segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

0 1º Trim. 2014 - Lição 5 - A travessia do Mar Vermelho I


PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2014
UMA JORNADA DE FÉ: A formação do povo de Israel e sua herança espiritual
COMENTARISTA: ANTONIO GILBERTO
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

 Escrito por  Caramuru Afonso Francisco
                                                                                                            
    ESBOÇO Nº 5

    LIÇÃO Nº 5 – A TRAVESSIA DO MAR VERMELHO
                            A travessia do Mar Vermelho simboliza a irreversibilidade da vida nova com Deus.
    INTRODUÇÃO
    - Na sequência do estudo do livro de Êxodo, estudaremos hoje a porção de Ex.12:37 até Ex.15:22, que nos fala da vitória final dos israelitas sobre Faraó e o Egito, com a travessia do Mar Vermelho.
    A travessia do Mar Vermelho simboliza a irreversibilidade da vida nova com Deus.
    I – A PARTIDA DOS FILHOS DE ISRAEL
    - Naquela noite terrível para os egípcios, debaixo da pressão de todo o povo que chorava seus primogênitos, Faraó permite a saída dos filhos de Israel que, já devidamente preparados, apressadamente partem do Egito, sendo, aliás, ainda mais apressados pelos próprios egípcios, que estavam aterrorizados com a perspectiva de que a permanência de Israel lhes ceifasse também a vida (Ex.12:33).
    - Na saída, como vimos na lição anterior, Israel despojou os egípcios, pois estes lhes deram vasos de ouro e de prata, além de vestidos, de modo que Israel não saiu do Egito de mãos vazias, mas devidamente indenizado pelos anos de trabalhos forçados que tiveram de executar durante a opressão (Ex.12:35,36).
    - Ao saírem de Ramessés, onde parece que todo o povo de Israel, ao longo das pragas, foi se ajuntando, cidade onde executavam, há séculos, as suas obras servis (Ex.1:11), que alguns identificam como sendo Aváris, a capital do período hicso (o que reforça a tese de que o Faraó do Êxodo tenha sido Amósis I), capital que foi, posteriormente reconstruída e tornada a capital do Egito por Ramsés II (que também permite se pense tenha sido ele o Faraó do Êxodo).
    OBS: Nada impede, porém, que os israelitas tenham se dirigido para Ramessés ao longo das pragas, como defendem aqueles que entendem que o Faraó do Êxodo tenha sido Amenotepe II, que teria se utilizado dos israelitas nas várias construções que determinou ao longo de seu reinado, ele que tinha grande repugnância pelos não-egípcios que habitavam em seu território.
    Partindo de Ramessés, os israelitas foram para Sucote, região ali próxima, também situada na região do Delta do Nilo. Os israelitas não saíram sozinhos, também a eles se uniram um grupo que as Escrituras identificam como sendo “uma mistura de gente”, que o jornalista judeu-canadense Simcha Jacobivici (1953- ), em seu documentário “O Êxodo decodificado” (Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=jcPAJUIeZJkAcesso em 05 dez. 2013), entende serem gregos que viviam no Egito e eram a base de um intenso comércio entre o Egito e a Grécia, que, diante das pragas, desistiram de ali continuar a viver.

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