segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

0 Por que o Arrebatamento ocorrerá antes da Grande Tribulação?




Recebi, há pouco tempo, por meio das redes sociais, o desafio de responder a algumas questões levantadas por um grupo da Internet que se opõe à doutrina bíblica do Arrebatamento da Igreja antes da Grande Tribulação. Elas têm um tom contestador e giram, sobretudo, em torno do ensinamento prevalecente no meio pentecostal de que haverá um livramento aos salvos em Cristo antes da manifestação do Anticristo. Depois de ler as perguntas com cuidado, resolvi apresentar-lhes respostas sucintas e objetivas, todas, é claro, fundamentadas nas Escrituras, a Palavra de Deus.

1. “Se o arrebatamento dos vivos é depois da primeira ressurreição, e a primeira ressurreição é depois da grande tribulação, então como ter um arrebatamento antes da grande tribulação?”
Primeiro, para ser mais preciso, o que ocorrerá logo após a ressurreição dos mortos em Cristo é a transformação dos salvos vivos (1 Co 15.52; 1 Ts 4.15), e não o Arrebatamento. Segundo, o Rapto da Igreja, na verdade, abarcará tanto os mortos como os vivos, os quais, juntos, transformados, subirão ao encontro do Senhor, nos ares (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.16,17). Terceiro, o termo “primeira ressurreição” não alude a um momento, e sim a um tipo, a uma modalidade. O termo é uma referência à ressurreição dos salvos em Cristo, em contraposição à “segunda ressurreição”, que é a ressurreição dos perdidos. Quarto, o termo “primeira ressurreição” em Apocalipse 20.4-6 alude aos salvos durante a Grande Tribulação, que “foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem” (v. 4), porque eles, assim como os que ressuscitaram por ocasião do Arrebatamento, fazem parte dessa modalidade de ressurreição (veja a questão 10).

2. “Se a Igreja é um plano de Deus e Israel outro plano de Deus, então por que a Bíblia diz em Romanos 11 que os gentios foram enxertados em Israel? Por que em Efésios 2:14-15 diz que Jesus fez de judeus e gentios um povo só (Igreja)?”
A aliança de Deus com Israel não foi anulada. Isso está claro no próprio texto de Romanos 11, que trata do futuro desse povo eleito de Deus: “o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades” (vv. 25,26). Por isso mesmo, em Apocalipse 12, a mulher vestida do sol, com uma coroa com doze estrelas, representa Israel, e não a Igreja. As doze estrelas são uma alusão clara às doze tribos israelitas. Note: não foi Jesus (o Menino) quem saiu da Igreja para, no futuro, reger o mundo com vara de ferro, e sim a Igreja que dEle saiu (cf. Mt 16.18). Nesse caso, o texto apocalíptico também confirma que a aliança com Israel está de pé, pois ali se menciona o livramento que Deus dará a esse povo durante a Grande Tribulação.

3. “Se vai haver três vindas de Cristo, por que a Bíblia só fala de duas?”
A rigor, não haverá três vindas. A Segunda Vinda é, claramente, um glorioso acontecimento formado por vários eventos, como o Arrebatamento da Igreja, o Tribunal de Cristo, as Bodas do Cordeiro — no Céu, enquanto ocorre a Grande Tribulação, na terra —, a Manifestação do Senhor com a sua Igreja etc. E, se alguém acha estranha uma vinda durar cerca de sete anos, lembre-se de que a primeira vinda do Senhor durou mais de trinta anos! Outrossim, a terceira viagem de Paulo, que estudamos na Escola Dominical como se fosse uma viagem rápida, durou quase três anos e meio!

4. “Se o arrebatamento é antes da grande tribulação, então por que em Mateus 24 Jesus narra a grande tribulação e só depois o arrebatamento?”
Em Mateus 24.3, o Senhor Jesus responde a uma pergunta tripartida de modo igualmente tripartido, e não necessariamente em ordem cronológica. É preciso estudar a passagem em apreço com muito cuidado, em vez de abraçar o simplismo. A resposta do Senhor abrange o período até o ano 70, o período da Segunda Vinda — que, por sua vez, abarca o período do Arrebatamento da Igreja e os sinais indicadores desse evento — e o período do fim do mundo.

5. “Se o arrebatamento é secreto, então por que na parábola das dez virgens tanto as loucas quanto as prudentes veem e ouvem o noivo (Jesus)? E se vai haver segunda chance para os que ficarem, então por que não houve segunda chance para as que ficaram?”
A parábola das dez virgens não é uma analogia do Arrebatamento, exclusivamente; ela abrange o Reino dos céus como um todo (Mt 25.1). Mas é evidente: o crente que vive na prática do pecado e, assim como as virgens loucas, estiver desapercebido por ocasião do Rapto vai ficar do lado de fora e não participará das Bodas do Cordeiro. Na aludida parábola, o Senhor deixa claro que a Segunda Vinda é iminente (v. 13), mostrando que devemos estar prontos para o Arrebatamento da Igreja, que dará início a uma série de eventos escatológicos. Quanto à possibilidade de salvação após o Arrebatamento, o livro de Apocalipse trata disso com muita clareza. Mas é preciso estudar esse livro (veja especialmente as seguintes passagens 6.9-11 e 7.13,14), e não apenas dizer, de modo simplista, que ele é difícil, linear ou extremamente simbólico.

6. “Se o arrebatamento é antes da grande tribulação, então por que Paulo diz em 1 Co. 15:51 e 52 que o arrebatamento vai ser mediante a última trombeta?”
A última trombeta de Deus, mencionada em 1 Coríntios 15.51,52 e 1 Tessalonicenses 4.16,17, nada tem que ver com a última trombeta de juízo por ocasião da Grande Tribulação. A última trombeta a ser tocada no Arrebatamento é chamada assim porque ao longo da Bíblia mencionam-se várias ocasiões em que Deus convocou seu povo por meio de trombetas. A primeira trombeta de Deus, possivelmente, está em Êxodo 19.16-19. A trombeta do Arrebatamento é a última de Deus. A de juízo é a última de uma série de sete, tocada por um anjo (Ap 11.15-19). Ou seja, são coisas completamente diferentes.

7. “Se a vinda de Cristo pode se dar a qualquer momento (iminentemente), por que em Marcos cap. 13 Cristo diz que a segunda vinda dEle seria depois que sucedesse todos os sinais, inclusive a grande tribulação?”
O Arrebatamento da Igreja, que — sem dúvida — é iminente, dará início a uma série de acontecimentos escatológicos, os quais culminarão com a prisão de Satanás, último evento antes da instauração do Milênio (Ap 19.11-21; 20.1-6). Mais uma vez: é preciso estudar a Bíblia, tendo em vista que ela é análoga. Em Lucas 21.36 e nas passagens correlatas de Mateus 24 e Marcos 13, o próprio Senhor Jesus mostra que a Segunda Vinda, um livramento para a Igreja antes da Grande Tribulação, será iminente. Portanto, quando Ele disse, em Marcos 13.24-31, que virá “depois daquela aflição”, em que “o sol se escurecerá, e a lua não dará a sua luz”, referiu-se claramente à sua Manifestação em grande glória, e não ao Arrebatamento.

8. “Se a Igreja tem que ser tirada para o anticristo se manifestar, então por que em 1 Tessalonicenses 2 Paulo fala que nossa reunião com Ele é depois da manifestação do anticristo?”
O texto aludido, na verdade, é 2 Tessalonicenses 2. Aqui, a Palavra de Deus mostra que o Anticristo só se manifestará quando o povo de Deus for tirado da terra (vv. 6-8). Quando Paulo passa da revelação do Iníquo para a sua destruição, isso não quer dizer que ambas as coisas acontecerão no mesmo instante. Há sete anos entre uma coisa e outra! Quanto à menção à reunião, no versículo 1, Paulo estava retomando de modo resumido o que já estava falando com os crentes de Tessalônica, os quais já tinham recebido um detalhado ensinamento sobre o Arrebatamento. Ou seja, a primeira epístola precisa ser levada em consideração como contexto para a segunda. E, em 1 Tessalonicenses 5.2-9, o apóstolo Paulo deixou claro que os filhos da luz não experimentarão os juízos da ira de Deus, isto é, não passarão pela Grande Tribulação: “vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como ladrão de noite. Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão; porque vós sois filhos da luz e filhos do dia; [...] nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, [...] Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo”.

9. “Se todos seremos transformados num momento, num abrir e fechar de olhos, como será possível que permaneçam escolhidos ou santos para serem transformados depois, no final da tribulação?”
De acordo com Apocalipse, os santos que serão transformados, após sua ressureição, antes do Milênio, são os mártires que não aceitarão o senhorio da Besta, e não a Igreja arrebatada, que já estará no Céu (cf. 4-6; 19). O “todos” de 1 Coríntios 15.51,52 alude a todos os salvos vivos e a todos os mortos em Cristo. Segundo 1 Tessalonicenses 4.16,17, ambos os grupos irão ao encontro do Senhor nos ares.

10. “O que acontecerá com os crentes que morrerem durante este período de tribulação? E então, com os vivos, o que se passará? Sendo que a Bíblia fala de um único arrebatamento e não de dois, e de ‘uma só ressurreição (para vida)’ (Apocalipse 20:5), não de duas; e esta ressurreição acontecerá no ‘ultimo dia’ (João 6:39; 40; 44; 54)”.
Como já vimos, há duas modalidades de ressurreição (Dn 12.2; Jo 5.28,29). É necessário estudar a doutrina das ressurreições com todo o cuidado — contando com a ajuda do Espírito Santo —, a fim de entender que as expressões “primeira ressurreição” e “segunda ressurreição” não designam momentos específicos, e sim tipos ou modalidades de ressurreição. A primeira ressurreição, a da vida, não ocorrerá apenas no Arrebatamento. Ela abarca várias etapas, como se lê em 1 Coríntios 15.20,23; Mateus 27.52,23; 1 Tessalonicenses 4.16; Ap 11.11 etc.. Os mortos em Cristo durante a Grande Tribulação que ressuscitarão antes do Milênio também fazem parte da primeira ressurreição. Os outros mortos, os ímpios, que fazem parte da segunda ressurreição, a da condenação, só ressuscitarão após os mil anos (Ap 20.4-16).

Ciro Sanches Zibordi


Ciro Sanches Zibordi é pastor, escritor, membro da Casa de Letras Emílio Conde e da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Autor do best-seller “Erros que os pregadores devem evitar” e das obras “Mais erros que os pregadores devem evitar”, “Erros que os adoradores devem evitar”, “Evangelhos que Paulo jamais pregaria”, “Adolescentes S/A” e “Perguntas intrigantes que os jovens costumam fazer”, todos títulos da CPAD. É ainda co-autor da obra “Teologia Sistemática Pentecostal”, também da CPAD.






domingo, 17 de janeiro de 2016

0 Spurgeon, os copiadores de sermão e o fracasso do púlpito moderno




Conta a história que num domingo Spurgeon encontrava-se extremamente deprimido. Na verdade, devida a GOTA que o vitimava, o principe dos pregadores volta e meia sofria de depressão. 

Não se sentindo bem e inadequado a pregar a Palavra naquele dia, Spurgeon comunicou aos diáconos do Tabernáculo Metropolitano, que não iria ao culto e que outra pessoa deveria pregar a Palavra de Deus. 

O Principe dos Pregadores saiu então pelas ruas e resolveu entrar numa Igreja Metodista. Sem que ninguém aparentemente o reconhecesse ele se sentou em um dos bancos  esperando ouvir a Pregação do Evangelho. 

Para sua surpresa o pastor começou a pregar um dos sermões pregados por Spurgeon. Ao final do culto, o príncipe dos pregadores foi ao encontro do ministro agradecê-lo pela mensagem. O pastor ao ver que o homem que o felicitava era o próprio Spurgeon, foi tomado de grande constrangimento dizendo: "Senhor Spurgeon, perdoe-me por usar seu sermão, é porque eu não tive de tempo de me preparar adequadamente." Charles  ao ouvir as escusas do constrangido pastor replicou dizendo: "Sua mensagem foi muito boa, obrigado por pregar a Palavra de Deus."

Caro leitor, a história de Spurgeon me faz pensar em inúmeros pastores que não preparam suas mensagens optando por extirpar do Google o esboço usado por outros ministros. Ora, vamos combinar uma coisa? Pastores que agem assim não são dignos de subir ao pulpito de suas igrejas.  

Até entendo aqueles que possuem o hábito de consultar  o que outros homens de Deus pregaram em suas comunidades, no entanto, ouso afirmar que os que copiam na integra a mensagem de um ministro aplicando-as em seus púlpitos agem com desonestidade.

Prezado amigo, Spurgeon levava horas preparando seus sermões, e ao contrário destes, muitos ministros, tem optado em copiar o trabalho de outros. A consequência disso é que os ministros da atualidade, diferentemente de Spurgeon que era bem sucedido em suas pregações, tem fracassado na sublime missão de pregar o Evangelho.

Pense nisso!

Renato Vargens

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

0 A Assembleia de Deus, a Lei e o Sábado





A ASSEMBLEIA DE DEUS, A LEI E O SÁBADO
Mais um exemplo de desonestidade intelectual

Citações do livro “O despertar de um mandamento” (p. 15)
4) Precisamos de outra lei, além do Decálogo, para nos indicar o que é o pecado?
Quem responde muito bem a esta pergunta, também, é o Pr. Orlando S. Boyer, quando diz:
“Não há pecado que não é condenado por um dos Dez Mandamentos.”
Refutação da Quarta Parte
É claro que o texto visto dessa perspectiva (truncado) fica parecendo que o ilustre teólogo faz com que cada mandamento englobe todos os pecados existentes.  Se fosse este o caso, nunca poderia trilhar na mesma linha de raciocínio junto ao eminente teólogo, por razões óbvias: há pecados que claramente não estão contemplados no decálogo!
Todavia, temos boas razões para rechaçar tal perspectiva, já que o contexto nos ajuda a lançar luz no que ele disse linhas acima. Observe:  “A súmula do Decálogo é o dever para com Deus e o dever para com o próximo; melhor, é o amor para com Deus e o amor para com o próximo.” (Pequena Enciclopédia Bíblica. São Paulo: Ed. Vida, 1978, p. 198)
O que Boyer afirma é que os pecados são contemplados pela quebra do princípio do amor e não dos mandamentos em si.[1] Essa é a interpretação mais sensata a se esperar, pois nem o decálogo, nem lei alguma poderia englobar todos os tipos de pecados.
Considere algumas das razões expostas sobre essa questão:
Os anjos pecaram? Sim. Mas o pecado dos anjos não é condenado pelo decálogo em parte alguma.
Adão e Eva pecaram? Sim. Mas em que lugar do decálogo estava previsto o pecado deles?
Não crer em Jesus pode ser considerado um dos maiores pecados (Jo 16.8,9), mas, no entanto, não encontramos isto em nenhum dos dez mandamentos.
Paulo ensina que “tudo que não provem de fé é pecado” (Rm 14.23). Este fato tão importante não está no decálogo. Paulo alarga de tal modo a questão que fica impossível qualificar e enquadrar as transgressões em apenas “dez palavras”.
“Toda a injustiça é pecado” (I Jo 5.17). Mesmo as injustiças que não estão previstas nos dez mandamentos. Há pecados que o decálogo não condena tais como a gula, a soberba, a fornicação, etc. Foi por isso que em outras partes do livro da Lei, Deus precisou incorporar outros mandamentos, como por exemplo, “amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Lv 18.19). É relativamente fácil cumprir toda a parte do decálogo que diz respeito ao meu próximo ( do 5º ao 10º mandamento) sem a necessidade de amá-lo, por exemplo, não matar, honrar pai e mãe, etc. Todavia, o cumprimento frio da letra sem a intenção do amor, perde todo o sentido. Mas é justamente isso que o decálogo faz, ele possibilita esse cumprimento legalístico, daí a necessidade de complementação deste mandamento, fora dos dez mandamentos, resgatando seu verdadeiro espírito. O decálogo não é completo !
“Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.” (Tiago 4.17). O decálogo é composto de ordens específicas. Um judeu estaria justificado, baseando-se apenas no decálogo ao deixar um gentio passar fome e sede, sem transgredir com isso nenhum dos dez mandamentos. Talvez fosse essa a lição que Jesus quisesse transmitir ao ensinar a parábola do Bom Samaritano. O sacerdote e o levita estavam justificados pela lei a não tocar em pessoa “morta” (Lv 21.1-22.4. Conf. Lc 10.30), mas perante a lei de Cristo isso era insuficiente.
“Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” (Mt 6.28). O decálogo era impotente para tratar sobre a intenção do coração. Neste pormenor, portanto, incompleto. Jesus teve de trazer isso à consciência dos judeus.

Os adventistas ignoram uma regra básica em hamartiologia, qual seja, as pessoas não são pecadoras porque quebram as leis, mas quebram as leis pelo fato de serem pecadoras. Pecado não é simplesmente desobedecer as regras contidas nos dez mandamentos, mas é não amar a Deus e ao próximo.
Quem sabe por isso que Deus, ao interpelar Caim sobre o assassinato de seu irmão, não aponta para o sexto mandamento, mas aponta a força do pecado dentro dele. (Gn 4.6-11)
Paulo afirma que “antes da lei já estava o pecado no mundo, mas onde não há lei o pecado não é levado em conta.” (Rm 5.13).
E é por isso que quem ama, cumpre a lei!(Mt 22.40; Rm 13.9; Gl 5.14). Algo que um legalista nunca vai entender, mas que Boyer, notadamente, soube apontar!
[1] Há quem divida os quatro primeiros mandamentos em amor a Deus e os seis últimos em amor ao próximo. Outros dividem ao meio, cinco em amor para com Deus e cinco em amor para com o próximo.

http://www.cacp.org.br/a-assembleia-de-deus-a-lei-e-o-sabado-parte-7/ 

sábado, 9 de janeiro de 2016

0 O que diz a bíblia sobre a Maçonaria?











O que diz a bíblia sobre a Maçonaria? Pr. Natanael Rinaldi responde

Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? 2 Coríntios 6.14

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

0 Quatro qualidades de uma Igreja Vitoriosa




E eu digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la (Mateus 16:18)

Muito se pergunta hoje em dia qual a receita de sucesso para uma igreja ou quais as qualidades que uma igreja local pode ter para ser considerada vitoriosa.

No afã de responder a essa pergunta muita gente peca gravemente, pois interpreta totalmente errado os sinais, ou as qualidades que fazem de uma Igreja Local Vitoriosa e aprovada por Deus.

Ouço com tristeza alguns líderes arrazoarem de seus púlpitos que suas igrejas são aprovadas por Deus, pois a maioria dos membros possuem carros novos ou seminovos, pobres coitados;

Outros batem no peito dizendo que suas Igrejas têm a marca da aprovação divina porque a arrecadação de dízimos e ofertas é volumosa, confesso que tenho dó destes;

Alguns ainda dizem que por causa do número avultado de membros, suas igrejas são provas claras de que são fruto da Igreja Primitiva... SERÁ?

Analisemos pelo menos quatro qualidades que uma Igreja precisa ter para ser aprovada por Deus como igreja gloriosa, coluna e firmeza da verdade e um lugar onde Deus deposita a sua glória?

1.       Ela persevera na doutrina dos apóstolos, comunhão, no partir do pão e das orações (Atos 2.42)- Qualquer igreja que não persevera na doutrina dos apóstolos, doutrina esta que não é a teologia da prosperidade, o liberalismo teológico, o endeusamento humano ou a ausência total de sofrimentos, não é considerada uma IGREJA APROVADA POR DEUS, segundo o modelo neotestamentário.

O que dizer então de uma igreja na qual seus membros não têm comunhão uns com os outros? Onde as pessoas que ali frequentam vivem se bicando e falando mal uns dos outros? Uma igreja dessas pode ser considerada “vitoriosa”?

Isso para não falar que tem algumas igrejas cujas pessoas são “abastadas” financeiramente, no entanto, são tão egoístas e avarentas a ponto de tornarem-se insensíveis à dor e sofrimento alheio, não fazendo absolutamente nada para majorar a penúria e miséria de muitos que ali frequentam. Será que Deus se agrada duma igreja dessas?

2.       Em cada alma havia temor (Atos 2.43a) – Uma igreja que agrada a Deus é aquela em que seus membros temem a Deus. Mas o que é temer a Deus? Temer não é o mesmo que ter medo de Deus, mas obedecer a Deus por amor e respeito a sua santidade e poder. Quando uma Igreja age dessa maneira ela agrada a Deus e pode ter certeza que está a caminho de ser vitoriosa em tudo e por fim receber a coroa da vida.

3.       Sinais milagrosos eram realizados na igreja (Atos 2.43b) – A começar pelo milagre da salvação, sinais milagrosos fazem parte da rotina de uma igreja vencedora. Sinais como: O Batismo no Espírito Santo, cura divina, milagres e até ressurreições literais devem fazer parte do cardápio de uma igreja que serve a Deus, caso contrário , algo está errado.

OBS: Eu não estou afirmando que uma Igreja só é de Deus se ela viver diariamente realizando curas e milagres, mas se estes sinais estão ausentes nela, pode ter certeza que alguma coisa não está bem.

4.       Os pastores apascentam as ovelhas e as procuram (Ezequiel 34.6) -  Deus fez uma ameaça gravíssima desde o Antigo Testamento contra os pastores que fazem de tudo nas igrejas, menos apascentar as ovelhas.
Mas parece que este mal perdurou por séculos chegando até nossos dias, pois o que há de pastores que comem a carne a lã das ovelhas e não as apascentam não se pode enumerar. 

Quantos estão simplesmente abandonados, sem nenhuma orientação ou visita de seus pastores morrendo a míngua sem ter quem os ajude?

Conheço pessoas que foram abandonadas dentro das igrejas por não concordar com erros e desvios da liderança e hoje são apenas sombras, fantasmas abandonados, sem ter ninguém que os apascentem.

Porem não nos enganemos, pois o nosso Deus a tudo vê e um dia cada um de nós dará contas de si mesmo a Ele.

João Augusto de Oliveira

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

0 2016 chegou – Entre planos e mudanças – UM CAMINHO A PERCORRER





Todo final de as pessoas costumam fazer uma retrospectiva em suas vidas e planejar o que será diferente no ano que se inicia. Mas a verdade é que entre a teoria e a prática existe um abismo que muitos jamais conseguem transpor.

    Ano começa e ano termina e a vida de muitas pessoas permanece na mesma, ou seja, girando em torno desse círculo vicioso, entre o ócio e o desejo de fazer, mas nunca fazem.

    Que tal se você tomar uma atitude diferente nesse ano novo (2016) e realmente fazer algo diferente? Entre planejar e fazer existe um abismo chamado “caminho a percorrer”, mas são poucos que o querem trilhar, pois este é composto de esforço, sacrifício, muitas quedas e solidão.

   Há pessoas que dizem: Esse ano eu iniciarei um curso superior, mas chega dezembro e nada muda;

Outros dizem: Esse ano eu saio daquele emprego que me consome e escraviza, mas o tempo passa e nada acontece;

  Alguns afirmam: Esse ano eu serei um cristão diferente, mudarei radicalmente e farei o melhor pra Jesus. O problema é que quando acaba a euforia do momento, nada realmente muda e continuamos nos mesmos vícios e pecados que nos arrastam.

   Dizemos: Esse ano eu vou ganhar almas pra Jesus, mas continuamos tímidos e vergonhosos para testemunhar da nossa fé, enquanto isso milhares continuam indo ao abismo.

   Mas que tal eu e você deixarmos de ser tão mentirosos para nós mesmos e extremamente preguiçosos, levantar da cadeira do conformismo e do conforto e fazer algo para mudar essa realidade. Deus não conta com “declarações inúteis ou discursos vazios, mas com atitudes”.

    Que a paz de Deus que excede todo entendimento seja em vossos corações.

    Feliz 2016

                          João Augusto de Oliveira

 

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