quarta-feira, 6 de novembro de 2013

0 SE TIVESSE QUE ESCOLHER ENTRE “QUANTIDADE E QUALIDADE”; POR CERTO EU ESCOLHERIA “QUALIDADE”.



Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar. Atos 2:47

Estamos vivendo realmente um crescimento exponencial da igreja evangélica em solo brasileiro. Somente nas últimas décadas tivemos um aumento de aproximadamente 62%, segundo dados estatísticos.

Eu não quero discutir esse suposto “crescimento” o qual tantos defendem e alardeiam como se fosse algo extremamente positivo em todos os sentidos. Bem, desculpem-me os positivistas, mas eu prefiro olhar as coisas de uma forma mais realista.

Eu diria que é exatamente essa ilusão do crescimento vertiginoso que tem causado tantas tragédias doutrinárias, teológicas e éticas no seio da comunidade cristã. Pois para defender a grande massa que está vindo ao seio do cristianismo, de maneira a não as ofender é  que pastores e pregadores têm vendido um evangelho barato em seus púlpitos, evangelho esse que em nada parece com o Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Serei sincero no que vou dizer: Sou daquele tempo que prima pela qualidade sem levar muito em consideração a quantidade. Lógico que se pudermos unir uma bela quantidade a uma ótima qualidade, maravilha. Mas do contrário, se tiver que escolher entre qualidade e quantidade; eu prefiro logicamente a qualidade.

Do que adianta ter uma congregação com mil membros sem compromisso de santidade, pureza e vida consagrada a Deus? Prefiro uma igreja com cinquenta membros consagrados e ungidos de coração.

É justamente por causa desse fenômeno (o crescimento) que muitos pastores estão barateando a fé e pregando um evangelho materialista, humanista e descompromissado com a adoração ao Deus dos céus.

Confesso que tenho estado estarrecido com algumas “supostas pregações” que ouço em algumas igrejas hoje em dia. Pregações estas que mais parecem uma palestra motivacional com o puro objetivo de massagear o ego de pessoas cujo propósito nas igrejas é tão-somente enriquecer a custa da fé.

Estou assustado eu diria, com a construção de tantas catedrais, mega-templos e replicas do templo de Salomão. Igrejas enormes que comportam grandes multidões, mas vazias de pessoas consagradas, santificadas, cheias do Espírito Santo e com ardente desejo missionário.

Prefiro uma igrejinha de sapê, plantada lá no interior do Brasil, com chão batido de cimento grosso. Igreja cujos pregadores mal conheçam escatologia, hermenêutica e exegese, mas que quando oram os céus se abre, a glória de Deus desce, os milagres acontecem e acima de tudo têm uma vida irrepreensível diante de Deus e da comunidade em que vivem.

Uma igreja assim eu valorizo de coração. Quanto a algumas outras que por ai estão só posso dizer: QUE DEUS TENHA MISERICÓRIA, ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS.

Boa semana a todos,

          João Augusto de Oliveira


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