor Jesus à sua Igreja foi a de “pregar o evangelho” a toda a criatura. Também sabemos que de uns anos para cá tem havido um movimento de pregação muito grande, principalmente usando-se os meios de comunicação de massa. Eu diria que isso por um lado é positivo, enquanto que por outro, negativo.

Positivo porque o “evangelho” está de certa forma sendo anunciado; negativo porque a “qualidade” de grande parte desse evangelho tem sido comprometida. Dia desses, eu estava ouvindo um desses tele evangelistas e fiquei a me perguntar: Esse é mesmo o Evangelho de Cristo? Daí me veio à mente essa postagem, que acredito ser atual a todos aqueles que labutam no ministério da palavra – seja pregada, cantada ou escrita. É de grande importância que façamos a pergunta: O Evangelho que prego é mesmo o de Cristo?

Analisando o Evangelho de Jesus, encontramos algumas características que raramente as encontramos em alguns “evangelhos” que vêm sendo pregados por ai. Quais sãos essas características?

1.       O Evangelho de Cristo fala de arrependimento (Marcos 1.15) – Tenho ouvido nestes últimos dias muito sobre o evangelho da prosperidade, mas pouquíssimo sobre arrependimento. É interessante observar que sem arrependimento não se tem salvação, não se tem vida eterna. Uma das principais características de um pregador que anuncia o “verdadeiro evangelho de Cristo” é esta – ele procura levar o homem a reconhecer o seu pecado e a arrepender-se dele.

2.       O Evangelho de Cristo fala de salvação (Tito 2.11) – Jesus morreu para nos salvar. Salvar dos nossos pecados, da ira divina e da morte eterna. Como podemos então anunciar um evangelho que não induz o homem a salvação? Um evangelho que não fala do calvário, da morte expiatória de Cristo? Será esse o mesmo evangelho que Jesus mandou pregar e que Paulo e os apóstolos anunciaram?

3.       Ensina-nos a ser útil ao próximo (Lucas 10.29-37) – É comum ouvir-se hoje em dia, pregadores ensinando as pessoas a determinar e decretar as suas vitórias, enquanto acumulam testemunhos de conquistas materiais. É errado ser bem sucedido financeiramente? Não, desde que os bens sejam adquiridos de forma honesta e aprenda-se que Deus não nos dá bênçãos financeiras apenas para que gastemos em nossos deleites, mas sim para que ajudemos aqueles que passam por necessidades.

Será que Deus se agrada de que alguns tenham em abundância enquanto que outros passem fome? Será que Deus fica feliz em ver uns membros de Igreja com as suas contas gordas nos bancos, carrões de ultima geração, mansões e belos empregos enquanto que outros mal têm o que comer dentro da mesma Igreja?

4.       O Evangelho de Cristo fala sobre o novo nascimento (João 3.3) – Como posso dizer que sou pregador do evangelho, se não falo às pessoas que elas precisam nascer de novo?  Como posso ser aprovado como pregador, se enquanto eu prego, as pessoas continuam levando a mesma vida de antes? O verdadeiro evangelho é aquele que faz o pecador deixar a vida de pecado, arrepender-se e passar a viver uma vida completamente nova. Uma vida tão diferente, que é tipificada como “nascer de novo”. Caso contrário, essa pessoa jamais experimentou o evangelho de Jesus, e eu jamais fui um autêntico pregador do Evangelho de Cristo.

5.       É o evangelho da santificação (1 Tessalonicenses 5.23) – Confesso com certa tristeza que falar sobre santidade ou santificação, no meio do povo de Deus hoje, tornou-se algo ultrapassado e obsoleto. Mas nenhuma doutrina (característica) traz mais destaque a um evangelho verdadeiro do que essa. Todos sabemos que ser santo é “ser separado do pecado” e dos males desse mundo para servir somente a Deus. Não estamos dizendo aqui, que Deus procura pessoas perfeitas. Ele procura sim, pessoas que não obstante as suas falhas e imperfeições humanas, procuram levar uma vida voltada à pureza e santidade em todos os sentidos na sua vida.

A santidade é tão importante que o autor da carta aos Hebreus chega a dizer que, sem ela ninguém poderá ver a Deus (Hb 12.14). Como podemos então negligenciar tão grande ensino e mesmo assim nos intitular “pregadores do evangelho de Cristo”?

6.       O evangelho de Cristo fala sobre a sua segunda vinda (Mateus 24.44) – Por fim, a pregação do evangelho com o auxílio do Espírito Santo tem por objetivo, preparar o homem para o dia glorioso da volta de Jesus para nos arrebatar.

Os Srs. Desculpem-me, mas, evangelho que não fala de arrependimento, salvação (através do calvário), ajuda ao próximo, novo nascimento, santificação e a volta de Jesus; pra mim não é evangelho, e eu não perco meu tempo ouvindo. Tenho pra mim que, muito daquilo que hoje em dia é intitulado de “evangelho”, enquadra-se naquilo que o apóstolo Paulo escreveu aos Gálatas: “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema”. Gálatas 1.6-8.

João Augusto de Oliveira


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

0 Ministra pró-aborto vai a ONU defender postura pró-aborto do governo de Dilma




Reportagem do Estadão revela postura pró-aborto do governo de Dilma. Enquanto povo brasileiro está distraído com Carnaval, ministra de Dilma estará na ONU para tratar da preocupação do governo de Dilma com projetos que atrapalham o avanço da legalização do aborto no Brasil

Julio Severo

Enquanto a população do Brasil está distraída com o Carnaval, o jornal Estado de S. Paulo revela que “a nova ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, vai estrear a posição de governo sobre o aborto na Organização das Nações Unidas, em Genebra. Ela participa nesta semana de reunião do Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres. Em documento preparatório para o encontro, enviado semana passada pela antecessora, Iriny Lopes, o governo admite ser contra projetos como o Estatuto do Nascituro, que quer proibir o aborto inclusive nas situações atualmente permitidas pela lei”.
Eleonora Menicucci, a mulher ideal da ONU e do governo de Dilma: distante do conservadorismo, bissexual, terrorista comunista, pró-aborto

Estadão diz: “Empossada na sexta-feira, Eleonora estará à frente de uma delegação formada por senadoras, deputadas e ativistas femininas que irá à Suíça passar por uma espécie de sabatina sobre a situação da mulher no Brasil e as políticas do governo para combater a discriminação de gênero. Na posse, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a ministra seguirá as diretrizes de governo — Eleonora é defensora histórica do direito ao aborto”.

A reportagem do Estadão consegue desnudar a repulsa do governo de Dilma aos projetos que procuram defender os bebês em gestações contra ameaças de assassinato. O Estadão diz: “No documento já enviado à ONU, a Secretaria de Políticas para as Mulheres diz acompanhar com atenção propostas em debate no Congresso que querem restringir o direito ao aborto no País. Além do Estatuto do Nascituro, são citados outros três projetos de lei análogos”.

Além disso, o artigo do Estadão mostra a preocupação da ONU com o Estatuto do Nascituro, que visa proteger os bebês em gestação, e a resposta determinada do governo de Dilma de deter e obstruir todas as leis contrárias ao assassinato de bebês em gestação. O Estadão revela: “O governo diz à ONU, em resposta a um questionamento feito pelo comitê em setembro, que monitora o trâmite do Estatuto do Nascituro e trabalha para que o projeto não chegue ao plenário da Câmara. ‘É fundamental que o projeto seja rejeitado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ)’, diz o documento. O projeto também quer barrar pesquisas com células-tronco”.
Estadão diz que o maior obstáculo à luta do governo de Dilma para avançar o aborto é a reação conservadora nas eleições: “A secretaria afirma no documento que barrar a aprovação do Estatuto do Nascituro é um ‘desafio’, dada a tendência ‘mais conservadora’ da atual formação do Congresso. O texto cita que o tema do aborto teve ‘ampla repercussão’ nas eleições presidenciais de 2010”.

No final, a matéria do Estadão diz que a ONU está preocupada com o fato de que a sociedade brasileira não está abandonando com rapidez posturas conservadoras sobre o papel dos homens e das mulheres: “Os questionamentos da ONU não se limitam ao aborto e atingem áreas como educação, salário e discriminação de gênero. Ao relatar ações para garantir maior participação política das mulheres, o governo alerta: ‘O afastamento de posições conservadoras em relação ao papel de homens e mulheres em nossa sociedade está ocorrendo mais lentamente do que se desejaria’”.

Na visão da ONU, a sociedade ideal estaria espelhada na própria vida da nova ministra da Dilma, Eleonora Menicucci. Com passado de terrorista comunista, já fez matou dois de seus filhos em gestação e hoje é ardorosa defensora do aborto. Além disso, sua opção sexual é fazer sexo com homens e mulheres. É uma feminista que, para regozijo da ONU, se afastou muito rápido de posturas conservadoras, se é que ela já teve essas posturas algum dia.

A ONU e o governo de Dilma só descansarão quando tiverem conseguido modelar as mulheres do Brasil na imagem e semelhança de Eleonora: assassinas dos próprios filhos, bissexuais, apaixonadas pelo socialismo e defensoras do assassinato de bebês em gestação.

Mesmo longe do Brasil, apelo para a bancada evangélica para que abandone o feriado de Carnaval para tratar desses assuntos urgentes. Se a ministra de Dilma pode perder seu feriado para ir a ONU defender a posição pró-aborto do governo de Dilma, por que a bancada evangélica não pode perder o feriado para defender a vida?

Além disso, apelo para que a bancada evangélica adote três posturas importantes e urgentes:

1. Exigir a imediata exoneração da ministra abortista.

2. Estabelecer oposição sistemática ao governo pró-aborto de Dilma, que mente para a população do Brasil sobre suas intenções assassinas.

3. Trabalhar para revogar todos os tratados da ONU que colocam em risco a vida, a família e a soberania do Brasil.

Apelo também para a população do Brasil, para que pressione a bancada evangélica e outros congressistas a adotar as três recomendações que apresento.

Envie este email a todos os seus amigos e a líderes que podem agir nessas questões.

O único modo de enfrentar um governo mentiroso e radicalmente pró-aborto é adotar posturas radicais a favor da vida e da família.


 

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