sábado, 28 de junho de 2014

0 Quatro razões pelas quais Jesus voltará

 
 
 

Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém. Apocalipse 1:7

Jesus virá a este mundo uma segunda vez. Toda a Bíblia fala-nos veementemente acerca dessa sublime realidade. Ainda que alguns não creiam e outros digam que ele não virá mais (2 Pedro 3.4), sabemos todavia que ele não mente (Números 23.19;Hebreus 6.18) e cumprirá a risca todas as suas promessas, inclusive a de retornar aqui à esta terra novamente.

Fica então uma pergunta que não quer calar: Porque Jesus virá aqui outra vez? Tudo o que Deus faz ele o faz com um propósito é claro, então qual o propósito de Deus ao enviar Senhor Jesus a esta terra uma segunda vez?

1.      Para buscar a sua Igreja que o espera para a redenção final - Antes de ser crucificado, Jesus disse aos discípulos que ele retornaria para levá-los para junto de si mesmo a fim de conduzi-los às moradas preparadas por ele nos céus (João 14.1-3).

Verdade é que existem muitos cristãos atualmente que não mais acreditam nessa realidade, mas também existem centenas de salvos que creem e aguardam ansiosamente este dia glorioso, o dia do retorno de Jesus até as nuvens para nos arrebatar, conforme vaticinou Paulo aos Tessalonicenses (4. 13-18).

Temos também na Igreja aqueles que dizem que creem na volta de Jesus, contudo vivem como se ele nunca fosse voltar, o que constitui uma negação mediante as obras daquilo que dizem com os seus lábios. De nada adianta dizer que crê na volta do Senhor e viver uma vida de pecado, engano falsidade e mentiras.

Conheço muitos que com os lábios proclamam a volta do Mestre, contudo com as suas obras negam-na, pois são prostitutos, idólatras, avarentos, mentirosos, mexeriqueiros, iracundos, detratores etc.

João disse que qualquer que tem esperança da volta de Jesus deve mostra-la em atitudes de santidade e pureza (E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro. 1 João 3:3).

 

2.      Para salvar o remanescente de Israel e assim galardoar a descendência de Abraão – Quando o apóstolo Paulo escreveu a epístola aos romanos ele disse que Deus rejeitou em parte e temporariamente a Israel para entrada da Igreja no plano da salvação, mas que chegaria o tempo em que todos os judeus escolhidos, o remanescente seria salvo (Romanos 9.27).

Israel ocupa um lugar de especial atenção no plano da salvação e ninguém pode tirá-lo. Embora tendo rejeitado temporariamente o Messias (JESUS CRISTO), contudo Deus no tempo determinado os salvará e levará o povo judeu a um arrependimento e conversão. O profeta Zacarias diz que esse evento glorioso acontecerá no momento da segunda vinda de Jesus (Zacarias 12.7; 9.16; 14.4; 6.13; 13.6; Zacarias 14.1-21).

 

3.      Para julgar o mundo e regê-lo como Rei e Senhor – O juízo de Deus sobre esta terra já se inicia durante o período denominado na Bíblia de “Grande Tribulação”, período este que terá início segundo alguns escatologistas logo após a subida da Igreja com Cristo aos céus durante a primeira fase da sua segunda vinda.

Esse período durará sete anos e a terra será assolada pelas pragas e flagelos que Deus enviará sobre ela e sobre os seus moradores, por causa dos pecados e maldades do ser humano.

Logo após esse período então Cristo volta nas nuvens com grande pode e glória para sentar no trono de Davi como Rei de toda a terra juiz que julga e peleja com justiça.

Engano do homem que pensa que vai ficar impune com todos os seus pecados e maldades. Prepare-se pois Deus preparou um dia em que todos os homens serão castigados já nesta terra por seus crimes e maldades e depois padecerão eternamente no “lago de fogo e enxofre” que é a “Segunda Morte”.

 

4.      Para aniquilar a operação dos demônios e colocar a antiga serpente (Satanás) no seu devido lugar – Finalmente cessará a operação dos demônios e do seu líder Satanás. Pelo menos por mil anos o Diabo estará preso e não mais poderá enganar as nações que estão sobre a face da terra. Embora a Bíblia revele que após esses mil anos ele seja solto por um curto espaço de tempo, essa soltura durará pouco e culminará na sua eterna derrocada e condenação final ao lago que arde com fogo e enxofre (Apocalipse 20.1-3; 20.7-10).

A operação dos demônios está aumentando consideravelmente nos últimos dias em que estamos vivendo, dias que antecedem a volta triunfal de Cristo á terra. No entanto essa ação dos demônios durará pouco, pois quando o Senhor voltar nas nuvens com grande poder e glória terminará defitivamente o reinado desses seres diabólicos e destrutivos que tem durante milênios assolado a humanidade e a arrastado ao pecado e condenação.

Somente podemos os juntar ao Espírito Santo e gritar a plenos pulmões “MARANATA” – Ora vem Senhor Jesus.

E quanto a você que lê esta postagem, ainda o aguardas ou já perdeste a fé? A segunda vinda de Cristo será para ti benção ou maldição? Ouve a voz do Espírito que diz: Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Efésios 5:14

Bom domingo e boa semana a todos,

   João Augusto de Oliveira


quinta-feira, 26 de junho de 2014

0 2º Trim. 2014 - Lição 13 - A multiforme sabedoria de Deus I


PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2014
DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS: servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
                                                                                          
 Escrito por  Caramuru Afonso Francisco

ESBOÇO Nº 13
LIÇÃO Nº 13 –  A MULTIFORME SABEDORIA DE DEUS
                                         Os dons espirituais e ministeriais revelam que Deus tem muitas maneiras de agir e que a unidade da Igreja é construída em meio à diversidade.
INTRODUÇÃO
- Na conclusão do estudo dos dons espirituais e ministeriais, analisaremos a multiforme sabedoria de Deus.
Os dons espirituais e ministeriais revelam que Deus tem várias maneiras de agir e que a unidade da Igreja é construída em meio à diversidade.
I – O MISTÉRIO DA IGREJA
- Estamos concluindo este trimestre letivo em que estudamos os dons espirituais e ministeriais. A última lição, consoante a proposta da Casa Publicadora das Assembleias de Deus, é uma lição conclusiva, em que se repisam alguns aspectos estudados durante o trimestre.
- Como o título da lição é “a multiforme sabedoria de Deus”, expressão retirada de Ef.3:10, partiremos do contexto em que esta expressão aparece para, a partir de uma sucinta análise desta passagem bíblica, fazermos a referida conclusão.
- Um dos principais temas da carta de Paulo aos efésios é, precisamente, a Igreja, este povo de Deus surgido na “dispensação da graça de Deus” (Ef.3:1), este povo espiritual que o Senhor levantou para levar a todo o mundo as boas novas da salvação na pessoa de Jesus Cristo, o cumprimento da promessa divina de redenção feita ao primeiro casal no próprio dia da queda, ainda no jardim do Éden (Gn.3:15).
A Igreja era um mistério de Deus. O Senhor, na Sua presciência, já havia determinado que, em Cristo, todas as nações seriam reunidas e novamente entrariam em comunhão com o Senhor.
- Este plano divino, porém, somente começou a ser revelado pelo próprio Jesus na chamada “declaração de Cesareia”, onde, após Pedro ter tido a revelação de que Ele era o Cristo, o Filho de Deus vivo, o Senhor, então, anunciou que edificaria a Sua Igreja e as portas do inferno não prevaleceriam contra ela, bem como que a Igreja teria o “poder das chaves” (Mt.16:17-19).

domingo, 22 de junho de 2014

0 Cristãos ou frequentadores de Igreja? Qual dos dois você é?



Temos um número de crentes nas igrejas hoje em dia considerável, segundo diversas pesquisas, incluindo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Isso soa positivo em jornais e revistas cristãos na atualidade, pois têm até pastores de igrejas que em suas prédicas costumam evocar esses números para mostrar o crescimento exorbitante da “Igreja Evangélica Brasileira”.

Lógico que o meu intuito com essa postagem não é desacreditar, muito menos achincalhar uma pesquisa séria e que traz em seu bojo muito de positivo, verdade seja dita. No entanto esse positivismo em torno dessa pesquisa ao mesmo tempo em que alegra também preocupa, acredito que todo cristãos que usa um pouco o cérebro vai concordar comigo, senão vejamos.

Com essa explosão do crescimento (que alguns preferem chamar de inchaço) nos deparamos com uma dura realidade: “A igreja encheu-se de crentes sinceros e ao mesmo tempo de frequentadores”.

Nem todos os que estão nas igrejas hoje em dia são cristãos, pois uma massa esmagadora não passam de frequentadores. Pessoas que estão ali (na Igreja) mas não são dali. Estão apenas ocupando espaço com alguma coisa, mas não têm nenhum compromisso com Deus e com as suas lideranças.

·         O cristão é temente a Deus; o frequentador de Igreja é um mero expectador sem nenhum compromisso.

·         O cristão é alguém que segue a Cristo independente de receber bênçãos financeiras ou não; o frequentador é aquele que vai a igreja somente se lhe for oferecido algum benefício.


·         O cristão é alguém que tem prazer em ser parecido com Cristo; o expectador é alguém que somente é cristão enquanto está no meio do povo de Deus, mas quando ele está no meio ímpio assemelha-se a este.

·         O cristão é alguém que vai a Igreja no domingo à noite “adorar a Deus”; O frequentador de igreja vai à igreja somente em busca de receber bênçãos e benesses.

·         O cristão é alguém que busca na Bíblia a vontade de Deus e procura obedecê-la; o frequentador de Igreja é um rebelde, desobediente e pecador inveterado disfarçado de cristão.

Em outras palavras o frequentador de Igreja é semelhante a uma flor artificial que olhando para ela parece verdadeira, tem até cheiro, mas quando nos aproximamos um pouco mais, percebemos que a abelha (símbolo do Espírito Santo) dela não se aproxima, pois nela (flor) não existe néctar (unção do Espírito), mas que são vazios e secos por dentro.

Após ler essa postagem decida se você é “cristão ou frequentador de Igreja”, a decisão é sua.

Boa semana a todos,

               João Augusto de Oliveira






domingo, 15 de junho de 2014

0 2º Trim. 2014 - Lição 12 - O diaconato



PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2014
DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS: servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

 Escrito por  Caramuru Afonso Francisco                                                                                                  

ESBOÇO Nº 12
LIÇÃO Nº 12 –  O DIACONATO
                                         O diácono é um homem espiritual que é escolhido pelo Senhor para servir na igreja local, notadamente em assuntos de ordem material.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo das funções eclesiásticas, estudaremos a função de diácono.
O diácono é um homem espiritual que é escolhido pelo Senhor para servir na igreja local, notadamente em assuntos de ordem material.
I – A INSTITUIÇÃO DO DIACONATO
- No estudo dos dons ministeriais, passamos, desde a lição anterior, a analisar as “funções eclesiásticas”, ou seja, as posições sociais na igreja local mediante as quais se exercem os dons ministeriais com reconhecimento de todos os membros daquele grupo social.
- Conforme já visto, duas são as funções eclesiásticas na igreja local: presbíteros e diáconos (Fp.1:1). Já tendo estudado a função de presbítero, passaremos a analisar a função de diácono.
O diaconato surgiu na primeira igreja local, a igreja de Jerusalém, conforme é relatado no capítulo 6 de Atos dos Apóstolos.
- A igreja de Jerusalém vivia sob a direção dos apóstolos e havia um grande avivamento espiritual, com uma intensa evangelização que fez com que crescesse o número de discípulos daquela igreja.
- Os crentes em Jerusalém viviam uma perspectiva de que o Senhor Jesus retornaria a qualquer momento, pois aguardavam “os tempos da restauração de tudo” (At.3:21), estando vívida na mente dos discípulos a perspectiva da restauração do reino de Israel, ocasião que o Senhor não havia mencionado quando se daria (At.1:6,7).
- Por isso, os crentes, tendo recebido a salvação em Cristo Jesus, passaram a se desfazer de seus bens, pois entendiam iminente a volta do Salvador, passando a ter tudo em comum (At.2:44,45), o que fez com que a sobrevivência destas pessoas passasse a ser uma função da própria igreja, já que os recursos econômico-financeiros eram entregues aos apóstolos, após a venda das propriedades (At.4:34).

- Isto fez com que os apóstolos tivessem de dedicar algum tempo para a questão da distribuição dos recursos existentes para o sustento dos crentes, como também para que fossem, também, sustentadas as viúvas que, quando se tornavam cristãs, deveriam ser igualmente mantidas, já que, com a adesão à fé, estavam elas notoriamente apartadas das sinagogas, que, via de regra, eram as responsáveis pelo seu sustento, dentro dos parâmetros ditados pela lei de Moisés.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

0 O que é apostasia?



A enciclopédia “International Standard Bible” e a “Pequena Enciclopédia Bíblica” de Boyer corroboram no seguinte sobre a temática:
 Apostasia: (η αποστασια, he apostasía, “um desvio de”): ou seja, uma queda, uma retirada, uma deserção. Não encontrado nas versões da Bíblia em Inglês, mas utilizado duas vezes no Novo Testamento, no grego original, para exprimir o abandono da fé. Paulo foi falsamente acusado de ensinar os judeus uma apostasia contra Moisés (Atos 21:21), ele previu a grande apostasia do cristianismo, anunciada por Jesus (Mateus 24:10-12), o que precederia o “dia do Senhor” (2 Tessalonicenses 2:2) . Apostasia, não no nome, mas na verdade, possui uma reprovarão mordaz na epístola de Judas, por exemplo, a apostasia dos anjos (Judas 1:6). Anunciada, com advertências, como certeza de que abundam nos últimos dias (1 Timóteo 4:1-3; 2 Tessalonicenses 2: 3; 2 Pedro 3:17). Causas da: perseguição (Mateus 24:9, 10); falsos professores (Mateus 24:11); tentação (Lucas 8:13); secularismo mundano (2Timóteo 4:4); defeituoso conhecimento de Cristo (1 João 2:19); colapso moral (Hebreus 6:4-6); abandono da adoração e vida espiritual (Hebreus 10:25-31); incredulidade (Hebreus 3:12). Exemplos Bíblicos: Saul (1 Samuel 15:11); Amazias (2Crônicas 25:14, 27); muitos discípulos (João 6:66); Himeneus e Alexandre (1 Timóteo 1:19, 1Timóteo 1:20); Demas (2 Timóteo 4:10). Para mais ver ilustrações nesse caso Deuteronômio 13: 13; Zacarias 1 :4-6; Gálatas 5: 4; 2 Pedro 2: 20, 21.
“Abandono de Yahweh” era a característica do retorno ao pecado do povo eleito, sobretudo no seu contacto com as idólatras nações. É constituído seu supremo perigo nacional. A tendência apareceu em seus primeiros dias na história, como visto em abundância de avisos e proibições das leis de Moisés (Êxodo 20:3, 4, 23; 6:14; Deuteronômio 11:16). As consequências da temerosa apostasia religiosa e moral aparecem nas maldições pronunciadas contra este pecado, no monte Ebal, pelos representantes de seis das tribos de Israel, eleitos por Moisés (Deuteronômio 27:13-26; 28:15-68). Então exausto estava o coração de Israel, mesmo nos anos imediatamente seguintes à emancipação nacional, no deserto, que Josué achou necessário voltar a promessa de toda a nação para um novo voto de fidelidade a Yahweh e à sua aliança original antes de serem autorizados a entrar na Terra Prometida (Josué 24:1-28). Infidelidade a este pacto eliminaria as perspectivas da nação do crescimento durante a época dos juízes (Juízes 2:11-15; 10:6, 10:10, 10:13; 1 Samuel 12:10). Foi a causa prolífica e cada vez mais má, cívica e moral, desde os dias de Salomão até o cativeiro Assírio e Babilônico. Muitos dos reis do reino apostada dividido, levando as pessoas, como no caso de Roboão, para as formas asquerosas de idolatria e imoralidade (1 Reis 14 :22-24; 2 Crônicas 12:1).
Conspícuos exemplos de tais apostasias régias são de Jeroboão (1 Reis 12:28-32); Acabe (1 Reis 16:30-33); Acazias (1 Reis 22:51-53); Jeorão (2 Crônicas 21:6, 10, 21:12-15); Acaz (2 Crônicas 28:1-4); Manassés (2 Crônicas 33:1-9); Amom (2 Crônicas 33:22). A profecia surgiu como um imperativo Divino para protestar contras com esta tendência histórica de deserção da religião de Yahweh.
No grego clássico, apostasia significava revolta de um comandante militar. Na Igreja Católica Romana, denota abandono das ordens religiosas; renúncia da autoridade eclesiástica; defecção da fé… Um apóstata da defecção da fé pode ser intelectual, como no caso de Ernst Haeckel, que, devido à sua filosofia materialista, publica e formalmente renunciou o Cristianismo e a Igreja, ou ele pode ser moral e espiritual, como aconteceu com Judas, que, pela imunda ganância traiu seu Senhor.

http://www.cacp.org.br/o-que-e-apostasia/


terça-feira, 10 de junho de 2014

0 A Igreja deve viver e falar a verdade



Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz (João 18:37)

O que é a verdade? Foi a pergunta de Pilatos a Jesus no versículo seguinte, mas ao invés de dar uma resposta Jesus ficou em silêncio. Ele poderia muito bem ter dito assim como disse aos discípulos em João 14.6 “Eu sou... a verdade”.

Segundo o dicionário da Língua Portuguesa, a palavra verdade significa: “Qualidade do que é verdadeiro, exatidão, autenticidade etc.”

Nós como servos de Jesus e seus seguidores e por isso devemos andar, praticar e falar a verdade (Efésios 4.25). É inadmissível ao cristão viver uma vida de mentiras, sejam essas grandes ou pequenas.

Se é inadmissível viver e falar mentiras, muito mais ainda o é quando trata-se de “pregar a Palavra de Deus”. Não consigo entender como existem algumas pessoas que sobem ao púlpito e ao invés de abrirem suas Bíblia e entregar a mensagem verdadeira e pura de Deus à Igreja, ficam bajulando e procurando subterfúgios para esconder a verdade.

Toda a palavra de Deus é verdadeira e devemos como embaixadores dele pregá-la com amor e sinceridade, mesmo que isso nos custe a própria vida, sob pena de omitindo-a ou falsificando-a, sermos condenados por ela quando o Justo Juiz sentar no Trono para julgar a Igreja.

No afã de arrebanhar membros muitas Igrejas e pregadores estão usando estratégias desonestas e antibíblicas, omitindo a verdade para não espantar o povo, não sabendo que com isso estão condenando-se a si mesmos e tornando não só a eles, mas àqueles que estão arrebanhando, dignos de reprovação e condenação, pois Deus não negocia a sua Palavra e a sua Verdade com ninguém.

É normal (entre aspas) entrarmos em várias Igrejas hoje em dia e ouvirmos pregações destituídas da cruz, da salvação, do arrependimento etc. no lugar destas ouvimos mensagens de prosperidade, curas sem limites, ordens a Deus, quebra de maldições hereditárias e até regressões ao passado para quebrar algumas dessas maldições.

Tenho a impressão que Deus está “enojado” com essa situação a ponto de vomitar a maior parte de nós (CRISTÃOS) da sua boca; se ele não fez isso ainda é porque o sangue de Jesus tem nos protegido e muito. Mas, não abusemos, pois como dizia Jonathan Edwards “Somos pecadores nas mãos de um Deus irado”.

Boa semana a todos,

         João Augusto



domingo, 8 de junho de 2014

0 2º Trim. 2014 - O presbítero, bispo ou ancião I


PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2014: servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP


                                                                                                     
ESBOÇO Nº 11

LIÇÃO Nº 11 –  O PRESBÍTERO, BISPO OU ANCIÃO
                                          O presbítero, bispo ou ancião é uma atividade tipicamente pastoral na igreja local.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo dos dons ministeriais, passaremos a estudar as funções eclesiásticas, começando pela de presbítero, bispo ou ancião.
O presbítero, bispo ou ancião é uma atividade tipicamente pastoral na igreja local.
I – AS FUNÇÕES ECLESIÁSTICAS
- Após termos estudado a respeito dos dons ministeriais, vamos, nas duas próximas lições, analisar as chamadas “funções eclesiásticas”, ou seja, as funções estabelecidas na igreja local, que são as funções de presbíteros e de diáconos.
- O saudoso pastor Severino Pedro da Silva (1946-2013) considerava que a Igreja possui “sete colunas”, consoante nos dá conta Salomão em Provérbios 9:1, onde se verifica que a “casa da Sabedoria”, ou seja, a Igreja do Senhor Jesus Cristo (Hb.3:3), tem sete colunas, que são os cinco dons ministeriais (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres) e as duas “funções eclesiásticas”, a saber, os presbíteros e os diáconos.
Para entendermos o papel das “funções eclesiásticas”, torna-se necessário rememorar os dois conceitos de “igreja”.
- A palavra “igreja” surge, pela vez primeira, nas Escrituras, no evangelho segundo Mateus (Mt.16:18), quando é declarada pelo próprio Jesus que, assim, revela o “mistério de Cristo”, como o apóstolo Paulo chamou a “igreja” na epístola aos efésios. É a palavra grega “ekklesia” (εκκλησια), cujo significado é “reunidos para fora”, “chamados para fora”. A palavra “ekklesia”, porém, já havia sido utilizada na Versão Grega do Antigo Testamento (a chamada Septuaginta) para traduzir a palavra hebraica “qahal”(קָהָל), que as nossas versões em língua portuguesa costumam registrar como “congregação”, nome pelo qual era conhecida a reunião do povo de Israel, principalmente no tempo da peregrinação no deserto, quando Moisés costumava chamar todo o povo para algumas reuniões solenes à frente do tabernáculo que, por isso mesmo, era denominada de “tenda da congregação” (Nm.10:1-3).
- Notamos, pois, de início, que a palavra “igreja” fala de uma “reunião”, ou seja, um grupo de pessoas. Igreja não é um indivíduo, não é uma pessoa solitária, mas, sim, um grupo de pessoas, um conjunto de pessoas. Desta forma, ficamos sabendo, já pela etimologia da palavra, que a salvação proporcionada por Jesus Cristo cria um novo grupo de pessoas, um novo povo. Não se pode, pois, biblicamente falando, ser salvo e permanecer isolado, solitário na vida sobre a face da Terra. Este novo povo, esta “igreja”, vem, portanto, realizar, concretizar aquilo que Israel, a “propriedade peculiar de Deus dentre todos os povos” (Ex.19:5,6) era apenas uma figura, um símbolo, uma sombra (Hb.10:1).
- Mas “igreja” não é apenas uma “reunião”, mas é o conjunto dos “reunidos para fora”, ou seja, daqueles que foram chamados, convocados, para sair do lugar onde estavam, da sua habitação, como, aliás, acontecia toda vez que Moisés tocava as duas trombetas de prata no deserto, sinal de que todo o povo deveria sair das suas habitações e comparecer até a frente do tabernáculo. A “igreja”, pois, não é um povo que se formou por vontade própria, mas que foi resultado de um chamado, de uma ação divina. Por isso, Jesus diz que edificaria a Sua igreja e o apóstolo Paulo a denomina de “lavoura de Deus” e “edifício de Deus” (I Co.3:9). A igreja não é uma criação humana, mas, sim, divina, é algo que se construiu pela vontade do Senhor. É uma “reunião” que não é obra de homem algum, mas do próprio Deus.

- A igreja não é uma reunião a esmo, sem propósito nem tampouco lugar. A igreja é o conjunto dos “reunidos para fora”, ou seja, é um povo que está “fora”, que se encontra em um lugar distinto e diferente do dos demais povos. Ora, sabemos que a humanidade, por causa do pecado, encontra-se longe de Deus (Pv.15:29; Is.46:12; Mc.7:6), mas, quando aceita o chamado do Senhor, crendo em Jesus como seu único e suficiente Senhor e Salvador, pelo sangue de Cristo deixa de ficar longe e passa a estar perto do Senhor (Dt.30:14; Sl.145:18; At.2:39; Ef.2:13,14). Por isso, a igreja é formada por aqueles que estão “fora” do pecado, “fora” do mundo, “fora” das trevas. Há, portanto, uma verdadeira oposição entre a “igreja” e o “mundo”.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

0 Deus habita num determinado templo?




2 CRÔNICAS 7.12ss- Deus habita num determinado templo?
PROBLEMA: Deus disse a Salomão: “Ouvi a tua oração, e escolhi para mim este lugar para casa do sacrifício” (v. 12). Disse também: “para que nela esteja o meu nome perpetuamente” (v. 16). Contudo, o próprio Salomão nadedicação do templo orou reconhecendo que Deus não poderia habitar no templo “Eís que os céus, e até o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que eu edifiquei” (1Rs 8:27).
Outros textos de igual forma afirmam que Deus “não habita em santuários feitos por mãos humanas” (At 17:24; cf. Is 66:1).
SOLUÇÃO: Deve-se observar, antes de mais nada, que na verdade Deus não prometeu a Salomão que “habitaria” naquele templo. Ele disse apenas tê-lo escolhido como uma “casa de sacrifício” (2 Cr 7:12), onde o seu “nome” estaria perpetuamente (v. 16).
Além disso, quando a Bíblia fala que Deus está em alguma coisa, isso não quer dizer que a sua natureza infinita possa ser contida (1 Rs 8:27) por tal coisa, mas simplesmente que ele se faz presente ali de uma maneira especial, para abençoar ou para manifestar-se ao seu povo. Geral­mente isso era expresso na forma de uma teofania (Is 6:1), ou como uma nuvem de glória (Êx 40:34). Mas de forma alguma o Deus transcendente das Escrituras pode ser compreendido pelas paredes de qualquer edifício construído pelo homem (cf. Is 40:21-22).
Extraído do livro MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia. Norman Geisler – Thomas Howe.

http://www.cacp.org.br/deus-habita-num-determinado-templo/

segunda-feira, 2 de junho de 2014

0 LIÇÃO Nº 10 – O MINISTÉRIO DE MESTRE OU DOUTOR



PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2014
DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS: servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

                                                                               


ESBOÇO Nº 10
LIÇÃO Nº 10 –  O MINISTÉRIO DE MESTRE OU DOUTOR
                                          O mestre é aquele que foi escolhido pelo Senhor para promover o discipulado contínuo dos servos de Cristo Jesus.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo dos dons ministeriais, estudaremos o ministério de mestre ou doutor.
O mestre é aquele que foi escolhido pelo Senhor para promover o discipulado contínuo dos servos de Cristo Jesus.
I – A TAREFA DA IGREJA DE ENSINAR AS NAÇÕES
- Continuando o estudo dons ministeriais, estudaremos hoje o ministério de mestre ou doutor, o último dos dons elencados pelo apóstolo Paulo em Ef.4:11 e cujo papel é fundamental para se completar a tarefa da edificação do corpo de Cristo em amor, a missão de aperfeiçoamento dos santos.
- Conforme já temos dito ao longo destas lições em que estamos a tratar dos chamados “cinco dons”, o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo segue precisamente a ordem da relação trazida por Paulo, que não é casual ou aleatória.
- A edificação do corpo de Cristo começou com o trabalho dos apóstolos e dos profetas, que são os fundamentos do edifício de Deus (Ef.2:20), amplia-se com o trabalho do evangelista e prossegue com o trabalho do pastor e do mestre, que permitem que o edifício cresça de forma inabalável, alcançando, assim, o limite de varão perfeito, da estatura completa de Cristo.
A tarefa da evangelização, que foi analisada na lição 8, está posta ao lado de uma outra atividade, a saber: o ensino. Ao Se dirigir aos Seus discípulos, o Senhor Jesus disse que eles deveriam ir e “ensinar todas as nações”, expressão esta que, em algumas versões, é traduzida por “fazei discípulos” ou “façam discípulos” (como na NVI), que é, mesmo, a tradução mais adequada para o verbo grego “matheteusate” (μαθητεύσατε), que se encontra no original.
- Não basta, portanto, que a Igreja pregue o Evangelho, ou seja, proclame a Palavra de Deus, mas é preciso, também, que a Igreja “ensine as nações”, “faça discípulos”, cuidado este que era patente nos tempos apostólicos, a ponto de os apóstolos terem chamado para si esta tarefa, considerando, inclusive, não ser razoável deixar de se dedicar à oração e ao ensino da Palavra (At.6:2,4), sem falar no zelo de Barnabé com relação à primeira igreja gentílica, a de Antioquia (At.11:25,26) e dos conselhos que Paulo dá a Timóteo no sentido de jamais se descuidar com o ensino junto aos crentes (I Tm.4:12-16).

 

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