domingo, 21 de setembro de 2014

0 A espúria “junção” entre igreja (evangelho) e os partidos políticos



Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? (Gálatas 4:16)

Estamos a cada dia nos aproximando das eleições brasileiras desse ano, onde estaremos elegendo os próximos senadores, deputados, governadores e o presidente da República Federativa do Brasil, pelos próximos quatro anos. Aconselho assim a todos os brasileiros, inclusive os cristãos (evangélicos) a votar e assim exercer seu direito de cidadania e democracia.

Agora no que tange a essa junção que está havendo no Brasil há alguns anos entre a igreja evangélica e os partidos políticos, me desculpem, mas eu sou totalmente contra; em outras palavras “me dá nojo”.

Para quem conhece um pouco da história do cristianismo ao longo desses dois mil anos, sabe que essa união (IGREJA E POLÍTICA) nunca foi algo positivo. Haja vista o que ocorreu no ano 306 A.D. quando o Imperador Constantino subiu ao poder de Roma e declarou-se cristão, no claro intuito de ter a igreja ao seu lado e não de servir a Deus. Todos sabem que dessa junção não saiu nada bom, senão a degradação bíblica, teológica, doutrinária e moral do cristianismo.

Olhando o nosso cenário atual posso ver uma situação semelhante a da época de Constantino, senão pior, pois o que estamos observando é algo estarrecedor. Por onde passamos observamos os políticos sentados nos púlpitos das igrejas, ocupando um espaço reservado apenas ao salvos e remidos no sangue do Cordeiro. São pastores aceitando benesses financeiras de políticos inescrupulosos que não têm outro intuito senão o de manietar e manipular a igreja de Jesus, levando-a aonde ele quer. Posso estar enganado, e digo mais: DEUS QUEIRA QUE EU ESTEJA, mas não vejo um futuro promissor advinda dessa junção.

O governo (as autoridades políticas) deve respeitar a igreja, assim como a igreja deve respeitar o governo; mas esse respeito não significa que ambos devem obrigatoriamente andar de mãos dadas.
Tenho sabido de notícias de Igrejas que se transformaram literalmente num comitê e púlpitos que não mais são altares, pois já viraram palanques de discursos políticos. Isso sem falar nos famigerados panfletos de candidatos que alguns pastores impõem aos obreiros a obrigação de entregá-los aos fiéis ao final de cada culto. Desculpem os senhores, mas eu desaprovo essa conduta e acho que essa não é missão da igreja.

Bom domingo e boa semana a todos,

           João Augusto de Oliveira

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