terça-feira, 29 de dezembro de 2015

0 Lição 1 - Escatologia, o estudo das últimas coisas





PORTAL ESCOLA DOMINICAL

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2016
ADULTOS - O FINAL DE TODAS AS COISAS - Esperança e glória para os salvos
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTÁRIO: EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP



A) INTRODUÇÃO AO TRIMESTRE


Estamos dando início a mais um ano letivo da Escola Bíblica Dominical, agradecendo ao Senhor por ter mantido, em nosso país, a liberdade de culto e de crença e, assim, podermos estudar, sem restrições, a Sua Palavra.
Neste primeiro trimestre, teremos um “trimestre temático”, ou seja, estudaremos um tema nas Escrituras Sagradas, mais precisamente a Escatologia, que é a doutrina das últimas coisas.


Se terminamos o ano de 2015 estudando o começo de todas as coisas, haveremos de, no início de 2016, estudar o final de todas as coisas.


O estudo da escatologia é extremamente importante para o nosso crescimento espiritual, pois demonstra que a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, porquanto o estudo da Escatologia mostra que Deus está no pleno controle de todas as coisas e que, por isso, podemos n’Ele confiar plenamente.


Quando os crentes ficaram perplexos, olhando para o céu, após a ocultação da figura física de Jesus, de imediato o Senhor mandou dois anjos para lembrar àqueles discípulos que aquele Jesus, que havia acabado de retornar aos céus, haveria de voltar da mesma forma que havia subido para a glória (At.1:11).


Esta prontidão divina em fazer os discípulos relembrarem as promessas de Jesus a respeito da Sua volta revela-nos quão importante é o estudo das profecias bíblicas ainda não cumpridas, daquilo que brevemente há de acontecer, para a vida espiritual de cada cristão.


Com o impacto daquelas palavras, os discípulos encontraram disposição para saírem do monte das Oliveira e iniciar um período de oração de dez dias no cenáculo, dando início, assim, ao trabalho evangelístico que perdura até hoje, quase dois mil anos depois, um trabalho feito sob a perspectiva da volta de Cristo.


Como diz conhecido hino da Harpa Cristã, “nossa esperança é Sua vinda”. Sem a perspectiva da volta de Cristo, não há esperança para o crente, não há sentido em nossa vida espiritual, a nossa adoração a Deus perde a razão de ser.


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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

0 Os primeiros cristãos guardavam o sábado?





O que dizem as fontes históricas relacionadas ao cristianismo
A Didaché “Mas a cada DIA do SENHOR…ajuntai-vos e partilhai do pão, e fazei vossas ações de graça após ter confessado vossas transgressões, para que o vosso sacrifício possa ser puro. Todavia não deixai ninguém que está em divergência com seu amigo agregar-se a vós, até que eles estejam reconciliados, para que o vosso sacrifício não possa ser profanado” (Didaché 14:1, Padres Ante-Niceianos Vol. 7, pg. 381)

Vejamos o que Inácio de Antioquia que foi discípulo do apóstolo João disse acerca do sábado, e qual é o dia do Senhor segundo o que aprendeu com seu professor e apóstolo:

107 AD Inácio: Não vos enganeis com doutrinas estranhas, nem com velhas fábulas, as quais não trazem nenhum proveito. Pois se nós vivêssemos ainda de acordo com a lei Judaica, nós reconheceríamos que não teríamos recebido a graça…Se, portanto, aqueles que foram trazidos da antiga ordem das coisas vieram à possessão de uma nova esperança, não mais observando o Sabbath (Sábado judaico), mas vivendo na observância do Dia do Senhor, na qual também nossa vida brotou novamente por Ele e por intermédio de Sua morte (Que alguns negam), por tal mistério nós recebemos fé, e contanto que soframos a fim de que nós possamos ser achados discípulos de Jesus Cristo, nosso único Mestre, como seríamos capazes de viver apartados dele por quem até mesmo os profetas estão procurando como seu Mestre uma vez que estes são seus discípulos no espírito? …Que todo amigo de Cristo guarde o Dia do Senhor como um festival, um dia de ressurreição, a coroa e chefe de todos os dias da semana. É um absurdo falar de Jesus Cristo com a língua , e fomentar na mente um Judaísmo que tem agora chegado a um fim, pois onde houver Cristianismo não pode haver Judaísmo…Estas coisas eu envio a vós, meus amados, não que eu saiba que algum de vós esteja em tal estado; mas desejo de antemão vos resguardar, antes que qualquer dentre vós caia nos anzóis de vãs doutrinas, mas para que possais melhor apegai-vos a uma completa certeza em Cristo…(Inácio, Epístola aos Magnesianos, capítulo 9. Padres Ante-Niceianos, Vol. 1, pg.62-63)

“No alvorecer do dia do Senhor, Ele ressuscitou dos mortos, de acordo com o que foi dito por ele mesmo: “Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem também estará três dias e três noites no coração da terra. “(Inácio aos Trales 9: 2)1
A Epístola de Barnabé:

Um dos documentos mais antigos da Igreja, anterior ao Apocalipse, dizia: “Guardamos o oitavo dia (o domingo) com alegria, o dia em que Jesus levantou-se dos mortos” (Barnabé 15:6-8).
110AD Plínio: eles tinham o hábito de se reunirem num determinado dia fixo antes que clareasse, quando cantavam hinos diversos a Cristo, como para um Deus, se uniam em um solene juramento de não praticar quaisquer atos iníquos, nunca cometerem qualquer tipo de fraude, roubo ou adultério, nunca em prestar um falso testemunho nem em negar uma responsabilidade quando fossem eles chamados para tal; após o que era costume deles se separarem e então se reunirem novamente para participar de uma boa refeição – mas comida de tipo frugal e inocente.

Em meados do século II, encontra-se o famoso depoimento de S. Jusitino, escrito entre 153 e 155: “No dia dito do sol, todos aqueles dos nossos que habitam as cidades ou os campos, se reunam num mesmo lugar. Lêem-se as memórias dos apóstolos e os escritos dos profetas… Quando a oração está terminada, são trazidos e vinho e água… Nós nos reunimos todos no dia do sol, porque é o primeiro dia, aquele em que Deus transformou as trevas e a matéria para criar o mundo, e também porque Jesus Cristo Salvador, ressuscitou dos mortos nesse dia mesmo” (I Apologia 67, 3. 7).

150 AD Justino:…aqueles que tem perseguido e verdadeiramente perseguem a Cristo, se eles não se arrependerem, não deverão herdar nada no monte santo. Mas os Gentios, os quais têm acreditado Nele, e têm-se arrependido dos pecados que cometeram, receberão a herança junto com os patriarcas, profetas e dos homens justos descendentes de Jacó, mesmo que esses não guardem o Sabbath, nem são circuncidados, nem observem as festas. Com toda certeza eles receberão a santa herança de Deus. (Diálogo com Trifo, o Judeu, 150-165 AD, Padres Ante-Niceianos , vol. 1, pg. 207)

São Justino (†165), mártir, escreveu: “Reunimo-nos todos no dia do sol, porque é o primeiro dia após o Sábado dos judeus, mas também o primeiro dia em que Deus, extraindo a matéria das trevas, criou o mundo e, neste mesmo dia, Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dentre os mortos“ (Apologia 1,67).

190 AD Clemente de Alexandria: Ele cumpre os mandamentos de acordo com o Evangelho e guarda o “Dia do Senhor”, quase sempre ele lança fora maus pensamentos…glorificando a ressurreição do Senhor nele mesmo. (Ibid. Vii.xii.76.4)

200 AD BARDESANES: Onde quer que estejamos, somos todos chamados segundo o nome dos Cristãos de Cristo. Em um dia, o primeiro da semana, nós nos reunimos em assembléia.
200 AD Tertuliano: “Nós solenizamos o dia posterior ao Sábado em distinção àqueles que chamam a esse dia seu Sabbath” (Apologia de Tertuliano, Cap. 16)

200 AD Tertuliano: Segue de acordo que, da mesma maneira que as abolições da circuncisão carnais e da antiga lei são demonstradas como tendo sido consumadas aos seus específicos tempos, assim também a observância do Sabbath é demonstrada ter sido temporária. (Uma Resposta aos Judeus 4:1, Padres ante-niceianos Vol. 3, pág. 155).

220 AD Orígines: “No Domingo nenhuma das ações do mundo deveriam ser feitas. Quando então, abstenhai-vos de todas as obras deste mundo e mantende-vos livres para as coisas espirituais, ide à Igreja, escutai as leituras e as divinas homilias (antigos discursos), meditai nas coisas celestiais. (Homilías 23 in Número 4, PG 12:749)”.

220 AD Orígines “Uma vez que não é possível que o dia de descanso após o sabbath deveria vir a existir a partir do sétimo dia de nosso Deus. Pelo contrário, é nosso Salvador quem, após o padrão de seu próprio descanso, nos proporcionou a sermos feitos a similitude de sua morte, e daí também de sua ressurreição” (Comentários em João 2:28).

Outro documento, “A Tradição Apostólica de Hipólito de Roma”  (ao redor do ano 230), diz em 1.15: “Seja ordenado bispo aquele que, irrepreensível  tiver sido  eleito por todo o povo. E, quando houver sido chamado pelo nome e aceito por todos, reúna-se o povo juntamente com o presbyterium e os bispos presentes, no domingo”.  Não diz para trocar o sábado pelo domingo, mas mostra, de novo,  a presença do primeiro dia da semana na vida da Igreja. E num evento tão significativo, como a ordenação ao ministério.

Esta mesma obra diz, em 60.1: “No domingo de manhã, o bispo, se puder, distribuirá a comunhão a todo o povo, com as próprias mãos, partindo os diáconos o pão…”. O testemunho da história é que a Igreja se reunia no domingo, para celebrar o memorial da ceia do Senhor.

O Novo Testamento repete pelo menos:

50 vezes o dever de adorar somente a Deus;

12 vezes a advertência contra a idolatria;

4 vezes para não tomar o nome de Deus em vão;

6 vezes a advertência para não tomar o nome do Senhor em vão;

12 vezes a advertência contra o adultério;

6 vezes a advertência contra o furto;

4 vezes a advertência contra o falso testemunho;

9 vezes a advertência contra a cobiça.

Porém, não há nenhuma advertência ou recomendação para o cristão guardar o sábado judaico cerimonial no Novo Testamento.

Fontes:

1 Bibleworks9
https://afeexplicada.wordpress.com/category/guarda-do-sabado/


http://www.cacp.org.br/os-primeiros-cristaos-guardavam-o-sabado/

domingo, 20 de dezembro de 2015

0 HIPOCRISIA




Ele respondeu: Bem profetizou Isaías acerca de vocês, hipócritas; como está escrito: “Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim (Marcos 7.6)

Durante o ministério terreno de Jesus, ele condenou veementemente muitas condutas humanas (ser leviano, idólatra, mentiroso), mas a conduta que Jesus mais condenou foi exatamente a HIPOCRISIA.

O que é HIPOCRISIA? Segundo o dicionário On-Line da Língua Portuguesa, a palavra hipocrisia tem o sentido de:
Significado de Hipócrita - adj. Fingido; que finge possuir um sentimento que não possui; que demonstra um pensamento e/ou uma opinião diferentes dos que realmente têm; que por interesse ou por medo de assumir sua verdadeira personalidade finge qualidades que não apresenta.
Falso; que se comporta com hipocrisia; que dissimula sua verdadeira personalidade.
s.m e s.f. Que denota hipocrisia, falsidade: um ar hipócrita.
(Etm. do latim: hypocrita.ae, pelo grego: hypokrités.oû)

Sinônimos de Hipócrita
Hipócrita é sinônimo de: aleivoso, desleal, falso, farsante, inconfidente, infiel, pérfido, proditório, púnico, traiçoeiro, traidor, tredo e vulpino. (http://www.dicio.com.br/hipocrita/)

Se você diz estar com Jesus ou serví-lo, mas enquadra-se numa dessas categorias, te dou um conselho de amigo: SE CONVERTA HOJE antes que seja tarde demais. Pra Jesus, não importa o título que você carrega (Doutor, Mestre, Pastor, Missionário, PhD, DD etc.), se você é hipócrita estará perdido por toda a eternidade.

Pessoas que olham apenas os erros alheios, mas não conseguem enxergar o tamanho do seu próprio “rabo” são HIPÓCRITAS;

Pessoas que fingem ser amigas das outras, apenas com o intuito de explorar suas fraquezas para depois usar contra elas mesmas, são HIPÓCRITAS;

Pessoas que toleram o desvio da verdade e da doutrina em nome de benefícios pessoais são HIPÓCRITAS.
Temos que ser sinceros com Deus e com as coisas que dizem respeito à sua casa e à sua GLÓRIA, pois o nosso Deus não aceita pessoas “dissimuladas” na sua presença. Ou você serve a Deus de verdade ou não, pois não existe meio termo com Ele.

CONCLUSÃO - Deixar a obra de Deus sofrer e não reprovar condutas “PERNICIOSAS” no meio do povo da Igreja por conivência e interesse pessoal, transforma você num HIPÓCRITA.
Ainda que as pessoas te detestem seja sincero; sirva a Deus de verdade e não para agradar a ninguém. Se disser que é amigo de alguém seja de fato e não da boca pra fora, se chegar a dizer que ama alguém então faça isso com a boca e com o coração e não apenas de lábios.
Sendo assim talvez você tenha muitos inimigos, perseguidores e pessoas que farão de tudo para te destruir, mas certamente terá ao teu lado UM DEUS que ama a sinceridade e louva a lisura.

Boa semana a todos,

                                    João Augusto de Oliveira


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

0 Somos discípulos de quem?




Então o injuriaram, e disseram: Discípulo dele sejas tu; nós, porém, somos discípulos de Moisés. (João 9.28)

Após curar um cego de nascença Jesus desaparece misteriosamente do meio da multidão. Pois é Jesus não gostava muito da fama (como alguns hoje em dia), antes ele escondia-se e passavas as noites em oração, ao invés de ser ovacionado pela multidão.

No entanto, nesse episódio da cura do “cego de nascença”, este fora interrogado e lhe perguntavam:”...Como se te abriram os olhos”? (João 9.10) e ele intrepidamente respondeu: “... O homem, chamado Jesus, fez lodo, e untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé, e lava-te. Então fui, e lavei-me, e vi”. (João 10.11).

Os fariseus como não estavam dispostos a aceitar o senhorio de Jesus, custasse o preço que fosse, passaram a injuriar o que fora cego, chegando ao ponto de dizer que Jesus era um pecador e que esse cego na verdade devia “dar glórias a Deus” por sua cura e não a Jesus (Chamaram, pois, pela segunda vez o homem que tinha sido cego, e disseram-lhe: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador. João 9.24)

Quando o cego propôs que ele (JESUS) era Deus e que eles (OS FARISEUS) o seguissem, eles imediatamente reagiram: Então o injuriaram, e disseram: Discípulo dele sejas tu; nós, porém, somos discípulos de Moisés”. (João 9.28).

Na verdade eles não eram discípulos de ninguém, pelo menos não do manso e humilde profeta Moisés. Eles não poderiam ser discípulos de Moisés porque se fossem, jamais teriam rejeitado duramente a Jesus e seus ensinamentos.

E você que lê esta postagem é discípulo de quem? Talvez você responda em tom altivo e automático: EU SOU DISCÍPULO DE JESUS. Eu lhe pergunto: SERÁ MESMO? Ouça o que Jesus diz em sua Palavra: “Aquele que tem os meus mandamentos e obedece a eles, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e Eu também o amarei e me revelarei a ele”. João 14.21. Disso aprendemos que não basta apenas declarar com os lábios que ama a Jesus ou que é DISÍPULO DELE” para o ser de verdade, além de declarar, devemos provar com as nossas ações que somos de verdade.

Se alguém disser: Amo a Deus, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê (1 João 1.20)
Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade (João 2.4)

Pensemos bem de quem temos sido realmente discípulos até agora. Se cumprirmos o que Jesus nos manda, somos então seus discípulos, caso contrário, estaremos nos enganando e perdendo tempo. Talvez alguns pensam que são discípulos de Cristo, mas espalham por onde passam o ódio, a contenda, a discórdia, a fofoca. Talvez você seja servo sim, mas não de Cristo:

“Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira”. (João 8.44)

Porque os verdadeiros servos de Jesus o obedecem acima de tudo e são pessoas que cumprem o mais importante de todos os mandamentos do Mestre da Galileia:

Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como Eu vos amei; que dessa mesma maneira tenhais amor uns para com os outros. (João 13.34)

Se você obedece a Jesus e cumpre com o seu irmão o mandamento do “AMOR” então eu te parabenizo! Você é um filho de Deus e discípulo de Jesus. Mas se ao contrário você é egoísta e só pensa em si mesmo, sente-se feliz em humilhar os outros e não obedece a Deus; CUIDADO! Você pode ser discípulo, mas não de Jesus de Nazaré.

João Augusto de Oliveira

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

0 Lição 12 - Isaque, o sorriso de uma promessa





DEUS havia prometido a Abraão um herdeiro, porém, sua idade e a da sua esposa já eram bem avançadas. Continuar esperando o cumprimento de uma promessa a essa altura da vida não parecia nada fácil. Mas, DEUS é fiel e vela por sua palavra. Se DEUS fez uma promessa a você, creia que no tempo certo ela se cumprirá. Todavia, Sara querendo resolver a situação do seu jeito pede que Abraão tenha um filho com sua escrava Agar. 

PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2015
ADULTOS - O COMEÇO DE TODAS AS COISAS - Estudos sobre o livro de Gênesis
COMENTARISTA: CLAUDIONOR CORREA DE ANDRADE
COMPLEMENTOS, ILUSTRAÇÕES E VÍDEOS - EV. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA
ASSEMBLEIA DE DEUS - IMPERATRIZ/MA - CONGREGAÇÃO MONTE HERMOM


Lição 12, Isaque, o Sorriso de Uma Promessa


NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm


PONTOS DIFÍCEIS DA LIÇÃO - POLÊMICOS
Veja - Lições Jovens E Adultos 4ºTrim.2002 - Abrão - Êxitos E Fracassos Do Amigo De DEUS - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/estudos2.htm
Veja estudo importante http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm


TEXTO ÁUREO
"E disse Sara: DEUS me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo" (Gn 21.6).


VERDADE PRÁTICA
A promessa divina, ainda que pareça tardia, sempre nos sorri no momento certo e na estação apropriada.


LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 18.10 DEUS promete a Abraão um herdeiro
Terça - Gn 21.1,2 DEUS é fiel, nasce o filho da promessa
Quarta - Gn 24.58-67 Uma esposa para Isaque, o filho da promessa 
Quinta - Gn 25.21 Os filhos de Isaque, herdeiros da promessa
Sexta - Gn 27.1-46 Isaque, o filho da promessa, abençoa seus filhos
Sábado - Gn 27,26 Isaque, o filho bendito do Senhor


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 21.1-8
1 - E o SENHOR visitou a Sara, como tinha dito; e fez o SENHOR a Sara como tinha falado. 2 - E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que DEUS lhe tinha dito. 3 - E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque. 4 - E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, quando era da idade de oito dias, como DEUS lhe tinha ordenado. 5 - E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho. 6 - E disse Sara: DEUS me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo. 7 - Disse mais: Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos, porque lhe dei um filho na sua velhice? 8 - E cresceu o menino e foi desmamado; então, Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado.


OBJETIVO GERAL
Saber que DEUS é fiel e que Ele nos "sorri" e cumpre o que prometeu no momento certo e na estação própria.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer a promessa de DEUS a Abraão;
Saber que Isaque era o bem mais precioso de Abraão;
Mostrar como se deu o casamento de Isaque com Rebeca;
Compreender que Isaque era o filho bendito que o Senhor havia prometido.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR
DEUS havia prometido a Abraão um herdeiro, porém, sua idade e a da sua esposa já eram bem avançadas. Continuar esperando o cumprimento de uma promessa a essa altura da vida não parecia nada fácil. Mas, DEUS é fiel e vela por sua palavra. Se DEUS fez uma promessa a você, creia que no tempo certo ela se cumprirá. Todavia, Sara querendo resolver a situação do seu jeito pede que Abraão tenha um filho com sua escrava Agar. A princípio, parecia que o plano de Sara havia dado certo, porém, depois que o filho da promessa nasceu, começaram os conflitos. Abraão teve que lançar seu filho fora. Mas DEUS não havia lançado fora Ismael. O Senhor livra o menino e sua mãe da aflição do deserto e transforma um caso que a princípio parecia de fracasso e morte, em bênção. DEUS abençoou Ismael, mas Isaque era o filho da promessa e por seu intermédio, DEUS cumpriria seu concerto com Abraão.


PONTO CENTRAL
O nascimento de Isaque foi o cumprimento de uma promessa a Abraão


Resumo da Lição 12, Isaque, o Sorriso de Uma Promessa
I. ISAQUE, O SORRISO TÃO ESPERADO
1. O nascimento do "riso".
2. Isaque e Ismael.
II. ISAQUE, O BEM MAIS PRECIOSO DE ABRAÃO
1. A provação das provações.
2. O encontro de Isaque com DEUS.
III. O CASAMENTO DE ISAQUE
1. Uma esposa para Isaque.
2. O casamento de Isaque.
3. Os filhos que não vinham.
IV. ISAQUE, O BENDITO DO SENHOR
1. Príncipe de DEUS.
2. Profeta de DEUS.


SÍNTESE DO TÓPICO I - Isaque, o tão esperado herdeiro, ao nascer encheu o coração dos seus pais de alegria.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Isaque tornou-se o bem mais precioso de seus pais. Somente DEUS deve ter a primazia em nossos corações.
SÍNTESE DO TÓPICO III - DEUS, ouviu o clamor do servo de Abraão e providenciou uma noiva para Isaque.
SÍNTESE DO TÓPICO IV - Isaque foi o filho bendito de Abraão. DEUS era com ele e o abençoou sobremaneira


SUBSÍDIO DEVOCIONAL top1
"Idade de Noventa e Nove Anos
Abraão agora estava com noventa e nove anos e Sarai já há muito ultrapassara a idade de ter filhos. Mas treze anos após o nascimento de Ismael e vinte e quatro anos depois da promessa original de DEUS, o Senhor apareceu a Abraão com uma mensagem e exigência. (1) DEUS se revelou como o 'DEUS Todo-Poderoso', significando que Ele era onipotente e que nada lhe era impossível. Como DEUS Todo-Poderoso, Ele podia cumprir suas promessas, quando na esfera natural tudo dizia ser impossível o seu cumprimento. Então, seria por um milagre que DEUS traria ao mundo o filho prometido a Abraão. (2) DEUS ordenou que Abraão andasse diante dEle e que fosse 'perfeito'. Assim como a fé de Abraão foi necessária na efetuação do concerto com DEUS, assim também um esforço sincero para agradá-lo era agora necessário, para continuação das bênçãos de DEUS, segundo o concerto feito. A fé de Abraão tinha que estar unida à sua obediência (Rm 1.5); senão ele estaria inabilitado para participar dos propósitos eternos de DEUS. Noutras palavras, as promessas e os milagres de DEUS somente serão realizados quando o seu povo busca viver de maneira irrepreensível, tendo o seu coração voltado para Ele" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 56).


CONHEÇA MAIS top1
O teu único filho
A intenção de DEUS não era de que Abraão sacrificasse seu filho. A ordem de oferecer Isaque serviu para provar o quanto ele confiava no Senhor. Contudo, tratava-se também de uma história profética. DEUS, que foi tão generoso em permitir que Abraão sacrificasse seu filho, estava desejoso de entregar seu único filho, a quem amava, para garantir a nossa salvação." Para conhecer mais leia, Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p. 38.


SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO top2
"Isaque
O nome dado por DEUS antes do nascimento da criança (Gn 17.19) significa 'ele ri', 'aquele que ri', ou simplesmente 'riso'. 
Nada é conhecido sobre os dias da infância de Isaque. Em seguida, vemo-lo grande e forte o suficiente para carregar a madeira para o fogo do altar subindo a montanha, não sabendo que ele mesmo seria colocado no altar. A experiência de ter sido amarrado como uma vítima de sacrifício e então liberto pela intervenção divina deve ter afetado profundamente toda a sua vida" (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 989).
DEUS tinha planos para Isaque, e mostraria ao jovem que Ele cumpre suas promessas.


SUBSÍDIO DIDÁTICO top3
Professor, procure enfatizar as características de Isaque. Mostre que a sua mansidão "é vista em sua submissão sem resistência a seu pai ao tornar-se o sacrifício sobre o altar de Moriá, e em sua recusa a discutir quando os pastores de Gerar reivindicavam os poços. Ele possuía uma natureza afetuosa, profundamente ligado à mãe, chorando por sua morte, e sendo depois confortado em seu amor por Rebeca. Seu espírito mediador pode ter contribuído para seu afeto expansivo. 
Ele era um homem que vivia em contato com DEUS. Embora não tenha as visitações dramáticas que foram concedidas ao seu pai, Abraão, Isaque obedeceu aos mandamentos de DEUS. O altar, a tenda e o poço simbolizavam os principais interesses de sua vida" (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 990).


SUBSÍDIO DIDÁTICO top4
Professor, enfatize as características de Isaque e as lições de vida que aprendemos com Ele. Mostre aos alunos que Isaque demonstrou ser um filho obediente, um homem paciente e um marido cuidadoso. Observe algumas das lições que aprendemos com o filho da promessa, Isaque. Se desejar, leia para os alunos e discuta com eles cada lição: 
"*A paciência sempre produz recompensas;
*As promessas e os planos de DEUS são maiores que os das pessoas.
*DEUS sempre cumpre suas promessas! Ele permanece fiel embora nossa fé seja pequena.
*Exercer favoritismo certamente produz conflitos familiares" (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 35).


PARA REFLETIR A respeito do livro de Gênesis:
O que representou Isaque para Abraão?
Representou o cumprimento da promessa divina. 
O que significou o Moriá para Isaque?
Significou a oportunidade de ter um encontro pessoal e fortemente experimental com o DEUS de seu pai.
Quais as principais qualidades de Rebeca?
Espiritualidade, gentileza, disposição e amor ao trabalho. 
O que fez Isaque em relação à esterilidade da esposa?
Ele orou e buscou a ajuda de DEUS.
Em que sentido Isaque foi profeta?
Ao impetrar a bênção sobre seus filhos.


CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 63, p. 42.


SUGESTÃO DE LEITURA - As Faces do Perdão, Uma Esposa para Isaque e Mulheres que Ouviram a Voz de DEUS


ABRAÃO - ÊXITOS E FRACASSOS DO AMIGO DE DEUS
4º TRIMESTRE DE 2002 - COMENTÁRIOS DE Pr. ELIENAI CABRAL - (CONSULTORIA DOUTRINÁRIA E TEOLÓGICA DE Pr.ANTÔNIO GILBERTO) 
Lição 12 - ISMAEL E ISAQUE - IRMÃOS EM CONFLITO - 22-12-02
TEXTO ÁUREO:
“Não são os filhos da carne que são filhos de DEUS, mas os filhos da promessa são contados como descendência” (Rm 9.8).


Gl 4.22 ABRAÃO TEVE DOIS FILHOS. Paulo emprega uma ilustração para demonstrar a diferença entre o antigo e o novo concerto. Agar representa o antigo concerto, firmado no monte Sinai (v. 25); os seus filhos vivem agora sob esse concerto e nascem segundo a carne (v.23), i.e., não têm o ESPÍRITO SANTO. Sara, a outra esposa de Abraão, representa o novo concerto; os seus filhos, i.e., os crentes em CRISTO, têm o ESPÍRITO e são verdadeiros filhos de DEUS. 
Filhos da carne: significa que nasceram da união física entre Abraão e Hagar, união essa, perfeitamente passível de gerar filhos, pois Hagar era mulher jovem (Geração natural).
Filhos da promessa: São os filhos que DEUS prometeu a Abraão que seriam gerados a partir de Sara, sua esposa, que não podia mais ter filhos e então seria necessário um milagre ou intervenção de DEUS para que viesse a ser gerado o filho da promessa, Isaque, de quem nasceria Esaú e Jacó, de Jacó os doze patriarcas e daí para frente a nação de Israel e daí o messias, JESUS CRISTO e deste os filhos de DEUS que são todos aqueles que o aceitam como senhor e salvador.


VERDADE PRÁTICA:
A fidelidade de DEUS é imutável e independente dos fracassos humanos.
Rm 11.29 Porque os dons e a vocação de DEUS são sem arrependimento.
Estas palavras se referem aos privilégios de Israel mencionados em 9.4,5 e 11.26. O contexto desta passagem tem a ver com Israel e os propósitos de DEUS para aquela nação e não aos dons espirituais ou à vocação ministerial relacionados com a obra do ESPÍRITO SANTO na igreja (cf. 12.6-8; 1 Co 12).


LEITURA DIÁRIA:
Segunda Gn 15.3A queixa de Abraão
3 Disse mais Abrão: Eis que me não tens dado semente, e eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro.
Sem filhos seria impossível que a promessa de DEUS se cumprisse, Abraão não podia crer que um DEUS tão poderoso deixaria que seu servo herdasse sua promessas; ele cria que DEUS poderia lhe dar um filho.
Terça Gn 15.4 DEUS promete um filho a Abraão
4 E eis que veio a palavra do SENHOR a ele, dizendo: Este não será o teu herdeiro; mas aquele que de ti será gerado, esse será o teu herdeiro.
Abrão, em resposta a essas palavras de consolo, relembrou a DEUS que não tinha filhos e, portanto, nenhum herdeiro (v. 2). Assim sendo, ele adotaria um dos seus servos para se tornar o seu herdeiro. DEUS rejeitou a idéia e prometeu a Abrão que este seria pai de um filho com sua esposa estéril, Sarai (cf. 11.30) e teria uma descendência inumerável. O fato incrível - e nisso está a grandeza de Abrão é que ele teve fé em DEUS. É essa fé em DEUS que lhe foi imputada por justiça.
Quarta Gn 16.1-4 A precipitação de Abraão
1 Ora, Sarai, mulher de Abrão, não lhe gerava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar. 2 E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de gerar; entra, pois, à minha serva; porventura, terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai.3 Assim, tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar, egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã.4 E ele entrou a Agar, e ela concebeu; e, vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos.
16.2 O SENHOR ME TEM IMPEDIDO DE GERAR. Entre o povo da Mesopotâmia, o costume, quando a esposa era estéril, era deixar que a sua serva tivesse filhos com o esposo. Esses filhos eram considerados filhos legítimos daquela esposa. 
(1) Apesar de existir então esse costume, a tentativa de Abrão e Sarai de terem um filho através da união de Abrão com Agar não teve a aprovação de DEUS (2.24). 
(2) O NT fala do filho de Agar como sendo o produto do esforço humano segundo a carne, e não segundo o ESPÍRITO (Gl 4.29). Segundo a carne, equivale ao planejamento puramente carnal, humano, natural. Noutras palavras, nunca se deve tentar cumprir o propósito de DEUS usando métodos que não são segundo o ESPÍRITO, mas esperando com paciência no Senhor e orando com fervor.
O homem é sempre tendente a escolher o caminho mais curto e rápido na solução de seus problemas, mas DEUS sempre escolhe um caminho que necessite de fé para que o homem cresça em seu conhecimento.


Quinta Gn16.5-16 O nascimento de Ismael
5 Então, disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti. Minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela, agora, que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos. O SENHOR julgue entre mim e ti.6 E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face.7 E o Anjo do SENHOR a achou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur.8 E disse: Agar, serva de Sarai, de onde vens e para onde vais? E ela disse: Venho fugida da face de Sarai, minha senhora.9 Então, lhe disse o Anjo do SENHOR: Torna-te para tua senhora e humilha-te debaixo de suas mãos.10 Disse-lhe mais o Anjo do SENHOR: Multiplicarei sobremaneira a tua semente, que não será contada, por numerosa que será.11 Disse-lhe também o Anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e terás um filho, e chamarás o seu nome Ismael, porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição.12 E ele será homem bravo; e a sua mão será contra todos, e a mão de todos, contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos.13 E ela chamou o nome do SENHOR, que com ela falava: Tu és DEUS da vista, porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?14 Por isso, se chama aquele poço de Laai-Roi; eis que está entre Cades e Berede.15 E Agar deu um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que tivera Agar, Ismael.16 E era Abrão da idade de oitenta e seis anos, quando Agar deu Ismael a Abrão.
A escrava estava se sentindo dona da situação, ela era a abençoada (tinha um filho de Abraão), sara teria que se submeter a seus caprichos para que Abraão não a deixasse; quão enganada estava Hagar, pois Abraão é além de tudo, um esposo que ama e respeita sua esposa, prova disso, lhe dá carta branca para agir segundo sua vontade.
16.7 O ANJO DO SENHOR. À medida que esta narrativa prossegue, torna-se claro que o anjo do Senhor é o próprio DEUS falando com Agar (v. 13; 18.1,22; Jz 6.12,14). 
Fugida de sua senhora: Apesar de se ter comportado mal perante sua senhora, Saraí não tinha culpa de ser escolhida pela própria Sara para gerar um filho de seu esposo Abraão.
O conselho é sempre a humilhação para posterior exaltação.
16.11 ISMAEL. O nome Ismael significa DEUS ouve e significa que DEUS viu o modo injusto de Abrão e Sarai tratarem Agar, e que também agiu a respeito disso. Aquele nome dado 
antecipadamente foi um julgamento sobre Abrão, e revela que DEUS abomina toda e qualquer injustiça entre os seus. Que DEUS castigará quem cometer injustiça contra os fiéis da igreja, não deixa dúvida o NT (ver Cl 3.25).
16.12 CONTRA TODOS. Ismael, juntamente com os seus descendentes, seria um povo aguerrido, forte e corajoso. Sua disposição para a luta poderia ser usada na peleja espiritual, em favor de DEUS ou contra DEUS. A escolha seria dele. 
Gn 21.17 DEUS OUVIU. DEUS sabia que era melhor que Agar e Ismael se separassem de Abraão. Nem por isso DEUS desamparou os dois, pois permaneceram na sua presença e sob seus cuidados (vv. 17-21). DEUS tinha um propósito para Ismael, paralelo ao seu propósito para com Isaque, a saber: que dele faria uma grande nação (v. 18).


Sexta Gn 17.1-8, 17-21; 18.10-14 DEUS renova suas promessas
Gn 17.1 Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão e disse-lhe: Eu sou o DEUS Todo-poderoso; anda em minha presença e sê perfeito.2 E porei o meu concerto entre mim e ti e te multiplicarei grandissimamente.3 Então, caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou DEUS com ele, dizendo: 4 Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, e serás o pai de uma multidão de nações. 5 E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai da multidão de nações te tenho posto.6 E te farei frutificar grandissimamente e de ti farei nações, e reis sairão de ti. 7 E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por DEUS e à tua semente depois de ti.8 E te darei a ti e à tua semente depois de ti a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão, 
17.1 IDADE DE NOVENTA E NOVE ANOS. Abrão agora estava com noventa e nove anos, e Sarai já há muito ultrapassara a idade de ter filhos. Mas, treze anos após o nascimento de Ismael e vinte e quatro anos depois da promessa original de DEUS, o Senhor apareceu a Abrão com uma mensagem e uma exigência. 
(1) DEUS se revelou como o DEUS Todo-Poderoso (hb. El Shaddai), significando que Ele era onipotente e que nada lhe era impossível. Como DEUS Todo-Poderoso, Ele podia cumprir suas promessas, quando na esfera natural tudo dizia ser impossível o seu cumprimento. Então, seria por um milagre que DEUS traria ao mundo o filho prometido a Abrão (vv. 15-19; 35.11; Is 13.6; Rm 4.19; Hb 11.12). 
(2) DEUS ordenou que Abrão andasse diante dEle e que fosse perfeito (i.e., totalmente dedicado ao cumprimento da sua vontade). Assim como a fé de Abrão foi necessária na efetuação do concerto com DEUS, assim também um esforço sincero para 
agradá-lo era agora necessário, para continuação das bênçãos de DEUS, segundo o concerto feito (22.16-18). A fé de Abrão tinha que estar unida à sua obediência - (Rm 1.5); senão ele estaria inabilitado para participar dos propósitos eternos de DEUS. Noutras palavras, as promessas e os milagres de DEUS somente serão realizados quando seu povo busca viver de maneira irrepreensível, tendo o seu coração voltado para Ele (5.24; 6.9; Dt 13.4; ver Mt 17.20).
17.2 O MEU CONCERTO. DEUS já tinha prometido, por concerto, que daria a Abrão a terra 
prometida (cap. 15); agora, Ele renova essa promessa, declarando que de Abrão descenderiam muitas nações e reis (v. 6), que o Senhor seria o DEUS dos seus descendentes, e que Sarai, a sua esposa, daria à luz um filho e seria mãe de nações e reis (vv. 15,16). Abrão e seus descendentes veriam o cumprimento do concerto à medida que se dedicassem a DEUS e às obrigações do concerto (vv. 9-14; ver 15.6).
17.5 NÃO... ABRÃO, MAS ABRAÃO. Abrão significa pai elevado ;Abraão significa pai de uma multidão (Ne 9.7; Rm 4.17). Na Bíblia, uma nova experiência com DEUS, muitas vezes, requeria um novo nome para a pessoa, simbolizando aquele novo relacionamento.
17.7 PARA TE SER A TI POR DEUS. A razão de ser e a realidade do concerto de DEUS com 
Abraão era DEUS ser o DEUS único de Abraão e dos seus descendentes (vv. 7,8). A promessa de DEUS de te ser a ti por DEUS é a promessa mais grandiosa das Escrituras. É a primeira promessa, a promessa fundamental, na qual se baseiam todas as demais promessas. Significa que DEUS assume o compromisso, sem reservas, com o seu povo fiel, para ser o seu DEUS, seu escudo e seu galardão (ver 15.1). Significa, também, que a graça de DEUS, seu perdão, promessas, proteção, orientação, bondade, ajuda e bênção são dados aos seus com amor (Jr 11.4; 24.7; 30.22; 32.38; Ez 11.20; 36.28; Zc 8.8). Todos os crentes herdam essa mesma promessa mediante sua fé em CRISTO (Gl 3.16).
17.8 PERPÉTUA POSSESSÃO. Abraão e seus descendentes físicos receberiam, pela promessa divina, a terra de Canaã (12.7; 13.15; 15.7,18-21). O concerto era perpétuo do ponto de vista de DEUS. Ele poderia ser violado somente pelos descendentes de Abraão (Is 24.5; Jr 31.32); assim sendo, a posse da terra dependia da condição da obediência a DEUS (v. 9; ver v. 1) 
Gn 17.21 O meu concerto, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara te dará neste tempo determinado, no ano seguinte.
O concerto que visa a promessa é o concerto de Abraão com DEUS, através do nascimento de Isaque e não com Ismael como querem os muçulmanos. 
Gn 18.10 E disse: Certamente tornarei a ti por este tempo da vida; e eis que Sara, tua mulher, terá um filho. E ouviu-o Sara à porta da tenda, que estava atrás dele.11 E eram Abraão e Sara já velhos e adiantados em idade; já a Sara havia cessado o costume das mulheres.12 Assim, pois, riu-se Sara consigo, dizendo: Terei ainda deleite depois de haver envelhecido, sendo também o meu senhor já velho?13 E disse o SENHOR a Abraão: Por que se riu Sara, dizendo: Na verdade, gerarei eu ainda, havendo já envelhecido?14 Haveria coisa alguma difícil ao SENHOR? Ao tempo determinado, tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho.
18.14 HAVERIA COISA ALGUMA DIFÍCIL AO SENHOR? DEUS quer que compreendamos que Ele tem poder para cumprir aquilo que Ele prometeu. JESUS realçou essa verdade quando disse: A DEUS tudo é possível (Mt 19.26)
21.5 NASCEU ISAQUE, SEU FILHO. Isaque, o filho da promessa, finalmente nasceu no lar de Abraão e Sara. Através de Isaque, DEUS continuaria seu concerto com Abraão (v. 12; 17.19). O cumprimento da promessa de DEUS a Abraão teve lugar depois de vinte e cinco anos (12.4). Bom é o Senhor para os que se atêm a ele (Lm 3.25); no tempo determinado por Ele, suas promessas fielmente se cumprem.


Sábado Gn 21.1-21 O nascimento de Isaque
1 E o SENHOR visitou a Sara, como tinha dito; e fez o SENHOR a Sara como tinha falado. 2 E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que DEUS lhe tinha dito. 3 E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque.4 E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, quando era da idade de oito dias, como DEUS lhe tinha ordenado.5 E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho.6 E disse Sara: DEUS me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo.7 Disse mais: Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos, porque lhe dei um filho na sua velhice?8 E cresceu o menino e foi desmamado; então, Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado.9 E viu Sara que o filho de Agar, a egípcia, que esta tinha dado a Abraão, zombava. 10 E disse a Abraão: Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com meu filho, com Isaque.11 E pareceu esta palavra mui má aos olhos de Abraão, por causa de seu filho.12 Porém DEUS disse a Abraão: Não te pareça mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua semente.13 Mas também do filho desta serva farei uma nação, porquanto é tua semente.O despedimento de Agar e Ismael 14 Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e tomou pão e um odre de água, e os deu a Agar, pondo-os sobre o seu ombro; também lhe deu o menino e despediu-a; e ela foi-se, andando errante no deserto de Berseba.15 E, consumida a água do odre, lançou o menino debaixo de uma das árvores.16 E foi-se e assentou-se em frente, afastando-se a distância de um tiro de arco; porque dizia: Que não veja eu morrer o menino. E assentou-se em frente, e levantou a sua voz, e chorou.17 E ouviu DEUS a voz do menino, e bradou o Anjo de DEUS a Agar desde os céus e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque DEUS ouviu a voz do rapaz desde o lugar onde está.18 Ergue-te, levanta o moço e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação.19 E abriu-lhe DEUS os olhos; e viu um poço de água, e foi-se, e encheu o odre de água, e deu de beber ao moço.20 E era DEUS com o moço, que cresceu, e habitou no deserto, e foi flecheiro.21 E habitou no deserto de Parã; e sua mãe tomou-lhe mulher da terra do Egito.
21.5 NASCEU ISAQUE, SEU FILHO. Isaque, o filho da promessa, finalmente nasceu no lar de Abraão e Sara. Através de Isaque, DEUS continuaria seu concerto com Abraão (v. 12; 17.19). O cumprimento da promessa de DEUS a Abraão teve lugar depois de vinte e cinco anos (12.4). Bom é o Senhor para os que se atêm a ele (Lm 3.25); no tempo determinado por Ele, suas promessas fielmente se cumprem.
21.17 DEUS OUVIU. DEUS sabia que era melhor que Agar e Ismael se separassem de Abraão. Nem por isso DEUS desamparou os dois, pois permaneceram na sua presença e sob seus cuidados (vv. 17-21). DEUS tinha um propósito para Ismael, paralelo ao seu propósito para com Isaque, a saber: que dele faria uma grande nação (v. 18).


Leitura bíblica em classe:
Gn 21.1-13
1 E o SENHOR visitou a Sara, como tinha dito; e fez o SENHOR a Sara como tinha falado.2 E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que DEUS lhe tinha dito.3 E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque.4 E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, quando era da idade de oito dias, como DEUS lhe tinha ordenado.5 E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho.6 E disse Sara: DEUS me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo.7 Disse mais: Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos, porque lhe dei um filho na sua velhice?8 E cresceu o menino e foi desmamado; então, Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado.9 E viu Sara que o filho de Agar, a egípcia, que esta tinha dado a Abraão, zombava.10 E disse a Abraão: Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com meu filho, com Isaque.11 E pareceu esta palavra mui má aos olhos de Abraão, por causa de seu filho.12 Porém DEUS disse a Abraão: Não te pareça mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua semente.13 Mas também do filho desta serva farei uma nação, porquanto é tua semente.


Ponto de contato:
1- Contextualize a lição trazendo à memória de seus alunos os últimos acontecimentos no Oriente Médio. 
2- Ressalte como um conflito familiar mal resolvido pode causar transtornos para a vida inteira, atingindo pessoas que não tomaram parte nele.
1 Pe 1.22 Já que tendes purificado as vossas almas na obediência à verdade, que leva ao amor fraternal não fingido, de coração [amai-vos] ardentemente uns aos outros 
3- Destaque a importância do concerto quando ferirmos alguém e, do perdão, quando de alguma forma nos sentirmos atingidos.
Mt 6.14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; 15 se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas.
Objetivos:
Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a: 
1- Explicar a razão do permanente conflito entre os descendentes de Isaque e Ismael.
2- Justificar o motivo pelo qual Israel não é destruído: a fidelidade de DEUS a Abraão.


INTRODUÇÃO
Um conflito entre irmãos tem influenciado gerações. Se os pais não educarem seus filhos dentro da palavra de DEUS, ensinando-os a se amarem, se respeitarem e se perdoarem mutuamente, nunca teremos sossego e nem harmonia dentro dos lares e consequentemente entre as nações. a história familiar de Abraão e seus filhos Ismael e Isaque provoca nos leitores mais assíduos da Bíblia, arrepios. São árabes (Descendentes de Ismael) e Judeus (Descendentes de Isaque), lutando por uma terra que de direito espiritual pertence a Isaque e de direito material, de possessão pela força, pertence a Ismael.
Gênesis caps.16 a 25.


I. OS DOIS FILHOS DE ABRAÃO 
1. Ismael (Gn 16.1-5,15, 16). Ler Gênesis 13.15,16; 15.18; 18.18; 22.17,18; 26.3,4; 28.3,4. 
Filho de Abraão com Agar (Escrava egípcia), filho da prostituição consentida por sua esposa Sara, que sem fé preferiu arriscar a desgraça de sua família ao invés de crer em DEUS e esperar com paciência pelas suas promessas. Abraão sendo tentado caiu no mesmo engodo de Satanás. 
Tg 1.13 Ninguém, sendo [tentado], diga: Sou [tentado] por DEUS; porque DEUS não pode ser [tentado] pelo mal e ele a ninguém tenta.14 Cada um, porém, é [tentado], quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência;
2. Isaque (Gn 18.9-14; 21.1-3). 
Aos cem anos de idade Abraão vê o milagre do nascimento de Isaque acontecer (Gn 17.19). Ler Gálatas 4.22-31. 
Filho de Abraão com Sara, filho da promessa.
Gn 17.19 E DEUS lhe respondeu: Na verdade, Sara, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe chamarás [Isaque]; com ele estabelecerei o meu pacto como pacto perpétuo para a sua descendência depois dele.
Gerado milagrosamente de uma mãe de 90 anos e um pai de 100 anos; esse é o cumprimento das promessas de DEUS a Abraão.
Gn 17.21 O meu pacto, porém, estabelecerei com [Isaque], que Sara te dará à luz neste tempo determinado, no ano vindouro.


II. O SURGIMENTO DO CONFLITO ENTRE OS DOIS IRMÃOS
O apressamento de Sara e Abraão pela resposta de DEUS quanto a um filho fê-los agir sem fé. Por isso, o filho de Agar é o filho da carne, e o filho de Sara é o filho da promessa (Gl 4.22-31).
1. O começo do conflito (Gn 16.4-6). 
Do ponto de vista da Bíblia, Ismael não é o filho da fé, e sim da incredulidade. 
O COMEÇO DO CONFLITO É ESPIRITUAL, POIS ISMAEL NASCEU DE UM ADULTÉRIO MASCARADO E PERMITIDO POR SARA QUE SEGUIU OS COSTUMES DOS POVOS AO INVÉS DE PERGUNTAR A DEUS QUAL SUA OPINIÃO. PARA SERMOS POVO DE DEUS TEMOS QUE SABER SUA VONTADE E NÃO O QUE DIZ A CARTILHA MUNDANA.
Do ponto de vista apenas humano o conflito teve início quando Sara se sentiu humilhada por sua escrava egípcia que a estava tratando como subalterna e não como patroa.
2. A razão do conflito (Gn 21.9-12). 
Esse texto bíblico não deixa dúvidas. A rivalidade entre os dois povos nunca foi totalmente amenizada. 
A PRINCIPAL RAZÃO PARA O CONFLITO É ESPIRITUAL, POIS SATANÁS SABENDO DA PROMESSA DE DEUS TENTOU POR TODOS OS MEIOS FAZER COM QUE ISMAEL FICASSE EM POSIÇÃO SUPERIOR À DE ISAQUE PARA QUE AS PROMESSAS DE DEUS NÃO SE CUMPRISSEM CABALMENTE E ASSIM DEUS FOSSE PROCLAMADO MAL SUCEDIDO.
Do ponto de vista apenas humano a razão do conflito era o tratamento de Ismael ao seu irmão menor, humilhando-o perante os outros. aO perigo da herança estava em jogo também, pois o costume do povo era que o filho primogênito (mais velho), ficasse com metade da herança de seu pai quando o mesmo morresse ou ficasse muito velho para administrá-la, não se baseava ainda na lei, pois a mesma ainda não havia sido dada.


III. A JUSTIÇA IMPARCIAL DE DEUS 
A despeito de todo bom-senso que Abraão sempre demonstrou em várias situações de conflito, não foi assim com Agar e seu filho. 
1. DEUS não abandonou Ismael no deserto (Gn 21.14, 15). 
Agar e seu filho Ismael tomaram o caminho do deserto sem saber para onde ir, mas diz a Bíblia que ela tomou o caminho do deserto de Berseba.
Creio que DEUS ouviu a oração de seu servo Abraão novamente. No meu entender Abraão intercedeu por seu filho que seguiu em direção ao deserto com Agar sua mãe; então a benção de DEUS veio sobre Ismael e os olhos de Agar se abriram para ver o que não havia visto ainda, um poço bem pertinho; é assim mesmo, às vezes nossa bênção está tão próxima e não a vemos, só precisamos de abrir nossos olhos espirituais para tomar posse das bênçãos que DEUS já nos tem dado, mas as mesmas só são nossas pela fé.
2. DEUS fez da semente de Ismael uma grande nação. 
Diz a Bíblia que Ismael cresceu no deserto, tornou-se arqueiro. (Gn 16.12; Jó 39.5-8). 
A nação Árabe que são o resultado da bênção de DEUS sobre Ismael é hoje um povo imenso e muito rico que tem influenciado todas as nações do mundo com sua religião (Islamismo = 2º maior religião do planeta), sua cultura e sua extraordinária capacidade empresarial. Também o petróleo dos Árabes tem alimentado os veículos e fábricas em todo o mundo, petróleo esse que tem sido motivo de cobiça por parte principalmente dos Estado Unidos.
3. A injustiça humana não anula a justiça divina. 
Aprendemos na Bíblia que a justiça divina tem sua base na misericórdia. 
Embora nos pareça injusta a atitude de Sara e de Abraão em expulsar Agar e Ismael, devemos lembrar de que DEUS sendo consultado por Abraão disse que esta era a medida correta a ser tomada. DEUS já tinha um plano para Ismael e esse plano não o incluía na promessa dada a Abraão, portanto DEUS abençoou a Ismael porque não pode ser injusto e nem mal, mas é misericordioso e bondoso para com todos.


IV. O CONFLITO NÃO RESOLVIDO HOJE
1. A realidade desse conflito hoje. 
Os descendentes de Ismael reivindicam não só o direito de posse daquela terra que o Senhor deu aos descendentes de Isaque, mas também a origem abraãmica de seu pai, Ismael.


História: A Origem dos Conflitos
O conflito entre árabes e judeus tem origem muito remota. Analisando a Bíblia encontramos a história de Abraão, que obedecendo o comando de DEUS, deixou a Mesopotâmia e estabeleceu-se em Canaã - passando assim a ser a Terra Prometida dos judeus. Abraão teve vários filhos entre eles, Isaac e Ismael, dos quais descendem respectivamente os judeus e os árabes. Jacó, neto de Abraão e filho de Isaac, e os filhos deste, mudaram-se para o Egito onde foram escravos durante 400 anos, até retornarem a Canaã. Visando recuperar a Terra Prometida, Moisés, líder dos judeus libertou-os do escravismo do Egito fazendo uma peregrinação de 40 anos pelo deserto, durante a qual formaram o seu caráter de povo livre. Concretizando seu ideal, o povo judeu estabeleceu-se às margens do Rio Jordão, na antiga Palestina, onde mais tarde resolveram expandir suas fronteiras, durante o reinado de Salomão, que consolidou a Monarquia Judaica.
O império passou a se estender do Egito a Mesopotâmia. Em seguida, dividiu-se em dois pequenos reinos, que logo foram dominados pelos Babilônios que expulsaram os judeus deste território. Os Babilônios foram dominados pelos Persas, estes pelos gregos e, estes últimos, pelos Romanos.
Antes do início da disputa por Canaã, judeus e árabes viviam em harmonia, por muitas vezes sofreram os mesmos destinos, contra inimigos comuns.
No século XIX, a maioria dos judeus concentrava-se no Leste Europeu. Nesta época, conseguiram muitas vitórias, desenvolveram idéias sionistas (de Sion, colina da antiga Jerusalém e que deu início ao movimento para a construção de uma nação judaica), dedicavam-se ao comércio e ao empréstimo de dinheiro a juros.
O jornalista judeu Theodor Herzl, em 1896, criou o movimento sionista, cujo objetivo era estabelecer um lar judeu na Palestina. O povo, então, deu início à colonização do país e, em 1897, fundou a Organização Sionista Mundial.
Depois da 1ª Guerra Mundial, os países europeus, de olho no petróleo e na posição estratégica da região, passaram a dominar a área. Em 1918, a Inglaterra ficou responsável pela Palestina. Um ano antes, o ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Lord Balfour, apoiou a fundação de uma pátria nacional judaica na Palestina. Isto aconteceu ao mesmo tempo em que os ingleses haviam prometido aos árabes a independência em troca de apoio para ajudar a expulsar os turcos da região.
Com a Revolução Industrial e o desenvolvimento das burguesias européias, os judeus acabaram sendo responsabilizados pelo alto índice de desemprego e pela concorrência com as classes dominantes. Com isso, nos países em que viviam, os judeus foram confinados a guetos, sofreram várias perseguições e massacres. O resultado destes fatos acarretou ainda mais a migração para a Europa Ocidental e Palestina.
Esta volta para a Palestina ocorreu através da criação de Kibutz (fazendas coletivas) e cidades; além de lançar a luta pela independência política; neste período, começaram os choques entre judeus e árabes, que assistiam aos judeus conquistarem significativa parte das terras boas para o cultivo, fatos que desencadearam os conflitos entre árabes e judeus.
Os judeus criaram um exército clandestino (Haganah) para proteger suas terras e, à medida que crescia a emigração judaica para a Palestina, aumentavam os conflitos. Durante a 2ª Guerra Mundial - em função da perseguição alemã -, a emigração judaica para a região aumentou vertiginosamente e a tensão chegou a níveis insuportáveis: os britânicos, na época, tomaram partido dos Aliados e os árabes, do Eixo.
Em 1936, quando os judeus já constituíam 34% da população na Palestina, estourou a primeira revolta árabe. Bases e instalações inglesas foram atacadas e judeus foram assassinados. A Inglaterra esmagou a rebelião e armou 14 mil colonos judeus para que pudessem defender suas colônias.
Pouco tempo depois, a Grã-Bretanha tentou controlar a emigração judaica para a área e, desta vez, os judeus atacaram os ingleses. Em 1946, o quartel-general dos britânicos foi dinamitado e 91 pessoas morreram.
Apesar destes ataques, os judeus conseguiram apoio internacional devido ao Holocausto, que exterminou mais de 6 milhões de judeus. Desde então, os Estados Unidos passaram a pressionar a Inglaterra para liberar a imigração judaica para a Palestina.
Em 1948, os ingleses deixaram a administração da região para a Organização das Nações Unidas que, sob o comando do presidente norte-americano Harry Truman, determinou a divisão da Palestina em duas metades. Os palestinos, que somavam 1.300.00 habitantes, ficaram com 11.500 km2 e os judeus, que eram 700.000, ficaram com um território maior (14.500 km2), apesar de serem em número menor.
Os judeus transformaram suas terras áridas em produtivas, já que era uma sociedade moderna e ligada ao Ocidente, aumentando ainda mais as diferenças econômicas entre judeus e árabes, que sempre tiveram uma filosofia fundamentalista e totalmente contrária ao Ocidente.
Neste mesmo ano, o líder sionista David Bem Gurion proclamou a criação do Estado de Israel. Os palestinos reagiram atacando Jerusalém que, segundo a ONU, deveria ser uma área livre.
Desde então, o Oriente Médio se tornou palco de conflitos entre israelenses e palestinos. O motivo da guerra está muito além das diferenças religiosas, passa pelo controle de fronteiras, de terras e pelo domínio de regiões petrolíferas.
Veja mais em http://www.vol.eti.br/geo/curiosidades/israel_palestina.asp


Origem dos povos:
Palestina: corresponde à Judéia e à Canaã do mundo antigo. Os romanos se referiam à Síria Palestina, que era a terra dos filisteus (philistinos).
Israel: em hebraico a palavra Israel significa “Vencedor de DEUS”, de isra (venceu) e el (DEUS). Em 1948, foi instituído o Medinat Israel (Estado de Israel). Lembre-se que as palavras Judeus e Hebreus são sinônimos.


OS HERDEIROS
O nome da legítima mulher de Abraão era Sara. Foi dela que ele obteve tardiamente um filho, cujo nome era Isaac. Este é o filho da promessa, o legítimo herdeiro dos vínculos sagrados existentes entre DEUS e o seu povo Israel. O DEUS que tudo criou em seis dias e descansou no sétimo, o proprietário deste planeta originalmente informe e vazio, o DEUS e Senhor de todo o Universo, fez promessas sob o concerto estabelecido com Abraão, respeitantes à possessão de um território bem demarcado. E essas promessas de carácter eterno seriam extensivas à posteridade do patriarca Abraão. Antes de Isaac ser concebido, Sara entendeu, porque era estéril, que o seu marido deveria gerar um filho através de sua escrava Agar. É assim que nasce Ismael, o primeiro filho de Abraão. Embora para ele DEUS não tivesse reservado nem intenções nem promessas, é-lhe dada em possessão também uma área geográfica demarcada e um destino divinamente estabelecido. Depois da morte de Sara, Abraão volta a casar. Desta vez com Ketura. Com Quase 140 anos o velho patriarca ainda gera desta mulher 6 filhos: Zamrã, Jocsã, Madã, Madiã, Jesboc e Suá. Também para estes DEUS reserva um destino e um lugar na Terra. YAHWEH - o DEUS de Abraão, Isaac e Jacó - o criador e proprietário deste planeta onde habitamos - é quem estabelece e determina o destino dos homens e dos povos. É Ele pois a única entidade que nos pode esclarecer na nossa pesquisa das origens, História e futuro de todos os povos e nações. Na Sagrada Escritura é possível encontrar todos esses planos, História e ditames divinos.


AS HERANÇAS
Desde o grande rio Egipto (entenda-se Nilo) até ao grande rio Eufrates - esta é a possessão total da semente de Abraão.
"Naquele mesmo dia, fez o Senhor um concerto com Abraão dizendo: à tua semente, tenho dado esta terra, desde o rio Egipto até ao grande rio Eufrates;" Génesis 15.18
Isto quer dizer que todos os oito filhos que procederam do patriarca têm direito, por mandato divino, a toda esta extensão territorial - desde o Egipto, costas do Mediterrâneo, até à Assíria, terminando a oriente nas margens do grande rio que desagua no Golfo Pérsico. O território dos filhos de Cam, netos de Noé - os heteus ou hititas, os amorreus, todos os cananeus nas suas tribos, os jebuseus e filisteus - concedeu DEUS aos descendentes de Abraão.
"E o queneu, e o queneseu, e o cadmoneu, e o heteo, e o pereseu, e os refains, e o amorreu, e o cananeu, e o girgaseu, e o jebuseu." Génesis 15.19-21
Existe porém uma distinção entre a promessa relativa a Isaac e as promessas feitas em relação a Ismael e aos 6 filhos de Ketura:
"E quanto a Ismael, também te tenho ouvido; eis aqui o tenho abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e fá-lo-ei multiplicar grandissimamente; doze príncipes gerará, e dele farei uma grande nação. O meu concerto porém, estabelecerei com Isaac, o qual Sara te dará, neste tempo determinado, no ano seguinte."
"E Abraão tomou outra mulher; e o seu nome era Ketura; e gerou-lhe Zimran, e Jocsan, e Medan, e Midian, e Jisbac, e Sua. E Jocsan gerou Seba e Dedan: e os filhos de Dedan foram Assurim, e Letusim e Leumim. E os filhos de Midian foram Efa, e Efer, e Henoch, e Abida, e Elda: estes todos foram filhos de Ketura. Porém Abraão deu tudo o que tinha a Isaac; mas aos filhos das concubinas que Abraão tinha, deu Abraão presentes, e, vivendo ele ainda, despediu-os do seu filho Isaac, ao oriente, para a terra oriental." Génesis 17.20-21 / 25.1-6
Pelo testemunho bíblico podemos depreender que Isaac permaneceu no lugar em que Abraão habitava, isto é, Hebrom, a ocidente do Jordão; enquanto que aos outros filhos foi dada ordem de se estenderem para oriente. Até nos é possível saber qual a área territorial atribuída aos doze filhos de Ismael: O norte da península arábica, envolvendo o deserto a oriente do Egipto até ao sul da Assíria.
"Estas, porém, são as gerações de Ismael, filho de Abraão, que a serva de Sara, Agar, egípcia, deu a Abraão. E estes são os nomes dos filhos de Ismael pelos seus nomes, segundo as suas gerações: o primogénito de Ismael era Nebajoth, depois Quedar, e Abdeel, e Mibsam, e Misma, e Duma, e Massa, Hadar, e Tema, Jetur, Nafis, e Quedma. Estes são os filhos de Ismael, e estes são os seus nomes, pelas suas vilas e pelos seus castelos: doze príncipes segundo as suas famílias. Estes são os anos da vida de Ismael, cento e trinta e sete anos; e ele expirou, e morreu, e foi congregado ao seu povo. E habitaram desde Havila até Sur, que está em frente do Egipto, indo para Assur; e fez o seu assento diante da face de todos os seus irmãos." Génesis 25.12-18
Entretanto o juramento feito a Abraão é reiterado mais tarde a Isaac, envolvendo o território de Gaza, onde se situam as cidades por ele edificadas no vale do rio Gerar.
"E havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão: por isso, foi-se Isaac a Abimelech, rei dos filisteus, em Gerar. E apareceu-lhe o Senhor, e disse: Não desças ao Egipto; habita na terra que eu te disser: peregrina nesta terra, e serei contigo, e te abençoarei; porque a ti e à tua semente darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão, teu pai, e multiplicarei a tua semente, como as estrelas dos céus, e darei à tua semente todas estas terras; e em tua semente serão benditas todas as nações da terra; porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos, e as minhas leis. Assim, habitou Isaac em Gerar." Génesis 26.1-6
Assim temos, embora com algumas misturas e entrosamentos tribais, a demarcação geográfica das possessões de Israelitas, Ismaelitas e árabes, com o respectivo povoamento das diversas regiões. Em linhas gerais temos: no norte da Palestina, a ocidente do Jordão, acompanhando todo o litoral do Mediterrâneo, a nação de Israel, neto de Abraão, filho de Isaac. A sul, desde o Nilo até ao Golfo Pérsico, também correctamente chamado Golfo Arábico, estende-se o território concedido aos Ismaelitas. Toda a península arábica, desde Sabá (o actual Iémen) ao sul, até Madiã, ao norte, na parte oriental do Sinai, pertence por direito aos árabes, isto é, aos descendentes de Abraão e Ketura.


A CADA UM O SEU DIREITO
A expansão do povo ismaelita e árabe e a fusão destes com os persas, vindos do sul da Rússia - os indo-europeus -sem contar com a mistura entre islamitas e judeus, derivada dos colonialismos e hegemonias europeias no Médio-Oriente, faz com que hoje se confundam árabes com ismaelitas, e que se perca a noção dos direitos de cada um destes povos, nomeadamente dos israelitas. Se nos munirmos de um mapa poderemos perceber melhor a distribuição geográfica de cada um deles e os seus direitos territoriais. Se houvesse entre eles um verdadeiro sentido de fraternidade, todos os conflitos entre árabes e judeus se resolveriam e estes povos poderiam viver como no paraíso. Se cada um respeitasse o direito dos outros, poderiam viver como uma família, em paz e prosperidade. Mas não é isso que acontece. Hoje, palestinianos reclamam os seus direitos à terra e à autonomia. Os israelitas endurecem em intransigência. As facções árabes - shiitas e sunitas - combatem-se, lutam entre si, fazem e desfazem alianças. O Líbano, devastado pela guerra mais fratricida de que há memória, é o campo de batalha entre Israel e o mundo árabe e das facções árabes que se degladiam entre si. De todas estas facções destacam-se:
1. O movimento shiita Amal, liderado por Nabih Berri, que vai mantendo boas relações com a Síria.
2. O Partido Socialista Progressista, fundado por Jumblatt e constituído pelo clã Druzo - uma seita minoritária libanesa.
3. O Movimento Hezbollah (Partido de DEUS) fundamentalista, pró-iraniano, grande rival do movimento Amal.
4. Os cristãos maronitas, outrora maioritários, mas actualmente ultrapassados pela maioria muçulmana.
5. A Organização de libertação da Palestina (OLP) que pretendeu utilizar o Líbano para ataques de guerrilha contra Israel. Entrou em conflito com Damasco, por se entrepor nos planos de Hafez el Assad em relação à invasão de Israel.
6. O Partido comunista libanês, fundado nos anos 20.
7. O Partido Sírio Nacional Social, que tem como objectivo a união com a Síria.
Se Abraão voltasse à vida, veria com tristeza os seus filhos a aniquilarem-se entre si, inspirados por um ódio demoníaco e irracional. Com a proclamação do Estado de Israel a 15 de Maio de 1948 reacendem-se lutas antigas e estabelecem-se oficialmente inimizades que se vão a pouco e pouco avolumando, ao ponto de hoje depararmos com um conflito generalizado naquela região. A disputa de fronteiras que já vem desde 1967 tem mantido judeus e palestinianos num estado constante de guerra entremeado por negociações violentas. O Iraque não é mais do que, juntamente com a Síria, o remanescente do antigo império Assírio. Damasco é hoje ainda a capital desse antigo e florescente reino. É aí mesmo que podemos situar o reduto dos principais inimigos de Israel; e é daí também que saem as ameaças abertas ou veladas contra o povo escolhido de DEUS.
"Hafez Assad continua a recusar aceitar a presença de um Estado judaico no Médio-Oriente. Desde 1967 tem repetidamente jurado libertar os Golã, perdidos na guerra dos 6 dias, logo que a Síria alcance uma paridade estratégica com Israel. O sonho de Assad é uma grande Síria, integrando o Líbano, a Jordânia, a Palestina e até o Iraque." (in Sábado. 3 Dez 1988)
Enquanto esta mentalidade nacionalista megalómana perdurar, será difícil os filho de Abraão estabelecerem laços duradouros de paz e fraternidade. A intenção de DEUS em relação a todos eles é só uma - a de que vivam como irmãos, em tranquilidade, harmonia e segurança - uma benção no meio da Terra. Será isto possível ? É o que veremos em próxima abordagem do tema. Manuel José dos Santos
2. A contenção do conflito. 
Por causa do pecado dos filhos de Israel, a dispersão do povo foi inevitável. (Os 3.4,5; Ez 37.1-28).
Ez 37.1-14 A MÃO DO SENHOR... OSSOS. Por meio do ESPÍRITO SANTO, Ezequiel vê numa visão um vale cheio de ossos secos. Os ossos representam toda a casa de Israel (v. 11), i.e., tanto Israel como Judá, no exílio, cuja esperança pereceu na dispersão entre os pagãos. DEUS mandou Ezequiel profetizar para os ossos (vv. 4-6). Os ossos, então, reviveram em duas etapas: 
(1) uma restauração nacional, ligada à terra (vv. 7,8), e 
(2) uma restauração espiritual, ligada a fé (vv. 9,10). Esta visão objetivou garantir aos exilados a sua restauração pelo poder de DEUS e o restabelecimento como nação na terra prometida, apesar das circunstâncias críticas de então (vv. 11-14). Não há menção da duração do tempo entre essas duas etapas. (Não sabemos quando vai se iniciar o milênio antes de experimentarmos o arrebatamento da Igreja e da Grande tribulação vir sobre os habitantes da terra)
3. Disputa de primazia entre irmãos. 
O filho da promessa, de quem descende JESUS CRISTO, o Salvador do mundo, é o que foi gerado por Sara, não por Agar. (Jo 3.6). 
Fiel cumprimento de uma Aliança ratificada por DEUS com Abraão e sua descendência até que viesse o seu descendente, que é CRISTO.
Gl 3.16 Ora, a Abraão e a seu [descendente] foram feitas as promessas; não diz: E a seus [descendente]s, como falando de muitos, mas como de um só: E a teu [descendente], que é CRISTO.
Gl 3.19 Logo, para que é a lei? Foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o [descendente] a quem a promessa tinha sido feita; e foi ordenada por meio de anjos, pela mão de um mediador.


CONCLUSÃO
A grande lição que aprendemos é que em CRISTO não há acepção de pessoas, de raça, de língua ou cor, mas todos são um só em CRISTO JESUS. 
Orientação didática:
Divida a classe em grupos de 2 a 4 alunos. Logo após, escreva no quadro-de-giz uma pergunta ou proposição para os grupos discutirem por 10 minutos. Cada grupo poderá nomear um coordenador ou relator, se assim o desejar. Terminado o tempo estipulado, os grupos serão desfeitos e os relatores apresentarão suas conclusões que poderão ser resumidas na lousa. Esta atividade poderá terminar com uma discussão em plenário. Cada grupo poderá também resumir suas conclusões em uma folha de papel. Ao apresentarem suas conclusões a folha poderá ser exposta numa parede da sala. Isto facilitará a posterior aprovação das inclusões dos vários grupos e a identificação dos pontos comuns.Questão para discussão: Por que árabes e judeus brigam pelo mesmo naco de terra?


Auxílios Suplementares:
Subsídio Teológico - “Originalmente, os ismaelitas eram uma tribo de beduínos que vagueavam pelo deserto, incluindo a parte sul da Palestina (Gn 25.18). Eles estavam ligados aos hagarenos (Sl 83.6) e tinham conexões raciais com eles. Os críticos supõem que esses povos tiraram vantagem da história à nossa frente para assim obterem uma alegada descendência de Abraão. Mas não há motivos para duvidar da veracidade do relato. Maomé dizia-se descendente direto de Ismael, mas não sabemos a qualidade de suas informações quanto a esse particular. Por outra parte, ele era seu filho espiritual, pois, de maneira enfática, encabeçou a oposição a Israel, mediante sua nova religião. Mas em algum ponto do futuro há uma unidade a ser conseguida (Ef 1.9,10) apesar de tudo ainda estar distante. Nesse ínterim, os homens continuam a dividir-se em campos opostos e conflitantes. Não existe ódio que se compare ao ódio religioso, pelo que, onde houver fé religiosa, ali os conflitos mostram-se mais amargos. E os homens sempre acusam DEUS por causa do ódio em seu coração. Se alguém falar em amor, será questionada, pelos radicais, a qualidade da fé desse alguém. Matanças e revides ocorrem em nome de DEUS, e os discípulos dos grandes matadores vêem tudo com olhar de aprovação.” (O Antigo Testamento Interpretado, CPAD, vol.1, pág.124) Leia mais na Revista Ensinador Cristão, CPAD, nº 12, pág. 42


Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - CPAD
GÊNESIS - Introdução e Comentário - REV. DEREK KIDNER, M. A. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486, São Paulo - SP, 04602-970
Gênesis a Deuteronômio - Comentário Bíblico Beacon - CPAD - O Livro de Gênesis - George Herbert Livingston, B.D., Ph.D.
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 1995 - 4º Trimestre - Gênesis, O Princípio de Todas as Coisas - Comentarista pastor Elienai Cabral
Gênesis - Comentário Adam Clarke
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 1995 - 4º Trimestre - Gênesis, O Princípio de Todas as Coisas - Comentarista pastor Elienai Cabral
Revista CPAD - Lições Bíblicas 1942 - 1º trimestre de 1942 - A Mensagem do Livro de Gênesis - LIÇÃO 2 - 11/01/1942 – A CRIAÇÃO DO HOMEM - Adalberto Arraes 
Estudo no livro de Gênesis - Antônio Neves de Mesquita - Editora: JUERP
ABRAÃO - ÊXITOS E FRACASSOS DO AMIGO DE DEUS - 4º TRIMESTRE DE 2002 - COMENTÁRIOS DE Pr. ELIENAI CABRAL


Fonte: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-ctc-4tr15-isaque-o-sorriso-de-uma-promessa.htm Acesso em 13 dez. 2015

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