quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

0 Identificando os falsos profetas



Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Mateus 7:15

Estamos vivendo uma época de grande engano, onde o erro confunde-se com o certo e a mentira nos assalta diariamente travestida de verdade; de tal maneira que parece até que os próprios escolhidos de Deus podem ser enganados (Mateus 24.24).

Conforme “já expressei tantas vezes; sou de linha ‘PENTECOSTAL”, isto é, acredito na manifestação dos Dons Espirituais (1 Co 12.4-13) nos dias atuais e até a volta de Cristo e nossa glorificação junto a ele, para somente assim o que é parte ser aniquilado e absorvido pela totalidade da vida que emana de Deus e de Cristo, permanecendo a partir de então somente o amor (1 Co 13.9-13).

Quero dizer que admito e creio na manifestação do dom espiritual de profecia (1 Co 12.10), dom este que certa forma, faz de homens e mulheres comuns, canais pelos quais Deus usa para se manifestar e falar com os seus filhos nos dias hodiernos. O apóstolo Paulo cita perfeitamente os profetas como parte integrante do ministério eclesiástico e diz que eles foram escolhidos por Cristo, após sua ressurreição e Ascenção aos céus, confira (1 Co 14.32; Atos 11.27; 1 Co 12.29; 1 Co 14.29; Atos 15.32; 1 Co 12.28; Atos 13.31; Efésios 4.11).

Isto é assunto indiscutível, pelo menos praqueles que acreditam nas Escrituras e confiam nas palavras do Senhor Jesus. Mas uma pergunta que não quer calar é: Como saber se Deus está mesmo usando um determinado profeta? Como ter certeza que tal profecia não provém do mero impulso carnal ou até mesmo do Diabo? É possível?

Sim é perfeitamente possível. Além de ser possível, a Bíblia diz que é uma obrigação do cristão fazer um exame “a luz da Bíblia” de todas as profecias que ouve, pra saber se tal profecia procede realmente de Deus (1 Co 14.29; 1 Tessalonicenses 5.21).

Mas como fazer este exame? A Bíblia apresenta algum critério? Sim e vamos passar a falar de pelo menos quatro critérios que a Bíblia estabelece para que possamos discernir as profecias e os profetas que realmente falam em nome de Deus.

1.      Dom espiritual de discernimento (1 Co 12.10) – Este dom, como o nome já diz é uma dádiva sobrenatural; algo que o crente recebe como um presente de Deus para edificação da Igreja e da sua própria vida.

O crente munido desse dom sabe quando as pessoas estão falando uma profecia verdadeira ou falsa, este conhecimento vem não de si mesmo ou de fontes externas, mas diretamente do próprio Deus. É o Espírito Santo que fala ao espírito do crente “agraciado” por este Dom, se aquela profecia é do homem, do Diabo ou de Deus.

Acredito que este é um dom que todo crente, mas especialmente àqueles que estão investidos de poder eclesiástico deveriam buscar e não desistir até receber. Pois que, são grandes os engodos que vimos por ai no meio das Igrejas cristãs.

2.      O teste do tempo (Deuteronômio 18.22) – Mas para aqueles que ainda não foram agraciados por este “dom” não devem desanimar nem acreditar em tudo que ouvem, pois existem outras ferramentas e uma delas é “o teste do tempo”.

Se você leu a referência bíblica citada verá que quando um profeta fizer uma predição na Igreja, basta observar o conteúdo da predição e aguardar pra ver se cumpre-se o que ele falou, se se cumprir há uma possibilidade desse profeta realmente falar em nome do Senhor e ser um profeta verdadeiro.

3.      Aonde nos leva a profecia (Deuteronômio 13.1-3)Isso significa que se um profeta profetizar e a palavra dele se cumprir mesmo assim você deve observar pra onde essa profecia vai te levar. Se o cumprimento dessa profecia lhe aproximar de Deus e levar-lhe a uma vida de devoção santidade e fé, realmente foi Deus quem falou. Caso contrário “CUIDADO”, pois Deus pode estar te pondo à prova pra se você realmente é fiel a ele.

4.      Quais frutos produzem o tal profeta (Mateus 7.14.22) – Não adianta profetizar na Igreja, pregar a palavra, cantar bem; mas levar uma vida paralela de engano, mentiras, prostituição, etc. Pois Deus conhece os corações de todos e sabe pra onde estamos indo.

Pelo fato de alguém profetizar na Igreja, isso não quer dizer que aquela pessoa seja de Deus. “Repare o texto que citamos e veja que naquele ‘DIA” muitos irão interrogar o Senhor Jesus: 

“...Senhor, Senhor não profetizamos nós em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas”? Qual foi a resposta do Senhor a eles? “E, então lhes direi abertamente: nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”.

Então observe que o fato da pessoa profetizar ou fazer qualquer outra façanha espiritual não garante que essa pessoa seja e fale em nome de Deus. Lembre-se sempre da exortação de Paulo:

“Examinai tudo. Retendo o bem”. 1 Tessalonicenses 5.21

JOÃO AUGUSTO DE OLIVEIRA





quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

0 Escola Dominical - Lição Nº 5 - Elias - um homem de Deus em depressão



PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2013
ELIAS E ELISEU - Um ministério de poder para toda a Igreja
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

                                               Elias, homem sujeito às mesmas paixões que nós, teve seu momento de depressão.

INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo sobre o ministério do profeta Elias, estudaremos hoje o seu momento de fracasso espiritual, o instante em que caiu em depressão.
- O episódio da depressão de Elias, mostra-nos que a depressão é doença que pode nos acometer, sem que, por isso, deixemos de ser servos do Senhor.
I – ELIAS PEDE QUE CHOVA SOBRE A TERRA
- Na sequência do estudo sobre o ministério do profeta Elias, primeiro bloco deste trimestre, nosso comentarista nos convida a estudarmos o momento de depressão vivido pelo profeta, episódio que nos mostra que Elias, como diz Tiago, era um homem sujeito às mesmas paixões que nós (Tg.5:17).
- Antes, porém, tomaremos a liberdade de, na sequência do que estamos a estudar, comentarmos o episódio em que o profeta pede que chova novamente sobre a Terra, episódio que muito elucida os motivos pelos quais o profeta cai, em seguida, em depressão.
- Conforme vimos na lição anterior, Elias tem uma grande vitória sobre os profetas de Baal e de Asera. Pede ao Senhor que mandasse fogo sobre o holocausto e o Senhor lhe responde imediatamente, fazendo todo o povo reconhecer que só o Senhor era Deus. Como se não bastasse isso, faz com que o povo volte a cumprir a lei, matando a todos os profetas de Baal e Asera, tirando, assim, o mal do meio de Israel (Dt.13:5) e tomando as devidas providências para que Israel temesse a Deus e não tornasse mais a fazer o que era mal aos olhos do Senhor (Dt.13:11).
Após ter matado os profetas de Baal e de Asera, Elias considerou que o mal havia sido retirado do meio de Israel, que se iniciava uma nova fase na história do seu povo, uma fase de comunhão com Deus, de retorno à observância da lei e, havendo sido retirado o mal do meio do povo, tinha plena convicção de que o Senhor voltaria a dar chuva sobre a terra, pois, afinal de contas, para isso o Senhor o havia mandado se apresentar ao rei Acabe (I Rs.18:1).
- Por isso mesmo, o profeta se dirige, então, ao rei Acabe, que, pelo que se verifica, atônito e sem ação, assistira a todos aqueles acontecimentos, dizendo ao rei que subisse e fosse comer e beber, porque havia ruído de uma abundante chuva (I Rs.18:41).
- Temos, nesta expressão do profeta, a demonstração de que Elias era um homem de fé. Pelo que observamos do texto sagrado, o céu continuava tão claro e límpido quando desde o início da longa seca. Não havia sequer uma nuvem no céu. Como, pois, poderia o profeta ouvir o ruído de uma chuva nestas condições? Somente pela fé, que é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem (Hb.11:1)!
- Elias mostra-nos, com clarividência, que não podemos andar por vista, mas que é indispensável, imprescindível que, em nossa peregrinação terrena, andemos por fé (II Co.5:7). É assim que temos andado, amados irmãos?
O rei Acabe atendeu à palavra do profeta e, crendo na mensagem do homem de Deus, saiu do Carmelo e foi subir, comer e beber. Conquanto tenha demonstrado ter crido na mensagem do profeta, vemos que o interesse do rei, numa situação como aquela em que o Senhor havia mostrado todo o Seu poder, era puramente carnal e voltado para as coisas desta vida.
- O próprio profeta sabia que o rei era um homem ímpio, um homem sem qualquer relacionamento com Deus, a ponto de lhe ter dito para que subisse, comesse e bebesse porque havia ruído de uma grande chuva. Elias sabia que Acabe era voltado para as coisas desta vida e que, portanto, seu interesse era “comer e beber”, nada mais que isso.
- Quantos, na atualidade, não agem da mesma maneira que Acabe? Veem a manifestação da glória de Deus nos cultos, presenciam e testemunham operação de sinais e maravilhas, verificam a restauração espiritual de muitos, mas, uma vez terminado o culto, seu único interesse é “comer e beber”. São pessoas que, fora dos ajuntamentos, não tem qualquer intimidade com o Senhor, vivem assim como os incrédulos, vivem única e exclusivamente uma dimensão horizontal nesta sua peregrinação terrena. Será que temos agido assim?
Enquanto Acabe foi comer e beber, o profeta Elias subiu ao cume do Carmelo e se inclinou por terra e meteu o seu rosto entre os seus joelhos, e pôs-se a orar, a fim de que o Senhor mandasse chuva sobre a terra (I Rs.18:42).
- Elias havia pedido ao Senhor para que se fizesse o sinal da seca e o Senhor havia permitido que o profeta desse a palavra profética que havia causado aqueles três anos e seis meses de chuva. Agora, o profeta sabia que a chuva viria, pois o Senhor o havia dito, mas a chuva somente viria com a oração do profeta, pois assim havia sido dito na palavra profética (cf. I Rs.17:1).




domingo, 27 de janeiro de 2013

0 Existe racismo no Brasil?



Não há preconceito racial no Brasil. Tudo não passa de mal-entendido... Esta é a resposta padrão de quem é pego em uma das incontáveis cenas cotidiadas de discriminação, evidência de legado brasileiríssimo: o racismo velado.
Em São Paulo, a maternidade Santa Joana publica em seu site informações aos futuros pais. Em um dos textos, há dicas para mães que querem alisar os cabelos crespos da filhas: “Muitas crianças nascem com os cabelos crespos ou rebeldes demais. Com a adesão cada vez maior às técnicas de alisamento, algumas mães recorrem a essas alternativas para deixarem as crianças mais bonitas.” Isso, você leu “mais bonitas”. E o que são cabelos “rebeldes demais”? Com a repercussão da história, o hospital retirou o post do ar.
Em Campinas (SP), policiais da PM que atuam em bairro nobre cumprem a determinação de abordar “indivíduos em atitude suspeita, em especial os de cor parda e negra”. A orientação consta de ordem de serviço assinada pelo comandante do batalhão, e se tornou pública graças à repórter Thais Nunes, do “Diário de S.Paulo”. O Comando da PM nega teor racista na determinação, dizendo que apenas descreve suspeitos de furto na região. Pode ser, mas a reportagem pediu documento semelhante, em que o alvo das abordagens fossem suspeitos brancos. Não obteve resposta.
No Rio de Janeiro, uma família vai a uma concessionária da BMW em busca de um carro novo. O casal, pais de cinco filhos, estão acompanhados do caçula, adotivo e negro. Enquanto conversavam com o gerente de vendas, o garoto se aproxima do pai, quando é enxotado pelo funcionário da loja. “Eles pedem dinheiro e incomodam os clientes”, justifica-se, ignorante da situação. Naturalmente, os futuros compradores deixaram a loja atônitos, e buscam retratação pública.
Claro que nos três casos tudo não se passou de “mal-entendido”, como explica representante da concessionária em e-mail enviado aos pais. Ora, a maternidade também diz que “não foi sua intenção ofender qualquer pessoa", e o comando da PM paulista reconhece um "deslize de comunicação" (deixaram escapar o que, aliás, já se sabe). A lógica do discurso do mal-entendido é a do “deixa disso”, de que só mesmo sendo muito melindroso para se ofender. “Coisa de complexado, né?”.
Ocorre que não só existe racismo no Brasil como nos esforçamos em ignorá-lo, tamanha é a força persuasiva da ideia de que o último país escravocrata do continente possa ser livre de preconceito racial sem encarar sua herança. Engano persistente desde a origem do mito fundador nacional, que vinga como solução imaginária para tensões de uma nação formada de maneira autoritária, de cima para baixo.
Contra esse papinho do mal-entendido, os pais do menino carioca criaram uma página no Facebook: “Preconceito racial não é mal-entendido. É crime”.

OBS: Nós brasileiros precisamos deixar essa hipocrisia e dissimulação de lado e encarar as coisas como elas realmente são. O preconceito existe de verdade mesmo, seja velada ou abertamente, em várias repartições e precisa ser encarado como é: CRIME!
Dia desses, não vou citar o local, eu estava trabalhando em um condomínio (aqui na cidade São Paulo), e o zelador (de cor negra), foi destratado por um condômino que o chamou de “macaco e negro safado”.
   O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:        
        Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)
        Art. 3º Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos.
        Parágrafo único.  Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, obstar a promoção funcional. (Incluído pela Lei nº 12.288, de 2010)
        Pena: reclusão de dois a cinco anos.
(lei 7.716 de 05 de Janeiro de 1989)
João Augusto de Oliveira



sábado, 26 de janeiro de 2013

0 Nossa página de vídeos do youtube



 Acessem nossa página de vídeos no youtube e ouçam a mensagens, testemunhos e louvores que por certo edificarão as vossas vidas.

Pastor Ailton José Alves - A Igeja que está em tua casa 




Valeu a Pena Esteves Jacinto





Gerson Ruffino, Não Preciso de Licença




Gilmar Santos O Poder Que Há Na Adoração




E muito mais, CONFIRAM!!!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

0 Até quando coxeareis entre dois pensamentos?





Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu. 1 Reis 18:21

Neste próximo domingo (27-01-2013) com a graça de Deus nós estaremos estudando a lição que tem por título: “Elias e os profetas de Baal”; lição esta muito boa, como têm sido todas as lições da nossa CPAD.

Muitas coisas me chamaram a atenção nesta lição, mas uma delas que desejo destacar aqui e que considero profético para os nossos dias é a indagação de Elias ao povo de Israel: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos”?

Todos nós sabemos o que acontecia ali no reino do norte. Orquestrado pela terrível Jezabel e com a benção do rei Acabe, fora varrido o culto a Yawhé e instituída a adoração à falsa divindade Baal, que passou a ocupar o lugar que somente pertencia aquele que tirou o povo de Israel do Egito.

Porém o que mais me intriga é que o povo de Deus estava com as suas mentes e corações divididos ante aquela situação de idolatria e provocação a Deus. Eles não tinham certeza se adoravam a Yawhé ou a Baal; oscilavam na balança da fé, ora de um lado ora de outro.

Lendo essa lição parece-me que estou vendo um retrato da igreja hodierna diante de mim, pois que estamos vivendo uma época em que os cristãos (muitos) já não sabem mais se adoram ao Deus verdadeiro ou se se curvam diante dos baalins desse mundo.

São centenas de pessoas que vão as igrejas aos domingos para adorar, mas que durante a semana simplesmente tornam-se invisíveis no trabalho, na faculdade, no ônibus, etc. Crentes que aos domingos estão louvando a Deus com hinos espirituais, mas as quartas e quintas estão cantando músicas mundanas, profanas e carregadas de sensualidade, são crentes que com uma mão tomam a ceia do Senhor; enquanto que com a outra estão agarrados ao pecado e a malícia.

Parecem com aquele jovem que enquanto o apóstolo Paulo discursava, ele se debruçava na janela e dormia um profundo sono até que em dado momento caiu e morreu (Atos 20.9). ou com aquela Igreja (Laodicéia – Apocalipse 3.16)  a qual Jesus estava a ponto de vomitar-lhe de sua boca.

É chegada a hora de decidirmos a quem adorar; se a Deus ou ao mundo, se a Deus ou a internet, se a Deus ou a prostituição, se a Deus ou ao adultério, se a Deus ou ao dinheiro. Pois aos dois é impossível e aqueles que assim tentam fazer, recebem do Senhor Jesus a seguinte advertência:

Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.Apocalipse 3:16

Que a paz e a graça de Cristo sejam convosco,

                Do vosso conservo em Cristo,

                                                       JOÃO AUGUSTO DE OLIVEIRA

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

0 Ministra ataca evangélicos



Ministra ataca evangélicos

Ministra diz que evangélicos querem acabar com religiões africanas
A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, denunciou evangélicos que tratam com intolerância membros de religiões de matriz africana.
Alguns setores, especialmente evangélicos pentecostais, gostariam que essas manifestações africanas desaparecessem totalmente da sociedade brasileira, o que certamente não ocorrerá”, disse ela.
Luiza Bairros falou com os jornalistas durante o evento em São Paulo que comemorava o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa dizendo que os ataques a membros de religiões como o candomblé e a umbanda chegaram a um nível insuportável.
O pior não é apenas o grande número, mas a gravidade dos casos que têm acontecido. São agressões físicas, ameaças de depredação de casas e comunidades. Nós consideramos que isso chegou em um ponto insuportável e que não se trata apenas de uma disputa religiosa, mas, evidentemente, uma disputa por valores civilizatórios”.
O evento promovido pela Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial juntou representantes de diversas religiões no centro da capital paulista para tentar mostrar que é possível viver de forma pacífica com pessoas com professem crenças diferentes. Entre os participantes dessa festa estava o pastor luterano Carlos Mussikopf que falou com a reportagem da Agência Brasil sobre o tema.
Devemos procurar o que nos une, o que nos unifique, o que nós temos em comum. E que a gente também saia da teoria, dos encontros de diálogo e passe para a prática. Existem tantos desafios na sociedade que nós vivemos que exigem uma ação unificada também das religiões. Vamos ver questão da população de rua, da natureza”, disse.
Para ensinar principalmente os jovens a respeitar as religiões a Seppir vai anunciar em breve um plano de apoio a comunidades de matriz africana. “Nós queremos fazer com que essas comunidades também sejam beneficiadas pelas políticas públicas”, disse. Com este projeto é possível que os membros dessas religiões sejam mais respeitados pelas demais.
Nota do CACP: Só falta agora o governo (a seita) do PT acusar os evangélicos de xenofóbicos e proibir as pregações bíblicas sobre as crenças protestantes. O cristianismo é excludente e explicita que sua verdade é inegociável. Na cosmovisão bíblica o que as religiões animistas ensinam é influência diabólica e do mal. O cristianismo doutrina isso a dois mil anos e não é agora que cessaremos de dizer a veridicidade. Os exus das religiões africanas, para o contexto teológico/bíblico, é manifestação de demônios e ponto. É preciso lembrar a ministra que a reciproca também é verdadeira. Para as religiões africanas o que os protestantes ensinam é uma grande claudicação cosmológica, ou seja, as religiões são excludentes e independentes e isso deve continuar assim. O Estado deve ficar fora dessa disputa, assim todos ganharemos.
Fonte: GospelPrime
http://www.cacp.org.br/ministra-ataca-evangelicos/



quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

0 LIÇÃO 04 – ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL - 1º TRIMESTRE 2013



PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2013
ELIAS E ELISEU - Um ministério de poder para toda a Igreja
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES

INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos as implicações do desafio proposto por Elias aos profetas de Baal e de Asera. Veremos que não há outro Deus além do Deus de Israel, e não há verdadeiros profetas senão os profetas do Senhor. Tal verdade protesta contra o sincretismo religioso, ou seja, mistura de crenças que estava imperando nos corações dos israelitas nos dias de Elias. Tal sincretismo se estendeu ao longo dos séculos, chegando até os nossos dias, o que significa dizer que Deus levantará novos “Elias” para serem usados por Ele a fim de demonstrar que só o Senhor é Deus.

I – CONFRONTANDO OS FALSOS DEUSES
No desafio enfrentado por Elias, ele precisou enfrentar os representantes de pelo menos duas divindades daquela época, a saber: Baal e Aserá, as quais descreveremos agora.
1.1 Baal. O vocabulário hebraico significa “senhor”, “possuidor” ou “marido”. Quando os israelitas entraram em Canaã, notaram que cada trecho da terra tinha sua própria divindade. Dessa forma, constatamos o relato de vários Baais, cuja forma plural foi traduzido por Baalins (I Rs 18.18). Na maioria das vezes, o sobrenome da divindade variava de acordo com a localidade. Um exemplo disso é Baal-Peor, divindade de uma área correspondente a uma montanha na região ao norte do Mar Morto e defronte de Jericó (Nm 25.3). Vejamos algumas outras variações para o termo Baal:
1.1.1 Baal-Berite. Essa expressão significa “senhor das alianças”. Aparece somente em Jz 8.33. Quando do falecimento de Gideão, os filhos de Israel tornaram a se corromper e se envolveram com esta divindade. El Berite era um deus cananeu que tinha o seu santuário em Siquém (Jz 9.46).
1.1.2 Baal-Gade. Diz respeito à fronteira norte mais afastada da conquista israelita, no sopé do Monte Hermon. Essa localidade é descrita quando das conquistas na época de Josué (Js 11.17).
1.1.3 Baal-Hazor. Trata-se de um monte de 1000 m de altura, a 15 Km a noroeste de Betel. Essa localidade é descrita em II Sm 13.23.
1.1.4 Baal-Meom. Também conhecida como Bete-Baal-Meom (Js 13.17), Bete-Meom (Jr 48.23) e Beom (Nm 32.3). Era uma das diversas aldeias edificadas pelos rubenitas no território de Seom, o amorreu (Nm 32.38).
1.1.5 Baal-Zebube ou Belzebu. No Antigo Testamento, Baal-Zebube era o “senhor das moscas”, o deus de Ecrom, ao qual Acazias desejou consultar, mas foi impedido pela interferência justamente de Elias (II Rs 1.1-6,16). Alguns entendem que a expressão Baal-Zebube é uma forma irreverente dada pelos judeus ao título Baal-Zebul cananeu, “senhor dos lugares altos”. Mas ainda no Novo Testamento, os fariseus acusaram Jesus
de expulsar os demônios por Belzebu, “maioral dos demônios” (Mt 12.24-29; Mt 10.25).
1.1.6 Baal-Zefom. Essa expressão significa “senhor do norte”. Nome de um lugar no leste do delta egípcio, perto do qual os israelitas se acamparam durante seu êxodo (Êx 14.2,9; Nm 33.7).
1.2 Asera, Astarte ou Astarote. São três termos correlatos que tratam da deusa mãe com aspectos de deusa da fertilidade, do amor e da guerra, conhecida dos israelitas por meio dos cananeus (I Rs 11.5). Os israelitas adotaram a adoração a Astarote juntamente com a adoração a Baal logo após chegarem à terra prometida (Jz 2.13). Era uma adoração comum no tempo de Samuel (I Sm 7.3,4; 12.10), tendo recebido sanção real por parte de Salomão (I Rs 11.5). Outra expressão correspondente a Asera é “poste-ídolo”. O Antigo Testamento se refere algumas vezes ao poste-ídolo como uma deusa (II Rs 23.4 – Almeida Revista e Atualizada), interessante que a NVI (Nova Versão Internacional) traduz essa mesma expressão por “Aserá”, o poste-ídolo também é usado acerca de uma imagem feita para essa deusa (I Rs 15.13 – Almeida Revista e Atualizada).
II – CONFRONTANDO OS FALSOS PROFETAS
A Bíblia diz que os profetas de Baal eram 450, e os profetas de Aserá eram 400 (I Rs 18.19), ou seja, eles eram maioria. Apesar dessa maioria numérica, estes oitocentos e cinquenta profetas ficaram confundidos e envergonhados, pois somente o Deus de Elias respondeu com fogo e dissipou toda dúvida do coração do povo (I Rs 18.38,39). Ao longo de toda a Bíblia constatamos a triste realidade de que os falsos profetas são maioria:
• No Egito, os magos e encantadores de Faraó eram a maioria. Somente Moisés era o verdadeiro profeta (Ex 7.8-13). Apesar da maioria egípcia, Moisés prevaleceu, pois o Senhor estava com ele;
• Nos dias de Josafá e Acabe, havia quatrocentos profetas alugados por Acabe para profetizarem somente o bem para ele, mas apenas Micaías era o verdadeiro profeta (I Rs 22.1-28). O servo do Senhor fora humilhado e rejeitado, mas as palavras que saíram da sua boca se cumpriram integralmente;
• Nos dias do rei Zedequias, o profeta Jeremias se levantou contra a esmagadora maioria dos profetas, dos sacerdotes e de todo o povo (Jr 27-28);
• Jesus nos preveniu quanto ao advento dos falsos profetas, e que eles seriam muitos (Mt 24.11);
• O apóstolo Paulo combateu durante todo o seu ministério os falsos ensinos, que se levantavam constantemente contra a ortodoxia bíblica (I Tm 4.1,2; 6.3-5; II Tm 3.1-9).
A forma mais eficaz de confrontar os falsos profetas é ensinando incansavelmente a sã doutrina. Fazer o que o apóstolo Paulo recomendou a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (I Tm 4.16; II Tm 1.13; 2.15). O apóstolo dos gentios tinha um zelo doutrinário incansável, a fim de preservar a saúde espiritual do rebanho do Senhor. Por isso, ele dizia a Timóteo: “que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” (II Tm 4.2; cf. 4.3-5). Quando se ensina a sã doutrina, a boca dos falsos profetas fica tapada (Tt 1.10-14).
III – DEUS REQUER EXCLUSIVIDADE
Por ser Deus o único Senhor do universo (Is 44.8) e único Redentor do homem (Is 43.11,25), Ele exige exclusividade no que diz respeito à adoração e ao reconhecimento humano quanto a isso: Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escultura” (Is 42.8).
Os falsos profetas de Baal conseguiram dividir o coração dos filhos de Israel. Eis a razão porque Elias se indignou tanto contra os israelitas: Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o. Porém o povo lhe não respondeu nada” (I Rs 18.21).
3.1 Coxeareis. O termo coxear, vem do hebraico pasahe significa “ficar coxo, manco, passar por cima, vacilar”. Essa mesma palavra é utilizada para o neto de Saul, Mefibosete, que ficou manco (II Sm 4.4). Aplicado à situação no Monte Carmelo, coxear aponta para a vacilação ou oscilação no coração do povo em relação ao Senhor e à Baal.
3.2 O silêncio do povo. Diante da pergunta do profeta, o povo demonstra incrível indiferença e oferece o silêncio como resposta, o que evidencia claramente que, de fato, os israelitas estavam em dúvida quanto à exclusividade de Deus como o Senhor. Mas Deus fez questão de dissipar toda e qualquer dúvida, derramando fogo do céu e consumindo todo o holocausto (I Rs 18.38,39). Com tal demonstração, ficou claro que só o Senhor é Deus. Ainda há outros exemplos bíblicos de momentos em que o coração dos israelitas coxeou, oscilou, vacilou entre Deus e outra divindade:
• Quando da peregrinação no deserto, os filhos de Israel construíram um bezerro de ouro e o adoraram, mas Deus logo demonstrou que somente Ele era o Senhor a ser temido e adorado por seu povo. Naquele dia, quase três mil homens morreram (Ex 32.1-29);
• Nos seus dias, Josué relembra ao povo toda a grandeza e obras magníficas do Senhor e protesta contra a idolatria reinante entre eles. Ele convoca os israelitas a se desfazerem de todos os demais deuses e, à semelhança dele e de sua casa, servirem exclusivamente a Deus (Js.24.1-25).
• Nos dias de Samuel, o coração do povo também estava dividido entre Deus e os baalins e astarotes. O Senhor permitiu que a calamidade visitasse os israelitas e só lhes enviou a vitória sobre os filisteus depois que eles se despojaram de todo resquício de idolatria, e serviram somente ao Senhor (I Sm 2.1-7.4).
• Nos dias anteriores ao cativeiro da Assíria, Deus protestou contra o seu povo categoricamente: “O seu coração está dividido...” (Os 10.2).
O resultado foi que a ira de Deus se acendeu contra o seu povo e lhe enviou o cativeiro. Deus requer a sua exclusividade, demonstrando o seu poder, seja abençoando ou permitindo a maldição;
• Com a nação de Judá não foi diferente. Somente com o envio do cativeiro babilônico foi que o povo se deixou curar de seu sincretismo, de sua idolatria e entendeu que a adoração deve ser tributada única e exclusivamente a Deus, pois só Ele é o Senhor (II Cr 36.11-16; Ed 9-10).
IV - A SINGULARIDADE DE CRISTO
Já vimos que nas páginas do Antigo Testamento, o Senhor se coloca totalmente contrário ao sincretismo religioso, pois requer exclusividade no que diz respeito à adoração e serviço. Como Ele não muda, tal exclusivismo e repúdio ao sincretismo permanecem em o Novo Testamento. Somente Jesus é o Senhor e toda e qualquer religião que não creia nEle conforme às Escrituras devem ser rejeitadas, pois, Ele é:
• Singular na concepção (Is 7.14; Lc 1.26-38);
• Singular nos milagres. Sua vida foi marcada pela realização de milagres até então jamais vistos (Mt 14.25; Jo 6.11; 9.7; Mc 2.3; Lc 7.11-
15);
• Singular na morte. Todos os eventos que rodearam a sua morte na cruz são maravilhosos, desde a escuridão até as suas atitudes durante o martírio revelam isso. Sem contar que somente a Sua morte trouxe redenção a toda humanidade (Jo 3.16; Rm 5.15-21; Cl 2.14). Pelos méritos de sua morte, Ele é o único que pode salvar (At 4.12) e o único mediador entre Deus e o homem (Jo 14.6; I Tm 2.5);
• Singular na ressurreição e ascensão. Ela havia sido predita no Antigo Testamento (Sl 2; 16) e concretizou-se no Novo Testamento (Mt 28). Diferente das demais ressurreições narradas na Bíblia até então, Jesus ressuscitou para nunca mais morrer, pois subiu aos céus e assentou-se à destra do Pai e está vivo para sempre;
• Singular na santidade. Ele é santo em si mesmo. Até mesmo quando assumiu a condição humana, Cristo não pecou em momento algum (Hb 4.15). Isso foi reconhecido pelo povo, por Pilatos (Lc 23.4), por um soldado romano (Lc 23.47) e até mesmo por um dos ladrões na cruz (Lc 23.41).
CONCLUSÃO
O nosso Deus requer exclusividade e ainda demonstra porque somente Ele deve ser adorado e reconhecido como verdadeiro Deus. Não há espaços para a aceitação do sincretismo nas páginas da Bíblia, nem no Antigo e muito menos no Novo Testamento. O nosso Deus é singular e com Ele não há outro: Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro” (Is 45.22).
Escrito por  Superintendência das EBD's da Assembleia de Deus em Recife/PE

REFERÊNCIAS
• BÍBLIA DE ESTUDO PALAVRA CHAVE. CPAD.
• STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
• DOUGLAS, J.D. O Novo Dicionário da Bíblia. VIDA NOVA.
• GEISLER, Norman. Enciclopédia de Apologética. VIDA ACADÊMICA.
Fonte: http://www.rbc1.com.br/licoes-biblicas/index/  Acesso em 21 jan.2013



 

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