segunda-feira, 29 de setembro de 2014

0 Três sinais de que “sua vida espiritual” corre PERIGO!



Acredito na espiritualidade humana, sim, acredito piamente que o ser humano transcende a parte material e têm nele uma parte imaterial chamada “alma e espírito” (interpretação tricotomista).

Essa parte imaterial é responsável pelo nosso contato com Deus, nosso Criador. Quando ela está ativa sentimos a necessidade de buscar a Deus e fazer-lhe a vontade, mas quando por alguma razão essa partícula espiritual está enferma ou morre, perdemos então o desejo de adorar e servir ao Criador e corremos assim um grande risco, colocando assim em cheque a nossa própria salvação. Citarei nessa reflexão três sinais que apontam que a sua vida espiritual está em risco. Se você detectar algum destes ou os três em sua vida, pelo amor de Deus corra aos pés da cruz de Cristo imediatamente, antes que seja tarde demais.

1.    Perda do desejo de ir à Igreja – Sei muito bem que a Igreja não é perfeita e nem o pode ser. Lembro-me das palavras de um certo pensador cristão que dizia: “A igreja é o testemunho do amor e misericórdia de Deus em meio aos erros e falhas humanas”. Sendo assim você nunca encontrará uma igreja sem problemas, isso somente encontrará nos céus.

Mas, não obstante os erros e falas da igreja, ela ainda é a igreja de Cristo, a coluna e firmeza da verdade, ou seja, a congregação dos santos (Romanos 15.25) e nela nós precisamos estar, reunidos com os irmãos para adorar e cultuar a Deus (Hebreus 10.25). Quando o crente pode estar na casa de Deus, mas não vai é sinal de que alguma coisa está errada. O salmista Davi dizia que para ele era um imenso prazer estar continuamente a CASA DO SENHOR (Salmos 122.1; 134.1;84.10).

2.    Perda da vontade de ler a Bíblia – Fico pasmo e apaixonado pela expressão do salmista quando diz: “Oh! quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia”. Salmos 119:97

Não consigo entender como um crente salvo em Cristo e que diz caminhar para o céu não ter prazer em ler a Bíblia diariamente. E o pior é que tem muitos que não suportam a leitura da Bíblia porque a consideram ultrapassada. A marca do salvo é procurar fazer a vontade de Deus, mas como fazer a vontade de Deus se não se sabe qual é? E como saber a vontade de Deus senão através da leitura diária da sua PALAVRA?

A Bíblia é uma carta aberta de Deus aos homens e aquele que diz que está nEle tem prazer em ler essa carta de amor de seu pai. Quando isso não acontece CUIDADO! Alguma coisa pode estar errada.

3.    Perda do desejo de orar – A oração é a respiração da alma. Dizia um pensador cristão (Billy Graham). “O Diabo ri de nossa sabedoria e zomba de nossas pregações, mas treme diante das nossas orações”.

Mas hoje em dia algumas pessoas perderam completamente o desejo de dobrar os joelhos e fazer uma oração. Querem receber vitória, mas desde que não precisem orar. Querem o poder de Deus, mas não querem pagar o preço.

Se você não tem mais o desejo de orar por sua família, sua cidade, seu país, o mundo que sofre sua própria vida espiritual etc. TOME CUIDADO! Algo pode estar errado.

CONCLUSÃO – Se você leu esta reflexão e reconhece que Deus falou com você, então corra aos pés de Jesus, pois ele diz: Vinde a mim todos os que estais casados e oprimidos e eu vos aliviarei (Mateus 11.28).

  Boa semana a todos,

       João Augusto de Oliveira

domingo, 28 de setembro de 2014

0 Tg 5.19-20: alguém pode se desviar da verdade?



"Meus irmãos, se algum de vocês se desviar da verdade e alguém o trouxer de volta, saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados” (Tiago 5.19,20)
As palavras acima de Tiago dificilmente podem ser bem compreendidas dentro do prisma calvinista de que é impossível perder a salvação. Isso porque ele está falando de uma pessoa salva, que estava na verdade, no caminho, pois apenas alguém que está trilhando o caminho pode se “desviar” dele. Nenhum descrente ou não-regenerado está trilhando o caminho da salvação, e, consequentemente, nenhum deles pode se “desviar” de um caminho no qual nunca esteve. Se ele se desviou da verdade, é porque antes cria na verdade, que é Jesus Cristo.
Mas a continuação do verso nos mostra que tal pessoa desviada deixa o caminho. Se ela precisa ser trazida de volta ao caminho, é porque o deixou neste desvio. E, fora do caminho, não há salvação. O texto também mostra que, se uma pessoa a converter novamente ao caminho, salvará uma alma da morte, o que mostra claramente que tal pessoa desviada teria a morte eterna como destino final caso não houvesse ninguém que a trouxesse de volta ao caminho. A perseverança é nitidamente condicional e a possibilidade de apostasia total é real.
Isso tudo demonstra que é possível que alguém que hoje está no caminho venha a deixá-lo, ficando de fora e perecendo para sempre. Para os calvinistas, alguém que se perde nunca foi um crente verdadeiro; consequentemente, nunca esteve no caminho. Para a Bíblia, é possível se desviar do caminho uma vez que já se esteve nele. Para os calvinistas, alguém que está no caminho pode apenas “tropeçar”, mas nunca cair definitivamente, nunca se desviar ao ponto de perder a salvação. Para a Bíblia, esse que se desvia corre o risco de morrer eternamente, caso ninguém o convença de voltar à fé. São conceitos diametralmente opostos.
Extraído do livro “Calvinismo X Arminianismo: quem está com a razão?”, cedido pela comunidade de arminianos do Facebook
http://www.cacp.org.br/tg-5-19-20-alguem-pode-se-desviar-da-verdade/

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

0 O arrependimento é necessário para a salvação




Na Bíblia vemos inúmeros convites gerais ao arrependimento, tais como:
“O Espírito e a noiva dizem: Vem. Aquele que ouve diga: Vem. Aquele que tem sede, venha, e quem quiser receba de graça a água da vida” (Apocalipse 22.17)
“E dizendo: O tempo está cumprido, e é chegado o reino de Deus. Arrependei-vos, e crede no evangelho” (Marcos 1.15)
“Convertei-vos a mim e eu me converterei a vós” (Zacarias 1.3)
“Pois assim diz o Senhor à casa de Israel: Buscai-me, e vivei” (Amós 5.4)
“Buscai o bem, e não o mal, para que vivais; e assim o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará convosco, como dizeis” (Amós 5.14)
“Buscai ao Senhor e a sua força; buscai a sua face continuamente” (1ª Crônicas 16.11)
Mas aquele que é provavelmente o texto mais preciso acerca disso e que proclama a universalidade do arrependimento é o texto de Atos 17.30, que diz:
“Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens, que todos, em toda a parte, se arrependam” (Atos 17.30)
Como Wesley observa, este texto diz respeito a “todo homem, em todo lugar, sem qualquer exceção, tanto ao lugar quanto à pessoa”[1]. Mas como “todos, em toda a parte”, se arrependerão se não lhes é dada sequer uma oportunidade de crer? Se eles já foram de antemão predestinados ao inferno, eles não poderão se arrepender de jeito nenhum, ou senão o decreto divino a respeito deles seria anulado. No calvinismo, quem Deus não elegeu arbitrariamente antes da fundação do mundo não pode se arrepender e crer. Ele não tem uma chance, nunca terá uma oportunidade real. Chamar todos ao arrependimento, incluindo os milhares de não-eleitos, é vão.
É difícil entender Tiago dizendo para que os pecadores: “limpem as mãos; e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração” (Tg 4.8), a não ser que ele pensasse que fosse realmente possível que o pecador limpasse suas mãos e purificasse seu coração.
Deus certa vez disse:
“Irei para meu lugar, até que ponham no coração e busquem minha face” (Oseias 5.15)
Qual a razão para Deus se afastar e só decidir voltar depois do arrependimento a não ser que este arrependimento fosse possível? Se ele não era, tudo não passou de um teatro aqui. Deus se afastou por causa de pecados que ele predeterminou que acontecessem, e não voltaria mais até que ele decretasse o arrependimento. Em outras palavras, Deus os abandona e volta para eles não em função de escolhas humanas, mas de decretos divinos.
Porém, a Bíblia sempre ensina que o arrependimento é possível para todos os pecadores. Deus disse:
“Não falei em segredo, nem em lugar algum escuro da terra; não disse à descendência de Jacó: Buscai-me em vão; eu sou o Senhor, que falo a justiça, e anuncio coisas retas” (Isaías 45.19)
O chamado de Deus, como ele mesmo diz, não é em vão. Seria absurda uma declaração dessas caso fosse impossível que muitas pessoas aceitassem este chamado, porque teoricamente já estariam predestinadas ao inferno. Este chamado seria obviamente “vão” para elas. Não valeria nada, da mesma forma que de nada adianta tentar falar aos ouvidos de um surdo, ou gesticular diante de um cego. Completamente vão.
Deus também disse:
“Este mandamento que hoje te prescrevo não é obscuro, nem posto ao longe, nem situado no céu, mas está junto de ti, em tua boca e em teu coração, para que o cumpras” (Deuteronômio 30.11-14)
A linguagem passa a ideia de que o cumprimento da vontade de Deus, que inclui o arrependimento para a salvação, não é algo distante, difícil de ser colocado em prática, muito menos impossível. É algo que meramente necessita de uma boca para falar e de um coração para crer. É um arrependimento perto e possível para todos, e não um arrependimento distante e impossível para muitos. Devemos mais uma vez lembrar que chamados como estes são gerais, incluindo aos que se perderam, como todo o contexto aponta. Deus não estava falando apenas com os “eleitos”, com uma pequena parcela dentre o povo, mas com todo o povo.
Infelizmente, Calvino mais uma vez se distanciou dos ensinamentos bíblicos neste ponto e tentou conciliar sua teologia com a Bíblia através de malabarismos lógicos que nada mais eram senão vãs tentativas de negar o óbvio. Ele chegou até mesmo a dizer que “por estas injunções, ‘se quiserdes’, ‘se ouvirdes’, o Senhor não nos atribui a livre capacidade de querer ou ouvir”[2], e que “mediante a pregação exterior, são todos chamados ao arrependimento e à fé, entretanto, nem a todos é dado o espírito de arrependimento e fé”[3].
Ele não compreendia que sua própria lógica tornava o chamado inútil e a impossibilitava a correspondência ao convite do arrependimento. Ele até mesmo negava que Deus deseja a salvação de todos, contrariando o óbvio ensinamento bíblico que permeia o Antigo (Ez.18:23; 18:32; 33:11) e o Novo (2Pe.3:9;1Tm.2:3,4) Testamento. Ele disse:
“Junto aos habitantes de Nínive e de Sodoma, segundo o testemunho de Cristo, a pregação do evangelho e os milagres teriam produzido mais fruto que na Judéia. Se Deus quer que todos venham a ser salvos, como acontece, pois, que aos míseros, que mais preparados estariam para receber a graça, ele não abra a porta do arrependimento?”[4]
Ele não apenas faz violência aos textos bíblicos que claramente dizem que Deus deseja a salvação de todos, como também faz adivinhação ao presumir que a oportunidade de arrependimento não existia para os habitantes de Nínive e Sodoma. A porta do arrependimento tanto se abriu para Nínive que muitos dali foram salvos com a pregação de Jonas (Jn.3:10), e a razão pela qual o mesmo não aconteceu com Sodoma foi pela desobediência dos próprios sodomitas, e não por negligência divina. Só porque o evangelho daria mais frutos em Nínive e Sodoma do que teve na Judeia não significa que os ninivitas e sodomitas não tiveram uma chance, significa apenas que os judeus rejeitaram a deles.
Por incrível que pareça, este absurdo calvinista desperta a fúria inclusive de outros calvinistas. Spurgeon, um dos mais famosos, se colocou fortemente contra Calvino nesta questão e negou veementemente que o Senhor não procurasse a salvação de alguém que não foi salvo. Ele disse:
“E com amor divino Ele o corteja como um pai corteja seu filho, estendendo Suas mãos e clamando: ‘Tornai-vos para mim, tornai-vos para mim’. ‘Não’, diz um doutrinário. ‘Deus nunca convida todos os homens a tornarem-se para Ele, mas somente alguns indivíduos’. Pare, senhor! Isto é tudo o que você sabe. Nunca leu sobre a parábola aonde é dito: ‘Meus bois e cevados já estão mortos, e tudo já está pronto; vinde às bodas’. E os que foram convidados não quiseram ir. E nunca leu que todos começaram a dar desculpas e foram punidos porque não aceitaram o convite? Então se os convites não são feitos para todos, mas somente para quem iria aceitá-lo, como esta parábola pode ser real?”[5]
Ele também rejeitava a tese de Calvino, na qual Deus não estende suas mãos a um não-eleito. Contra isso, ele escreveu:
“É provável que o Senhor continue estendendo Suas mãos até que seus cabelos fiquem grisalhos, ainda convidando-o continuamente – e talvez quando estiver beirando a morte Ele ainda dirá: ‘Vinde a mim, vinde a mim’. Se porém você ainda insistir em endurecer seu coração, se ainda rejeitar Jesus, eu imploro-lhe que não permita que nada o faça imaginar que continuará sem punição!”[6]
Spurgeon tanto sabia das consequências de suas declarações que naquele mesmo sermão afirmou que muitos ali iriam acusá-lo de ensinar o Arminianismo, mas preferia contradizer seu próprio sistema de crenças (calvinismo) do que contradizer a Bíblia. Logicamente, Armínio também rejeitou essa crença de Calvino, que impossibilita o arrependimento a um não-eleito. Ele disse que “isto imputa hipocrisia a Deus, como se, em Sua exortação à fé voltada para tais, Ele exige que estes creiam em Cristo, a quem, entretanto, Ele não propôs como Salvador deles”[7].
Ele também declarou:
“Eu gostaria que me explicassem como Deus pode, de fato, sinceramente desejar que alguém creia em Cristo, a quem Ele deseja que esteja apartado de Cristo, e a quem Ele decretou negar as ajudas necessárias à fé; pois isso não é desejar a conversão de ninguém”[8]
Wesley também exclamava dizendo que “não posso crer que haja uma alma na terra que não tenha, nem nunca tenha tido, a possibilidade de escapar da condenação eterna”[9]. Norman Geisler, embora se autodenomine “calvinista moderado”[10], é bem arminiano nesta questão. Ele diz que “seria tanto fraudulento quanto absurdo para Deus ordenar a todos que se arrependam, se não providenciou salvação para todos”[11]. Ele também defende vigorosamente que existe oportunidade de salvação para todos, dizendo:
“A oportunidade de se arrepender é um dom de Deus. Ele graciosamente concede-nos a oportunidade de voltar de nossos pecados, mas o arrependimento cabe a nós. Deus não irá se arrepender por nós. O arrependimento é um ato de nossa vontade, apoiado e encorajado pela graça”[12]
Contra a tese calvinista de que o “dever” se arrepender não implica em “poder” se arrepender, ele afirma[13]:
“O calvinista extremado crê que dever não implica poder. A responsabilidade não implica capacidade de responder. Mas, se é assim, por que deveria me sentir responsável? Por que deveria me preocupar quando seguir determinado caminho está fora de meu controle?”[14]
É também somente pela possibilidade de crer que um descrente pode ser justamente condenado por descrer, e apenas porque ele teve a possibilidade de se arrepender que ele pode ser acusado por sua rejeição ao arrependimento. O calvinismo, se levado às suas consequências lógicas, anula a justiça de Deus e a responsabilidade do homem. Mas há ainda um outro elemento importante que eles afogam no caráter divino para defenderem suas teorias. Iremos analisá-lo agora.
[1] WESLEY, John. Graça Livre, XI.
[2] Institutas,2.5.10.
[3] Institutas, 3.22.10.
[4] Institutas, 3.24.15.
[5] SPURGEON, Charles H, Sermão sobre: “A Soberana Graça de Deus e a Responsabilidade do Homem”.
[6] SPURGEON, Charles H, Sermão sobre: “A Soberana Graça de Deus e a Responsabilidade do Homem”.
[7] ARMINIUS, “Examination of Dr. Perkins’s Pamphlet on Predestination”, Works, v. 3, p. 313.
[8] ARMINIUS, “Examination of Dr. Perkins’s Pamphlet on Predestination”, Works, v. 3, p. 320.
[9] Wesley, John. The Works of The Reverend John Wesley, volume VII, New York, 1835, p. 480-481.
[10] Como já vimos no capítulo 1 deste livro, o “calvinismo moderado” de Geisler nada mais é senão um outro nome para o arminianismo clássico.
[11] GEISLER, Norman. Eleitos, mas Livres: uma perspectiva equilibrada entre a eleição divina e o livre-arbítrio. Editora Vida: 2001, p. 237.
[12] GEISLER, Norman. Eleitos, mas Livres: uma perspectiva equilibrada entre a eleição divina e o livre-arbítrio. Editora Vida: 2001, p. 219.
[13] Geisler também se opõe à costumeira resposta calvinista em torno do cumprimento da lei. Ele disse: “Os calvinistas extremados freqüentemente citam o mandamento de Deus de guardar a Lei como ilustração do ato de ordenar o impossível. Mas na verdade não é realmente impossível guardar a Lei, do contrário Jesus não teria sido capaz de guardá-la (v. Mt 5.17,18; Rm 8.1-4). Qualquer coisa que Deus ordene é possível fazer, seja com a própria força dada por Deus, seja com outra qualquer, dada por sua graça especial” (GEISLER, Norman. Eleitos, mas Livres: uma perspectiva equilibrada entre a eleição divina e o livre-arbítrio. Editora Vida: 2001, p. 309).
[14] GEISLER, Norman. Eleitos, mas Livres: uma perspectiva equilibrada entre a eleição divina e o livre-arbítrio. Editora Vida: 2001, p. 154.
Extraído do livro “Calvinismo X Arminianismo: quem está com a razão?”, cedido pela comunidade de arminianos do Facebook

http://www.cacp.org.br/o-arrependimento-e-necessario-para-a-salvacao/


domingo, 21 de setembro de 2014

0 A espúria “junção” entre igreja (evangelho) e os partidos políticos



Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? (Gálatas 4:16)

Estamos a cada dia nos aproximando das eleições brasileiras desse ano, onde estaremos elegendo os próximos senadores, deputados, governadores e o presidente da República Federativa do Brasil, pelos próximos quatro anos. Aconselho assim a todos os brasileiros, inclusive os cristãos (evangélicos) a votar e assim exercer seu direito de cidadania e democracia.

Agora no que tange a essa junção que está havendo no Brasil há alguns anos entre a igreja evangélica e os partidos políticos, me desculpem, mas eu sou totalmente contra; em outras palavras “me dá nojo”.

Para quem conhece um pouco da história do cristianismo ao longo desses dois mil anos, sabe que essa união (IGREJA E POLÍTICA) nunca foi algo positivo. Haja vista o que ocorreu no ano 306 A.D. quando o Imperador Constantino subiu ao poder de Roma e declarou-se cristão, no claro intuito de ter a igreja ao seu lado e não de servir a Deus. Todos sabem que dessa junção não saiu nada bom, senão a degradação bíblica, teológica, doutrinária e moral do cristianismo.

Olhando o nosso cenário atual posso ver uma situação semelhante a da época de Constantino, senão pior, pois o que estamos observando é algo estarrecedor. Por onde passamos observamos os políticos sentados nos púlpitos das igrejas, ocupando um espaço reservado apenas ao salvos e remidos no sangue do Cordeiro. São pastores aceitando benesses financeiras de políticos inescrupulosos que não têm outro intuito senão o de manietar e manipular a igreja de Jesus, levando-a aonde ele quer. Posso estar enganado, e digo mais: DEUS QUEIRA QUE EU ESTEJA, mas não vejo um futuro promissor advinda dessa junção.

O governo (as autoridades políticas) deve respeitar a igreja, assim como a igreja deve respeitar o governo; mas esse respeito não significa que ambos devem obrigatoriamente andar de mãos dadas.
Tenho sabido de notícias de Igrejas que se transformaram literalmente num comitê e púlpitos que não mais são altares, pois já viraram palanques de discursos políticos. Isso sem falar nos famigerados panfletos de candidatos que alguns pastores impõem aos obreiros a obrigação de entregá-los aos fiéis ao final de cada culto. Desculpem os senhores, mas eu desaprovo essa conduta e acho que essa não é missão da igreja.

Bom domingo e boa semana a todos,

           João Augusto de Oliveira

sábado, 20 de setembro de 2014

0 Não podemos servir a dois senhores


Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. Mateus 6:24

Jesus sempre nos ensinou a necessidade e a oportunidade de servir a apenas um Deus, e como isso é importante àqueles que têm fé e querem conservar um contato com o Criador. Ele próprio (JESUS) quando tentado por Satanás no deserto (Mateus cap. 4.) deixa bem claro que “somente ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele servirás” (Mateus 4.10).

Deus é exclusivista quando o assunto é “ADORAÇÃO E SERVIÇO”. Não podemos de maneira nenhuma imaginar que podemos servir a Deus e a mais alguns “deuses” que a nossa imaginação e necessidade criam, no afã de desviar-nos do alvo perfeito que é adorar única e exclusivamente a Deus na beleza da sua santidade.

No versículo que citamos como ponto de referência dessa reflexão, Jesus adverte que não podemos servir a “Deus e a Mamom”, referindo-se às riquezas terrenas. Nenhum homem pode ao mesmo tempo amar a Deus enquanto ama as riquezas materiais, pois o amor às riquezas conforme descreve Paulo a Timóteo é a raiz de todos os males.

No entanto esse texto (Mateus 6.24) não tem sua aplicação prática à apenas às riquezas, mas a tudo o mais que ocupa o lugar de Deus em nosso coração e exige a nossa adoração e obediência.

Não podemos servir a Deus enquanto nosso coração ainda está preso às vaidades dessa vida, a mentira, a falsidade, a falsa religiosidade, a fama etc. Deus não aceita esse tipo de serviço do seu servo. Isaías diz que ele não divide a sua glória com outrem (Isaías 42.8).

Muita gente imagina está servindo a Deus quando na realidade está enganado e enganando a si mesmo, pois ao mesmo tempo em que declara “sirvo a Deus” também serve a prostituição, ao adultério, a corrupção e a toda a sorte de pecado e engano que submerge os homens na perdição e ruína. Desculpe, mas Deus não aceita esse tipo de adoração dividida e deturpada.

Se você serve a Deus então que o seu compromisso seja com ele de forma integral e completa, caso contrário, você estará enganando a si mesmo e entesourando ira e condenação no dia da vingança do nosso Deus.

Bom final de semana a todos,

       João Augusto de Oliveira

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

0 3º Trim. 2014 - Lição 12 - Os pecados de omissão e de opressão

PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2014
FÉ E OBRAS: ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica
COMENTARISTA: ELIEZER DE LIRA E SILVA
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

  Escrito por  Caramuru Afonso Francisco
                                                                                                                   


    ESBOÇO Nº 12
    LIÇÃO Nº 12 – OS PECADOS DE OMISSÃO E DE OPRESSÃO
                                                    O servo de Cristo Jesus sempre fazer o bem


    INTRODUÇÃO

    - Na sequência do estudo da epístola universal de Tiago, estudaremos hoje a passagem de Tg.4:17-5:6, quando o irmão do Senhor trata dos pecados de omissão e de opressão.

    O servo de Cristo Jesus deve sempre fazer o bem.

    I – O PECADO DE OMISSÃO

    - Na sequência do estudo da epístola universal de Tiago, estudaremos hoje a passagem de Tg.4:17-5:6, quando o irmão do Senhor trata dos pecados de omissão e de opressão.

    - Conforme temos visto ao longo das últimas lições, Tiago tem, ao longo de sua epístola, um verdadeiro sermão judaico, mostrado aos destinatários de sua carta, ou seja, os cristãos em geral, quais os perigos que cercam a nossa peregrinação terrena rumo ao céu.

    - Assim, a partir do capítulo 3, elencou alguns dos obstáculos que podem causar o fracasso de nossa vida espiritual, a saber: a língua, a sabedoria terrena, a conduta pecaminosa e a presunção humana (que se demonstra pela maledicência ou pelos projetos à revelia de Deus).

    - Após ter demonstrado tais perigos, Tiago vai tratar de um tema extremamente sério, qual seja, o do pecado de omissão. Diz o irmão do Senhor: “aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz, comete pecado” (Tg.5:17).

    - Este ensino de Tiago, que encerra a parte relativa à presunção humana, mostra-nos que o pecado pode ser praticado tanto por uma atitude como pela ausência dela.


    - O pastor da igreja em Jerusalém já havia, no início de sua epístola, revelado todo o caminho para a geração do pecado, quando nos mostra que o pecado nasce no próprio homem, seja por indução da carne, do mundo ou do diabo, não tendo, jamais, origem em Deus.

    terça-feira, 9 de setembro de 2014

    0 3º Trim. 2014 - Lição 11 - O julgamento e a soberania pertencem a Deus


    PORTAL ESCOLA DOMINICAL
    TERCEIRO TRIMESTRE DE 2014
    FÉ E OBRAS: ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica
    COMENTARISTA: ELIEZER DE LIRA E SILVA
    COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
    ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

                                                                                                             
    ESBOÇO Nº 11

    LIÇÃO Nº 11 – O JULGAMENTO E A SOBERANIA PERTENCEM A DEUS
                                                    Deus é soberano, o Senhor, nós, Seus servos..
    Para continuINTRODUÇÃO
    - Na sequência do estudo da epístola universal de Tiago, estudaremos hoje a passagem de Tg.4:11-17, quando o irmão do Senhor analisa outro perigo para a vida cristã sobre a face da Terra: a presunção humana.
    - Deus é soberano, o Senhor, nós, Seus servos, de forma que não podemos julgar o próximo nem tampouco querer viver como se Deus não existisse.
    I – NÃO FALAR MAL DO OUTRO
    - Na sequência do estudo da epístola universal de Tiago, estudaremos hoje a passagem de Tg.4:11-17, quando o irmão do Senhor analisa outro perigo para a vida cristã sobre a face da Terra: a presunção humana.
    - Tiago, como temos visto nas últimas lições, a partir do capítulo 3, passa a apontar alguns perigos durante a nossa peregrinação terrena. Já temos visto que a língua, a sabedoria terrena e a natureza pecaminosa são obstáculos, impedimentos para que caminhemos seguramente rumo ao céu, que é o propósito da salvação na pessoa de Cristo Jesus.
    - Assim, após ter mostrado a necessidade que temos de nos humilharmos debaixo da potente mão de Deus, Tiago passa a discorrer sobre outro grande perigo para a vida cristã, para a nossa vida espiritual, que é, de certo modo, decorrência da atitude de autossuficiência que domina o homem quando se deixa levar pela carne: a presunção humana, que o irmão do Senhor detecta em dois comportamentos: o falar mal do próximo e o elaborar projetos e planos à revelia de Deus.
    - Depois de ter dito que o homem tem de se humilhar diante de Deus para que seja exaltado, o pastor da igreja em Jerusalém parece mudar de assunto, ao dizer: “Irmãos, não faleis mal uns aos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.” (Tg.4:11).

    segunda-feira, 1 de setembro de 2014

    0 O que importa daqui a cem anos?




    Que diferença fará daqui a 100 anos:

    1-Se morou num palacete, ou, numa casinha alugada?
    2-Se usou roupa sob medida, ou, comprada em liquidação?
    3-Se passou as férias na Europa, ou, no fundo de casa?
    4-Se comeu peru e filé mignon, ou, feijão com farinha?
    5-Se dormiu em colchão de espuma, ou, numa rústica esteira?
    6-Se possuiu um próprio automóvel, ou, andava de ônibus?
    7-Se teve empregados às suas ordens, ou, recebia ordens de um patrão?
    8-Se andou sobre tapetes macios, ou, num áspero chão de cimento?
    9-Se pertenceu à alta classe social, ou, era um simples cidadão?
    10-Se teve cem milhões reservados num banco, ou, vivia num aperto tremendo?

    Que diferença fará isto daqui a cem anos? Nenhuma!
    O que fará diferença mesmo é se você é salvo (a), ou, não.
    A vida do homem não consiste naquilo que ele possui, e sim no que ele é.
    Não é o que você tem na sua vida, mas quem você tem na sua vida e esse alguém deve sempre ser JESUS CRISTO.

    Autoria do texto desconhecida

     

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