quarta-feira, 31 de agosto de 2016

0 Dez Perguntas Sobre a Questão do Sábado




 1 – Como é mesmo essa questão de orações e jejuns serem “cerimônias”? Poderia explicar melhor esse raciocínio?
RESPOSTA: Eram rituais de culto. Jesus em seus ensinos criticou que os fariseus usavam orações, jejuns e esmolas para ostentar soberba religiosa. Mateus 6:5 “E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.” Mateus 6:16 “E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.” Jesus condenou o exibicionismo religioso, sem valor diante de Deus.

2 – Afinal, em que sentido Cristo disse que “o sábado foi feito por causa do homem” (Mar. 2:27)? À luz do termo na língua original para homem (anthropós) esse “homem” seria somente o judeu, ou o homem universal?
RESPOSTA: O sentido declarado por Jesus é contrário ao que ensinam os adventistas. Jesus não disse que o o sábado era dia do Senhor, mas que ele era o Senhor do sábado, com isso, explicando que ele podia declarar quando ocorrera ou não a quebra do sábado.E por que? Por que seus discípulos foram acusados de violar o sábado ao colherem espigas nesse dia. Marcos 2:23-28 “E aconteceu que, passando ele num sábado pelas searas, os seus discípulos, caminhando, começaram a colher espigas. 24 – E os fariseus lhe disseram: Vês? Por que fazem no sábado o que não é lícito? 25 – Mas ele disse-lhes: Nunca lestes o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam? 26 – Como entrou na casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam? 27 – E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. 28 – Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor.”
Na passagem paralela em Mateus 12:5-8 lemos -“ Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa? 6 – Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo. 7 – Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes. 8 – Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor.”
O qual foi o veredito de Jesus no caso, como Senhor do sábado diante da acusação dos fariseus de que os discípulos de Jesus estavam violando a guarda do sábado? Declarou seus discípulos inocentes da acusação.” Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.” Sim, inocentes da acusação de violarem o sábado colhendo espigas no dia de sábado. Como Senhor do sábado como considera Jesus os que trabalham no sábado? Inocentes!. E não esqueçamos que ele é maior do que o sábado.

3 – Se Cristo quis ensinar haver “graus de violabilidade do sábado”, porque isso depois não se refletiu na atitude das santas mulheres que O serviam e nem passou pela mente de Lucas ao relatar o episódio da observância do sábado por elas 30 anos depois (Luc. 23:56)?
RESPOSTA: Não vejo qualquer problema no registro de Lucas considerando que não foi só com relação ao sábado que Lucas registro o feito das mulheres..Em Lucas 2:6-24 lemos preceitos cerimoniais cumpridos por Jesus: – “E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. 7 – E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. 21 – E, quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.22 – E, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor 23 – (Segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo o macho primogênito será consagrado ao Senhor); 24 – E para darem a oferta segundo o disposto na lei do SENHOR: Um par de rolas ou dois pombinhos. Tudo isso Lucas registrou cerca de 30 anos depois e não vejo porque os adventistas não são coerentes e os observam. Como vemos Lucas faz citação de vários preceitos da lei de Moisés. Por exemplo: Levítico 12.1-8 Circuncisão de Jesus e sacrifícios etc.

4 – Se houvesse tais níveis de violabilidade do sábado, onde eles estão definidos claramente?
RESPOSTA: Porventura os adventistas se lembram de circuncidar seus filhos seguindo o exemplo de Jesus? E mais ainda: lemos em Lucas 2:39-41 – “E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para a sua cidade de Nazaré.40 – E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.41 – Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa;”

5 – Para quem valeriam tais regras de graus de violabilidade do sábado, só para os discípulos? Por que Ele não transmitiu tais ensinos para as multidões (pois foram bem poucos os que ficaram sabendo dessas novas regras legais)?. . .
RESPOSTA: Se não existem graus de violabilidade do sábado, por que será que os adventistas dividiram a lei de Deus, também chamada Lei de Moisés, com 613 mandamentos, ensinando que os 10 mandamentos constituem a LEI MORAL e os 603 mandamentos restantes a LEI CERIMONIAL e abolidas? Perguntamos: por que Jesus considerou os dois grandes mandamentos maiores que os demais e não mencionou o sábado como tal? Por que ensinam, baseados na autoridade de Ellen Gould White, que “ “A guarda do sábado implica em salvação eterna”, quando, o apóstolo Paulo declarou que temia pela salvação dos que observavam dias para sua salvação como lemos em Gálatas 4:9-11 “Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? 10 – Guardais dias (sábados) , e meses (luas novas mensais), e tempos, e anos.(dias de festa anuais) 11 – Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco.”Tais preceitos rituais foram abolidos e não constituem obrigações para o cristão, a não ser para judaizantes.

6 – Se havia essas regras de grau de violabilidade do sábado, por que Jesus recomendou ao povo para acatar tudo quanto os seus chefes religiosos ensinavam, que estivesse em harmonia com a lei divina, mas não praticando a religião da maneira hipócrita deles (ver Mateus 23:1-3)? Ora, eles não ensinavam nada de graus de violabilidade do sábado (ver Lucas 13:14)!
 RESPOSTA: Se não havia graus de violabilidade do sábado, por que então os sacerdotes podiam violar o sábado no templo e ficar sem culpa? Podiam matar e ficar sem culpa? Podiam adulterar e ficar sem culpa? Podiam cobiçar a mulher do próximo e ficar sem culpa? Finalmente, nove mandamentos do decálogo tinham grau de inviolabilidade. Eram considerados preceitos morais e constituíam crime e pecado praticá-los em qualquer lugar, inclusive no templos.
Entretanto, podiam violar o sábado no templo e ficar sem culpa.E não esqueça que Jesus é era o Senhor do sábado e podia declarar o grau de culpabilidade da transgressão de um preceito. Não o fez acerca do sábado, e ainda declarou inocente os seus discípulos por violá-lo.

7 – Ademais, para que Ele iria estabelecer “graus de violabilidade” para um mandamento que seria abolido tão cedo, segundo os semi-antinomistas radicais como Rinaldi?
RESPOSTA: Parabenizo-o pelo reconhecimento de que realmente o sábado foi abolido na cruz e não estou sem base bíblica Gálatas 4:8-11 “ Mas, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses. 9 – Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? 13 – E vós sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho estando em fraqueza da carne; 10 – Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. 11 – Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco.”

8 – E o que significa que Deus “santificou” o sábado no Éden (Gên. 2:2, 3)? Sendo que “santificar” significa “separar para uso sagrado”, e Deus já é inteiramente santo, para quem Ele santificou [separou] o sétimo dia?
RESPOSTA: Acertou quando afirma que a palavra ‘santificar’ significa separar para uso sagrado, tratando-se de apenas um preceito cerimonial, assim como a circuncisão. Tinha caráter cerimonial. E diz-se dela o mesmo que Paulo declarou acerca do sábado, como um preceito ritual ou cerimonial em Gálatas 4.8-11 com a declaração final de “Receio de que não haja tgabalhado em vão para convosco.”

9 – E se o sábado é “cerimonial” por que Deus não deixou para ditá-lo a Moisés depois, junto com as demais regras cerimoniais, mas proferiu o mandamento solenemente aos ouvidos do povo junto com todos os demais preceitos morais e “nada acrescentou” (Deu. 5:22)?
RESPOSTA: Houve omissão na sua declaração de Deuteronômio 5.22. Os primeiros versículos do texto declaram: Deuteronômio 5:1- – “E CHAMOU Moisés a todo o Israel, e disse-lhes: Ouve, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos; e aprendê-los-eis, e guardá-los-eis, para os cumprir.2 – O SENHOR nosso Deus fez conosco aliança em Horebe.3 Não com nossos pais fez o SENHOR esta aliança, mas conosco, todos os que hoje aqui estamos vivos.”
Não existe lei dos 10 mandamentos como pretende o desafiante. Existe apenas uma lei, conhecida como lei do Senhor; Lei de Deus, Lei de Moisés e não duas leis como erroneamente divulgam os adventistas.LEI MORAL E LEI CERIMONIAL. E quanto à guarda do sábado, Jesus, declarou cerimonial e abolido. Podia ser violado dentro do templo sem culpa e me aponte outro qualquer preceito moral que dele se dissesse o que Jesus declarou do sábado em Mateus 12:5-8 -“ Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa? 6 – Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo. 7 – Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes. 8 – Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor.” De algum outro preceito do decálogo foi dito o que foi dito do sábado?

10 – Onde está escrito que na passagem da Velha para a Nova Aliança um novo “dia do Senhor”, seria estabelecido, o domingo, a ser observado sem mais graus de violabilidade definidos, mas tudo vago quanto ao que fazer ou não nesse dia?
RESPOSTA: Francamente, amigo Azenilto. Você é professor e me faz pergunta desse teor? É só ler Hebreus 8:6-9 “Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas. 7 – Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda. 8 – Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma nova aliança, 9 – Não segundo a aliança que fiz com seus pais No dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; Como não permaneceram naquela minha aliança, Eu para eles não atentei, diz o Senhor.
Pergunto: ” O que significa a expressão “Não segundo a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egigo”??? Obviamente, aponta que não seria igual.


Pr. Natanael Rinaldi 

FONTEhttp://www.cacp.org.br/dez-perguntas-sobre-a-questao-do-sabado/

sábado, 27 de agosto de 2016

0 Biblia de Estudo do Expositor (Jimmy Swaggart) - RECOMENDO




DESCRIÇÃO:

Esta obra foi desenvolvida para ajudar a todos que desejam entender melhor as Sagradas Escrituras. Cada versículo dos 66 livros da Bíblia contém comentários exclusivos escritos por Jimmy Swaggart, renomado tele-evangelista pentecostal da década de 1980, que auxiliam na compreensão do texto bíblico. Esta é uma Bíblia de estudo singular, pois tem o estilo de “Bíblia amplificada”, em que os termos bíblicos comentados vêm seguido da explicação, não havendo a necessidade de se procurar os significados e comentários em notas de rodapé. Publicada pelo Ministério de Jimmy Swaggart, a obra é distribuída com exclusividade, no Brasil, pela Sociedade Bíblica do Brasil.

RECURSOS ADICIONAIS:

Explicações na maioria das passagens, Texto bíblico em preto e notas do expositor em marrom, Material elaborado em consulta com grandes estudiosos das línguas originais, Concordância temática, Artigos, Mapas coloridos, Letra grande, Impressão em duas cores

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

0 REFLEXÃO BÍBLICA – Política na Igreja (repetindo os erros da história)






















Escrevo-lhe estas coisas, embora espere ir vê-lo em breve; mas, se eu demorar, saiba como as pessoas devem comportar-se na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade (I Timóteo 3.14,15/NVI)

Escrevo-te estas coisas, embora esperando ir ver-te em breve, para que, no caso de eu tardar, saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade (I Timóteo 3.14,15/ARA)

Escrevo essas coisas a você, esperando ir vê-lo logo. Mas, se eu demorar, esta carta vai lhe dizer como devemos agir na família de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, a qual é a coluna e o alicerce da verdade (I Timóteo 3.14,15/NTLH)

Desde muitos anos a política está arraigada ao ser humano e de certa forma o fascina e domina. Seja pelo desejo de “bem governar”, seja pelas facilidades que o poder político proporciona àqueles que o detêm.

Vivemos em um país que adota a política partidária como regra de vida. Aliás, a própria Carta Magna (Constituição Federal) declara no seu Artigo 1º Caput, que o Brasil é “uma República Federativa”, dela participando seus cidadãos direta ou indiretamente, por meio de seus representantes legais (políticos eleitos por meio do voto).

Acho que a política é um “mal necessário”, afinal de contas alguém tem que governar um país tão vasto, diversificado e populoso. E acredito firmemente, não obstante as inúmeras desilusões sofridas por todos nós com a política, que ainda podemos fazer a diferença, escolhendo pessoas capacitadas e moralmente prontas a assumir responsabilidades públicas em favor de outrem.

Também não posso deixar de reparar que de umas décadas para cá, a participação evangélica na política tem crescido bastante. Afinal de contas, somos hoje uma cifra de quase 42 milhões de evangélicos e era de se esperar que a igreja se envolvesse com a política do país, seja exercendo o voto direto, seja elegendo alguns representantes para representar assim os interesses da igreja junto aos órgãos Municipais, Estaduais e Federal. Até aí tudo bem, isso não me espanta.

O que quero destacar aqui é a necessidade da “Igreja Militante” cuja missão máxima é pregar o Evangelho de Cristo e fazer a diferença nesse mundo através de uma vida de Santidade e a prática do amor cristão. Mas que têm se unido de maneira homogênea à política como está acontecendo atualmente, inclusive com o apoio maciço da liderança e a cessão de seus púlpitos para propaganda eleitoral.

Desculpem a redundância, mas não sou contra a política em si, muito menos ao direito de voto garantido ao cidadão pelas leis do país; tampouco a candidatura de cristãos (crentes) a cargos eletivos. Somente acho que estamos extrapolando os limites entre “política e igreja”, uma extrapolação perigosa eu diria, principalmente se evocarmos a história, considerando que dessa junção em tempos passados vieram terríveis prejuízos à Igreja e acredito que hoje não será diferente.

Se observarmos o que acontece hoje ficamos estarrecidos: Pois alguns templos têm-se transformado em comitês partidários e alguns pastores em verdadeiros cabos eleitorais; fazendo propaganda aberta em seus altares e ainda distribuindo imagens de seus candidatos prediletos na porta dos templos. Uma verdadeira guerra partidária dentro da “Casa de Deus”. Nesse interim, o ministro que não concorda com essa prática ou discorda da posição política da sua liderança corre o risco de perder a congregação ou ainda ser “banido do ministério”. A que ponto chegamos?

O engraçado é que muitos parecem esquecer que nesses dois mil anos de cristianismo todas as vezes que essa união (IGREJA E POLÍTCA) aconteceu os prejuízos para o rebanho foram irreparáveis. Haja vista a clássica lição da Igreja com o Imperador Constantino por volta do ano 306 da era cristã. Qualquer pessoa pode consultar livros de História da Igreja ou fazer uma rápida consulta na internet e verá que quando a Igreja resolveu unir-se ao Estado e ficar sob a tutela do mesmo o resultado foi catastrófico. Porque será que pensamos que hoje será diferente?

Minha oração a Deus é para que a nossa liderança possa acordar desse sono profundo e perceber grande erro que estão cometendo, ao entregar seus altares a políticos (muitos deles sem nenhum compromisso com Deus) e assim manchando a santidade da casa de Deus e comprometendo o rebanho, pelo qual Jesus deu a sua vida no calvário. Pois não sabem eles (ou fingem não saber) que um dia o Senhor da Obra vai voltar e pedir contas a cada um deles, de COMO CUIDARAM DAS OVELHAS DO MESTRE.

   Pense nisso,

                                João Augusto de Oliveira


sábado, 13 de agosto de 2016

0 Cinco coisas que você precisa saber


Há cinco coisas que você precisa saber para ser salvo. Você pode não conhecer a Bíblia nem teologia; mas estas coisas você necessita saber.
Você precisa saber que é um pecador aos olhos de Deus
A Bíblia nos diz: “Não há justo, nem sequer um” (Romanos 3.10). Se não há nem um sequer, então você não é justo, e se não é justo, segue-se que é pecador. “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho” (Isaías 53.6). A palavra “todos” significa todos, portanto você está incluído. Só há dois caminhos que você pode seguir: o seu e o de Deus. Se não está seguindo o de Deus, segue-se que está seguindo o seu próprio caminho, e se está nesse caminho, você está desviado. E se está desgarrado, você é um pecador aos olhos de Deus.
Você não é um pecador porque peca, você peca porque é um pecador. Uma laranjeira não é laranjeira porque produz laranjas, ela dá laranjas porque é laranjeira. É porque você é pecador que você peca.
Você não quer ser socorrido a menos que saiba que está se afogando. Não quer alimento a menos que saiba que está com fome. Não quer o médico a não ser que esteja doente. Você jamais desejará um Salvador enquanto não souber que é pecador. Você precisa, portanto, saber, antes de tudo, que é pecador.

Você precisa saber que os seus pecados foram postos sobre Jesus
A Bíblia diz: “O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” (Isaías 53.6). Deus teve que tratar do seu pecado antes de poder oferecer-lhe salvação. Houve necessidade de se fazer uma expiação. Jesus Cristo a fez, levando os seus pecados sobre o Seu corpo na cruz e morrendo em seu lugar. Os seus pecados foram postos sobre Ele. Jesus pagou o preço. Ele enfrentou a penalidade — a morte, em seu favor. O pecado era a grande barreira entre você e Deus. Deus teve de destruí-la antes de poder tratar com você na base da graça. Ele o fez há mais de 2000 anos, quando colocou os seus pecados sobre Jesus. Daí Ele poder agora oferecer-lhe misericórdia. Os seus pecados não estão mais sobre você; eles estão sobre o Senhor Jesus Cristo.

Você precisa saber que não pode salvar a si mesmo
“Pela graça sois salvos mediante a fé; e isto não vem de vós” (Efésios 2.8). Essa é a afirmação da Bíblia. “Não vem de vós”. Você poder salvar-se seria como poder levantar-se pelos cordões dos sapatos. Nenhum homem pode ser o seu próprio salvador. Você não pode ser salvo por tornar–se membro de igreja ou por ser batizado. Não pode sê-lo somente por mudar de vida, por obras de mérito ou boas obras. Você nada pode fazer para salvar-se.
Se você pudesse salvar-se a si mesmo, a morte de Jesus Cristo seria a maior atrocidade da história do mundo. Você não teria necessidade de Jesus Cristo se pudesse ser o seu próprio salvador. O fato de que Jesus morreu no Calvário, em seu lugar, prova cabalmente que você não pode salvar a si mesmo.

Você precisa saber que somente Jesus Cristo pode salvá-lo
“E lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará” (Mateus 1.21). “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12). “Eu sou o caminho… ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). Como vê, a Bíblia torna perfeitamente claro que Jesus Cristo, e só Jesus Cristo, pode salvá-lo. Ninguém mais pode.

Você precisa saber que necessita de receber a Jesus como seu Salvador pessoal
Não importa a quantidade de alimento que você tenha; ele não poderá salvá-lo da morte pela fome, a menos que o coma. Se você está morrendo de sede, precisa beber a água que lhe está sendo oferecida. Se foi picado por uma serpente, precisa tomar o remédio contra o veneno.

Você precisa tomar uma decisão
Agora, meu amigo, que você sabe estas cinco coisas, que vai fazer? Vai agir de acordo com este conhecimento? Vai aceitar a Jesus como seu Salvador? Está preparado agora para convidá-Lo a entrar no seu coração? Quer receber a Jesus Cristo hoje? Chegou a hora da ação. Você precisa tomar uma decisão. Você não pode ser levado à salvação; ninguém jamais pode salvar-se sem tomar uma decisão.
Essa decisão deve ser tomada agora. Deus nos diz: “Agora é o tempo aceitável, eis agora o dia da salvação” (2Coríntios 6.2). Para Deus não há o amanhã. Até onde está no plano de Deus, tem de ser agora ou nunca. Ele não faz promessas para o futuro.
Você precisa aceitar a Jesus Cristo, e fazê-lo AGORA. Quer fazê-lo?

Pr. Oswald J. Smith

FONTE: http://www.cacp.org.br/cinco-coisas-que-voce-precisa-saber/

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

0 Teoria da reencarnação reduzida a cinzas



A crença da reencarnação é tão antiga quanto a humanidade, mas nunca fez parte do credo judaico-cristão. Muito comum nas comunidades pagãs como o hinduísmo, budismo e jainismo. Há vários modelos de reencarnação nas religiões do Extremo Oriente. Nosso enfoque aqui é sobre a forma como é ensinada pelos espíritas kardecistas. Qualquer que seja a forma de reencarnação é incompatível com os ensinos de Jesus Cristo.

A palavra vem do latim e re significa “outra vez” e incarnere vem de duas palavras, in e caris, que significam “em carne”. No mundo do ocultismo, outras palavras são usadas para designar reencarnação: transmigração, renascimento, metempsicose. Esses ensinos são muito difundidos hoje pela Nova Era.

Acreditam que a reencarnação pode aperfeiçoar a humanidade no sentido moral, espiritual e até físico. É a doutrina do carma, uma espécie de causa e efeito: tudo o que o homem semear nesta vida será colhido na próxima. Alguns creem que a pessoa pode ser reencarnada num animal ou mesmo num inseto. Os adeptos de Hare Krishna, por exemplo, não matam uma barata, pois estariam correndo o risco de estar matando a própria avó. Nisso os kardecistas diferem deles, pois não creem na reencarnação humana num ser de ordem inferior.

Jactam-se de ter a explicação para o fenômeno do sofrimento humano. Para nascimento de pessoas com deficiência física ou com problema muito sério de saúde, dizem ser efeito da lei do carma. Essa pessoa estaria pagando o que fez em outras encarnações, e assim ela teria como se aperfeiçoar. Buscam fundamentos bíblicos e científicos, como a criptoamnésia, para consubstanciar estes argumentos. Segundo eles, reencarnações e boas obras são os meios para se obter a salvação. Uma tentativa de angariar a salvação por seus próprios méritos.

Quando os discípulos de Jesus lhes perguntaram quem havia pecado, se o cego de nascença ou seus pais, a resposta de Jesus foi clara e destruidora da tese reencarnacinista: “Nem ele pecou, nem seus pais” (João 9.3). Além disso, seria muito cruel alguém padecer sem saber o por quê. Jamais alguém se lembra dessa suposta encarnação, é obvio, porque ela não existe. A salvação é pela fé em Jesus, e não pelas obras (Efésios 2.8-9 e Tito 3.5). Não há salvação sem Jesus (João 14.6; Atos 4.12). O sacrifício de Jesus pode salvar perfeitamente os que Dele se aproximam (Hebreus 7.25).

Às vezes, acontece que a pessoa está numa conversa com outra pela primeira vez, ou se encontra num ambiente pela primeira vez, e tem a sensação de que já viu tal pessoa ou já tratou do mesmo assunto antes, ou tem a impressão de que já esteve nesse ambiente antes. Isso é chamado de déjà vu (francês “já visto”). Os reencarnacionistas exploram esse estado psíquico para justificar sua crença. Os cientistas, porém, afirmam que quando os dados do ambiente são captados pela visão, às vezes, a informação para o cérebro demora um microssegundo, e isso leva a pessoa a pensar que já viveu aquela cena antes. Eles chamam o déjà vu de criptoamnésia. É isso que eles chamam de provas científicas? Não há consistência bíblica nem científica.

Essa crença kardecista está intimamente vinculada com a consulta aos mortos, o pecado da necromaneia (Levítico 19.31 e Deuteronômio 18.10-11). Sendo isso um problema, procuram se apegar ao texto de 1Samuel 28, que registra o episódio de Saul e a feiticeira, para consubstanciar suas crenças. Com isso querem provar que Saul entrevistou Samuel, tendo o profeta já morrido, através da pitonisa de En-Dor. Mas a interpretação deles é muito superficial e não resiste à exegese bíblica.
À luz do contexto, a médium de En-Dor falou com os “deuses” que subiam e não com Samuel. Só depois que ela “recebeu” a entidade reconheceu que seu cliente era Saul (ISamuel 28.12). A partir de então o suposto Samuel falava com Saul.

A Bíblia diz que Deus não respondeu a Saul nem por sonhos, nem por Urim e nem por profeta (ISamuel 28.6). Samuel era profeta (Atios 13.20). Deus se revelava nos tempos do Antigo Testamento por diversas maneiras (ISamuel 28.6) sonhos (Jó 33.15-17); Urim e Tumim (Êxodo 28.30 e Números 27.21) e por profetas (Hebreus 1.1). A Bíblia afirma que Saul consultou a “adivinhadora” e não a Samuel nem ao Senhor (lCrônicas 10.13-14).

O suposto Samuel afirmou que, no dia seguinte, Saul e seus filhos estariam com ele, ou seja, morreriam. Saul não morreu no dia seguinte, só depois de dezoito dias, e apenas Jônatas, de todos os seus filhos, morreu junto com Saul. Isbosete, Armoni e Mefibosete sobreviveram (2Samuel 2.8-10; 21.8).
Além disso, quem morre desviado não vai para o mesmo lugar onde está um profeta de Deus. Portanto, Saul não foi para junto de Samuel. Saul não foi entregue nas mãos dos filisteus. Ele suicidou-se (1Samuel 28.19; 31.4). Caiu nas mãos dos homens de Jabes-Gileade (1Samuel 31.11-13). Deus não deixou cair por terra nenhuma palavra de Samuel (1Samuel 3.19).

Assim essa entidade era um espírito demoníaco disfarçado de Samuel. Isso prova a possibilidade de manifestações sobrenaturais nas práticas necromânticas, pois o inimigo é astuto (2Coríntios 11.13-15).

Outra passagem bíblica que eles usam é Mateus 17.10-13, para justificar a reencarnação, afirmando que João Batista é Elias reencarnado. Eles, porém, não se dão conta de que Moisés morreu cerca de 1.400 anos a.C. e reaparece sendo o mesmo Moisés, e não uma reencarnação de Moisés, e que Elias, sequer morreu (2Reis 2.11). João Batista veio na virtude e no espírito de Elias (Lucas 1.1-17), pois se vestia como Elias: vestes de pelo e cinto de couro (2Reis 1.8 e Mateus 3.4); ambos eram homens do deserto (lReis 19.9-10 e Lucas 1.80); ambos eram contundentes em suas palavras e pregaram contra reis ímpios (lReis 21.20-27 e Mateus 14.1-4). O próprio João, consciente de sua identidade e missão (João 1.26-27, 32-33), disse que não era Elias (João 1.21).

A Bíblia diz que reencarnação não existe (Hebreus 9.27), que consultar os mortos é violar as leis de Deus e, portanto um crime em Israel, nos tempos do Antigo Testamento (Levítico 20.27; 2Reis 23.24 e Isaías 8.19-20).

Não há espaço na escatologia bíblica para a reencarnação, pois a Bíblia fala de ressurreição e uma coisa anula a outra (João 5.28-29, Apocalipse 20.12-13).

Não havendo, pois, fundamento bíblico que apoie a possibilidade de comunicação dos vivos com os mortos, nem a existência da reencarnação, os argumentos kardecistas são reduzidos a cinzas.

Pr. Esequias Soares

Teólogo Apologista da CPAD
Assembleia de Deus Jundiaí/SP

http://www.cacp.org.br/teoria-da-reencarnacao-reduzida-a-cinzas/ 

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

0 Estatísticas Missionárias - Fazendo Missões



Rev. Arival Dias Casimiro

A situação missionária atual não é das melhores, pois das 258 tribos indígenas brasileiras apenas 34 possuem o Novo Testamento em sua língua. Isto é, 136 não têm nada da Bíblia traduzido, e 118 não possuem missionários.
A janela 10/40, a área mais perigosa do mundo para se pregar o Evangelho, possui os 62 países menos evangelizados do mundo, 97% dos povos não alcançados e 82% da população mais pobre do mundo. Nesses países tem-se apenas 8% da força missionária mundial; 100 milhões de crianças vivendo nas ruas; e, para cada 5 nascidas, 2 são abortadas (isto é, 40%); 19 milhões de refugiados por causa de guerras e conflitos; 22 milhões de prostitutas; 520 milhões de favelados em condições subumanas; 2,3 bilhões de pessoas não alcançadas.

No mundo existem 8.000 povos ainda não alcançados, isto é, 33,33%. Existem 6.809 línguas no mundo, mas apenas: 333 (5%) têm a Bíblia toda traduzida; 1.140 (17%) têm apenas trechos da Bíblia; 500 (7%) têm o Novo Testamento traduzido; 4.500 (66%) possuem nada da Bíblia traduzida.

De 8.095 cidades na Espanha, 7.540 (93%) não possuem igreja evangélica. Existem apenas 0,22% de evangélicos. Existem apenas 0,4% de evangélicos na Grécia.

Atualmente é proibido falar de Jesus, vender Bíblia, construir templos e pregar o Evangelho nas terras bíblicas.
A Índia possui 600.000 cidades e vilas. Porém, 500.000 (83%) não possuem missionários. Na China, existem 500.000.000 pessoas que nunca ouviram falar de Jesus.

Na última estatística, calculou-se que morrem 85.000 pessoas no mundo por dia sem terem ouvido sobre Jesus. Menos de 1% das finanças da Igreja brasileira são investidas em missões. A média de investimento em missões do crente brasileiro é de R$ 1,30 por ano.

No Brasil, temos 71 cidades com menos de 1% de evangélicos. A média de evangélicos nas regiões brasileiras é de 15,41%. Porém, no Nordeste a média é de 10,26%. Em 12 estados brasileiros a taxa está acima de 20%. Porém, no Nordeste não há nenhum estado com mais de 15% de evangélicos. Em 6 estados do Nordeste a população de evangélicos está abaixo de 10% (AL, CE, PB, PI, RN e SE). Desses 6 estados, a Paraíba é o que possui a maior concentração de cidades com menos de 5% de evangélicos. Alagoas possui a maior concentração de cidades com menos de 1% de evangélicos. O Piauí é o que possui a população com o menor percentual de evangélicos do país.

Onze cidades brasileiras sem nenhuma igreja evangélica: Queluzito (MG), Carrapateira (PB), Boa Vista do Sul (RS), Nova Alvorada (RS), Nova Roma do Sul (RS), Protásio Alves (RS), Relvado (RS), Santo Antônio do Palma (RS), São Jorge (RS), União da Serra (RS), Vespasiano Correa (RS). O Rio Grande do Sul é o estado com o maior número de cidades com índice “zero” de evangélicos (9 cidades).

Você é um missionário de Deus nesse mundo. Esses números não mexem com você? Você pode ser usado por Deus para mudar essa realidade começando aqui em São Paulo. Hudson Taylor diz: “Não são os grandes homens que transformam o mundo, mas sim os fracos e pequenos nas mãos de um grande Deus”. Vamos evangelizar a nossa cidade. Patrick Johnstone, autor do livro “Intercessão Mundial” disse que “os pobres das cidades são as pessoas do mundo mais receptivas ao Evangelho. Mas, ao mesmo tempo, são as menos evangelizadas”.

Vamos trabalhar, orar e contribuir para enviar missionários e plantar novas igrejas, em São Paulo, no Brasil e no mundo. Estamos plantando, se Deus quiser, cinquenta igrejas no estado de São Paulo em dez anos (2012-2021).

David J. Hesselgrave declarou com sabedoria: “se quiseres fazer alguma coisa para durar uma estação, plante flores; se quiseres fazer alguma coisa para durar uma vida, plante árvores; Se quiseres fazer alguma coisa para durar uma eternidade, plante igrejas”.

Fonte: Intercessão Mundial

http://www.ippinheiros.org.br/2016/06/estatisticas-missionarias/
 

A voz da Palavra Profética Copyright © 2011 - |- Template created by Jogos de Pinguins