terça-feira, 27 de setembro de 2016

0 A Vestimenta Que Agrada a Deus



A vestimenta mais importante do discípulo verdadeiro de Jesus é interna e  espiritual. Ele já tem removido os panos sujos de pecado e maus   pensamentos, e tem os substituído por novas roupas de santidade e entendimento da vontade de Deus (veja Colossenses 3:1-16). Ele procura cada dia ser mais parecido com seu Senhor, e se esforça para desenvolver as atitudes piedosas que Jesus ensinou e demonstrou (Mateus 5:1-12). Essas transformações internas vão modificar seu comportamtento externo, é claro. Ele não vai mentir ou furtar como pessoas mundanas (Efésios 4:25-29). Todos os aspectos da vida dele são colocado sob controle do Deus santo a quem ele serve (1 Pedro 1:13-16).

Através da História, homens e mulheres têm lutado com a questão de como essa transformação interna deve ser refletida exteriormente. Deve o servo de Deus se vestir de um modo diferente do que as pessoas do mundo? Respostas a essa pergunta são quase tão diversas como as modas numa loja de roupas. Alguns argumentam que a vestimenta dos servidores de Deus devem ser completamente diferentes do que as das pessoas do mundo. Resultados de tais pensamentos incluem as trajes tradicionais de ordens religiosas especiais e outras roupas peculiares, como as adotadas pelo povo Amish. Outros vão ao extremo oposto, dizendo que os cristãos devem ser iguais ao mundo e que eles podem seguir todas e quaisquer modas do mundo.

Deus nos ensina como nos vestir

Quando Deus fala sobre algum assunto em todas as épocas da história bíblica, devemos reconhecer que é importante. Por exemplo, ele ensina sobre a permanência de casamento no período dos patriarcas, na dispensação da lei de Moisés, e no Novo Testamento. Enquanto não adotamos do Antigo Testamento leis específicas sobre o casamento, nós entendemos os princípios do Novo Testamento com a ajuda do Antigo Testamento. Percebemos que são diversos os assuntos que são incluídos em todas as épocas de revelação divina: adultério, idolatria, a importância de sacrifícios apropriados, comer sangue, matar, etc. Desde o jardim de Éden, Deus tem orientado seu povo sobre roupas modestas. Vamos procurar entender esse ensinamento, e tenhamos a fé e o amor suficiente para aceitar o que ele diz, mesmo se não o compreendemos (Isaías 55:6-9).

Deus ensina seu povo a se vestir com modéstia

A dão e Eva. "Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam" (Gênesis 2:25). Na sua inocência, antes de cometer o primeiro    pecado, era normal para Adão e Eva estarem nus, mesmo andando no jardim na presença de Deus. A mesma inocência é vista em criancinhas ainda não corruptas pelo pecado. Mas, quando Adão e Eva conheceram a diferença entre o bem e o mal, ficaram envergonhados e imediatamente fizeram algum tipo de roupa mínima (Gênesis 3:7). A palavra usada aqui sugere que fizeram alguma coisa que foi embrulhada no corpo, evidentemente escondendo as partes mais íntimas do corpo. Mas Deus não aprovou esse tipo de roupa. Ele lhes fez uma vestimenta de peles (Gênesis 3:21). Essa palavra sugere um tipo de túnica. William Wilson, em seus Estudos de Palavras no Antigo Testamento, diz que essa vestimenta era um tipo de roupa usado por homens e mulheres que, tipicamente, tinha mangas e caiu até os joelhos, raramente aos tornozelos. O que podemos aprender desse primeiro caso? Deus quer que homens e mulheres usem roupas. Não somos como animais, que não sentem vergonha de sua nudez. Podemos entender, também, que a vontade de Deus desde o princípio é que usemos vestimentas que cobrem o corpo, não meramente alguma coisa embrulhada no corpo para esconder as partes mais íntimas. Cada servo de Deus precisa ser honesto e sincero aqui: as roupas de praia usadas hoje em dia seriam mais parecidas com as roupas que Deus fez, ou com as cintas que Adão e Eva fizeram?

Sacerdotes do Velho Testamento. Ninguém hoje tem motivo para dizer que nós devemos usar roupas iguais aos trajes sagrados usados pelos sacerdotes do Antigo Testamento. Mas, nós podemos aproveitar uma lição importante do motivo que Deus deu junto com algumas regras. Primeiro, ele proibiu altares elevados, para que a nudez do sacerdote não fosse exposta (Êxodo 20:26). Mais tarde, ele acrescentou outra instrução para melhor evitar esse tipo de problema. Ele ordenou que os sacerdotes usassem calção em baixo de suas túnicas para cobrir a sua nudez (Êxodo 28:40-42). Deus especificou que o calção iria "da cintura às coxas". Deus não queria que esses servos mostrassem as coxas expostas ao mundo. Hoje, homens do mundo tiram suas camisas e mostram suas coxas para todo o mundo na praia ou na rua. Homens que servem a Deus precisam perguntar para si, honestamente, se isso é realmente o que Deus pretendia que o povo santo fizesse.

Roupas peculiares ao sexo oposto. Em Deuteronômio 22:5, Deus disse: "A mulher não usará roupa de homem, nem o homem, veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais cousas é abominável ao Senhor, teu Deus." Entendemos que não somos sujeitos às ordenanças dadas por meio de Moisés aos israelitas. Portanto, é esclarecedor entender o que Deus estava dizendo. Ele não estava proibindo que homens e mulheres usassem algum artigo de roupa semelhante. Na época, ambos os sexos usavam túnicas, como ambos homens e mulheres em muitas culturas hoje usam calças compridas. É errado usar esse versículo para condenar as mulheres que usam calças. Mas, Deus quer que mantenhamos distinções entre os sexos (veja, por exemplo, 1 Coríntios 11:14-15). Ele condena as perversões de homens que se vestem e se comportam efeminadamente (1 Coríntios 6:9).

A vergonha da virgem da Babilônia. Quando Isaías profetizou, a nudez era, ainda, associada com vergonha. Quando ele descreveu o povo da Babilônia como uma virgem abusada, um aspecto da humilhação dela era que o inimigo descobriu suas pernas e sua nudez (Isaías 47:1-3). Mas hoje em dia, mulheres do mundo voluntariamente mostram suas pernas e ousam expor sua nudez, sem sentir nem um pouco envergonhadas. Será que tornamos tão dessensibilizados ao pecado, devido à cultura corrupta, que já esquecemos como sentir vergonha? (Veja Jeremias 8:5,8,9,11,12.) Como servos de Deus, temos que ser diferentes, não conformados aos costumes errados do mundo (Romanos 12:1-2). Precisamos saber como sentir vergonha.

A modéstia e bom senso de mulheres cristãs

Agora, vamos ver duas passagens semelhantes no Novo Testamento. "Da mesma  sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom   senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas)" (1 Timóteo 2:9-10). "Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus. Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas a seu próprio marido" (1 Pedro 3:3-5). Esses trechos não são idênticos (1 Timóteo fala sobre mulheres em geral, enquanto 1 Pedro fala sobre a mulher cujo marido não é cristão), mas há vários pontos paralelos. Vamos estudar alguns pontos chaves.

Jóias. É comum ouvir alguém usar esses versículos para proibir absolutamente todos os tipos de jóias, enfeites de cabelo, etc. Mas esse não é o sentido do texto. A Bíblia, às vezes, usa essa construção (Não faça isso, mas faça aquilo) para enfatizar o que é mais importante, sem proibir o menos importante. João 6:27 é um exemplo claro: "Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará...." Jesus não está proibindo trabalho honesto para suprir as necessidades da vida (compare 2 Tessalonicenses 3:10; 1 Timóteo 5:8), mas está dizendo que devemos dar muito mais importância às coisas espirituais. Da mesma forma, Paulo e Pedro não proibiram o uso de jóias ou estilos de cabelo, mas disseram que mulheres piedosas devem dar mais ênfase à pessoa interior. É interessante que tanto Paulo como Pedro usaram exemplos do Antigo Testamento para explicar seu ensinamento. No Velho Testamento, jóias eram comuns, até entre as mulheres fiéis a Deus (veja Isaías 61:10; Provérbios 1:9; Gênesis 24:22,30,53). Excessos devem ser evitados, mas esses servos de Deus não proibiram o uso modesto de jóias.

Aqui, é bom observar que os escritos inspirados do Novo Testamento usaram exemplos do Velho Testamento para mostrar como o povo de Deus se veste.

A modéstia começa no coração. Os dois autores, Paulo e Pedro, fazem uma ligação importante entre o coração e as roupas. Algumas mulheres vão insistir em usar o tipo de roupas que elas querem, dizendo que ninguém pode mostrar onde Deus especificamente proibiu mini-saias, ou mini-blusas, ou biquinis, ou roupas muito justas. O problema nesses casos não é a falta de alguma regra específica nas Escrituras, mas a ausência de uma atitude certa no coração. Regras no vestuário não fazem a mulher modesta. Se o coração estiver errado, a mulher não será mansa e modesta.

A modéstia e bom senso. Em vez de dar uma lista de regras sobre vestimenta, Paulo apela à modéstia e bom senso das mulheres. Uma mulher (ou homem!) cujo entendimento é baseado nos princípios das Escrituras e cujo coração é dedicado a Deus, se vestirá decentemente. Ela não vai procurar chamar atenção por meios carnais, pelo uso de roupas dispendiosas ou que mostram o corpo.

Manso e tranqüilo. Pedro fala do espírito "manso e tranqüilo" como a base das roupas apropriadas. Paulo disse que nós todos devemos procurar viver uma vida "tranqüila e mansa" (1 Timóteo 2:2). O espírito manso e tranqüilo de cristãos — homens, mulheres e jovens — vai determinar o tipo de roupa que realmente agradará a Deus. Os cristãos farão diferença entre as roupas que refletem um espírito piedoso e as que sugerem carnalidade (veja Provérbios 7:10 — roupas fazem uma diferença!).

Vestindo-se para agradar a Deus

Muitas igrejas erram por inventar regras humanas sobre roupas. Mas, muitas  outras erram por recusar a estudar e ensinar, cuidadosamente, o que Deus tem  dito, para ajudar cada filho de Deus pensar e se vestir de uma maneira que glorifica o nome dele. Que possamos nos vestir para ele, começando com o próprio coração.

–por Dennis Allan

http://www.estudosdabiblia.net/d63.htm

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

0 REFLEXÃO BÍBLICA – A finalidade da Pregação do Evangelho



Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego (Romanos 1.16 – ARC Fiel)

A palavra grega para “evangelho”, evangelion, foi originalmente usada para descrever as “boas novas” da vitória militar trazida de um mensageiro ao seu comandante. Em seguida, passou a significar simplesmente uma mensagem “boa”. Os escritores do Novo Testamento escolheram esta palavra para descrever as “Boas Novas” de Jesus Cristo e Sua salvação.

O Evangelho ou as Boas Novas de Cristo a humanidade é a maior notícia que já se deu nesse mundo caído e dominado pelo pecado. O Evangelho não é anunciando para o bel prazer ninguém, mas para anunciar a vitória de Jesus na cruz e consequentemente daqueles que creem e o aceitam de coração.

Vejo com muita tristeza a mensagem do Evangelho ser confundida, deturpada e mal interpretada por homens que visam lucrar financeiramente com a morte e ressurreição do Senhor Jesus.

Paulo é claro como cristal quando nos fala acerca da finalidade do “Evangelho”. O qual foi anunciado entre nós pelo Senhor Jesus e posteriormente pelos seus discípulos. Mas qual o objetivo da obrigação da igreja em anunciar o Evangelho?

1.     O Evangelho não deve ser anunciado para trazer riqueza financeira – Esse evangelho que prega riquezas materiais é “falso” e sem sustentação bíblica. Em nenhum lugar no Novo Testamento encontramos Jesus mandado a Igreja anunciar uma mensagem que produza bens e riquezas. Esses que assim o fazem têm o único intuito de deturpar a mensagem da cruz e expor Cristo ao vitupério.

O apóstolo Paulo nos seus dias já dizia às igrejas da Galácia que haveriam mestres anunciando um evangelho diferente, ou seja, um outro evangelho (Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema – Gálatas 1.9).

2.     O Evangelho não apoia pecados de ninguém – Deus é amor, bondade, mansidão e longanimidade. Mas nunca nos esqueçamos que esse mesmo Deus é também JUSTIÇA E SANTIDADE. Isso quer dizer que ele não tolera o crente que diz servi-lo, mas permanece na lama do pecado. É totalmente incompatível a conduta de um “servo de Deus” que vive na mentira, prostituição, adultério, corrupção ou qualquer outro tipo de conduta que fira a santidade de Deus e escandalize a morte vicária de Jesus. A exigência do autor da carta aos Hebreus é taxativa: (Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor – Hebreus 12.14).

3.     O Evangelho como disse Paulo é O PODER DE DEUS PARA SALVAÇÃO – Eis o grande objetivo da pregação do Evangelho, a salvação. Qualquer coisa além disso é “anátema”, ou maldito. Portanto, se você pretende dedicar-se a pregação do Evangelho tenha em mente essa verdade: Pregue para que as almas sejam salvas, os crentes sejam edificados e todos através da santa pregação da palavra de Cristo alcancem a medida da estatura completa de Cristo (até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da estatura da plenitude de Cristo – Efésios 4.13).

Pense nisso todas as vezes que subir à tribuna,

                            João Augusto de OLiveira



quarta-feira, 21 de setembro de 2016

0 REFLEXÃO BÍBLICA – Não entristeçais o Espírito Santo



E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, com o qual fostes selados para o dia da redenção (Efésios 4.30).

O ato de entristecer alguém nos denota claramente que esse que estamos entristecendo é uma pessoa. Deixando bem claro que a “tese” que diz que o Espírito Santo é uma força (Doutrina das Testemunhas de Jeová) é falsa e sem sustentação bíblica.

     No entanto esse não é o ponto que quero focar neste singelo comentário. O que quero dizer é que centenas de cristãos, inclusive ministros hoje, estão entristecendo o Espírito Santo diariamente e correm o grande risco de perder a sua soberana e excelsa presença.

     Quando entristecemos o Espírito Santo?

·         Quando pecamos continuamente, deixando de nos arrepender, pedir perdão pelos nossos erros e nos esforçar para diminuir a ação do pecado em nossas vidas;

·         Quando não ouvimos a sua voz que dia a dia nos orienta a uma vida santa, consagrada a Deus e priorizando o seu Reino em nossas vidas;

·         Quando somos motivo de tropeço e escândalo para os ímpios e para os mais fracos na fé;

·         Quando toleramos o pecado em nossas vidas sob o pretexto de que “Deus é amor” e, portanto, ele “sempre” nos perdoará independente do que dizermos;

·         Quando nós como pregadores do Evangelho deixamos de pregar a verdade ao povo, seja por qual for a razão. Pois a verdade da palavra de Deus é o único remédio capaz de curar um mundo enfermo e que caminha a passos largos para o abismo. Portanto, quando o “pregador” não anuncia “todo o conselho de Deus” ao povo ele peca contra Deus e entristece o Espírito Santo;

·         Quando como “pastores” de igrejas deixamos de admoestar, doutrinar e disciplinar nossos membros quando pecarem. Mas infelizmente o que vemos são pastores coniventes com o erro e transigentes com o pecado, principalmente se esse “erro” for cometido por “bons dizimistas e ofertantes” ou por amigos da liderança;

·         Quando deixamos de orar continuamente pelo mundo perdido, pela cristandade que precisa urgentemente de um avivamento e por nós mesmos; a fim de não cairmos nos erros e armadilhas do Diabo;

·         Quando não examinamos diariamente a Palavra de Deus. Pois fazendo isso descobrimos a vontade de Deus para nossas vidas e evitamos ser enganados por falsos doutrinadores.

Em tudo persiste a admoestação do apóstolo Paulo: “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus”.

    Pense nisso,

              João Augusto de OLiveira

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

0 Reflexão Bíblica – Descansado em Deus



     Alguém disse que a maioria de nós está sendo “crucificada entre dois ladrões”: o arrependimento de ontem e as preocupações de amanhã, por isso não consegue desfrutar o hoje. Com os meios de transporte e de comunicação modernos, procuramos viver dois ou três dias de uma só vez, só para acabar batendo de frente com o ciclo da Criação do Universo. Os resultados são dolorosos e catastróficos.

     Um conhecido estudioso chinês foi aos Estados Unidos para lecionar em várias universidades e, durante uma de suas viagens, foi recebido numa movimentada estação de trem por seu anfitrião.

     -Se corrermos, poderemos pegar o próximo trem e economizar três minutos – disse o norte americano.

     O estudioso perguntou calmamente:

     - E o que vamos fazer de significativo com os três minutos que ganharmos se corrermos?

     Uma boa pergunta, que não pode ser respondida. Há mais de um século, na sua obra Walden, Henry David Thoreau escreveu: “A massa de seres humanos leva uma vida de desespero silencioso”. Fico pensando o que diria se visse as pessoas agitadas correndo para cima e para baixo pelas escadas rolantes nos terminais dos aeroportos!

     Vivemos numa correia tão frenética que quase sempre nos esquecemos de comer, dormir, orar e porque não dizer que esquecemos até da própria família. Tudo em nome do Capitalismo, Consumismo e do concorrido mercado de trabalho, para o qual somos treinados desde a mais tenra idade a valorizar a qualquer custo, pois aprendemos que somente os grandes e os que abandonam todos os prazeres da vida é que podem alcançar.

     Como dizia sabiamente o Dalai Lama: O que mais te surpreende na Humanidade?
E ele respondeu:

“Os homens … Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.

E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.

E vivem como se nunca fossem morrer…

… e morrem como se nunca tivessem vivido.  
  
Por isso que Deus estabeleceu desde a antiguidade um dia “O SÁBADO” para nos lembrar de que, não obstante a nossa necessidade de trabalhar, devemos reservar um tempo para nós mesmos, nossa família e principalmente para Ele. O sábado não foi estabelecido para que o homem o adorasse como a um deus, mas apenas para lembrar ao homem: Em meio à agitação e correria da vida reserve um tempinho para Deus.

     Vinde a mim todos os que estão cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei; foram as palavras do Senhor Jesus, em Mateus 11,28. Ó quão significativas são essas palavras hoje em dia. Quantas pessoas cansadas do pecado, dos afazeres, das lutas da vida e de tantas outras coisas. Pessoas que parecem que não encontram repouso em nada nessa vida. Enquanto o Mestre está dizendo: Vinde a mim e descansareis.

     Findo transcrevendo as palavras de Agostinho: “Tu nos criaste para ti, e nosso coração não encontra repouso até que descanse em ti”.

     Boa semana a todos,

                  João Augusto de Oliveira

sábado, 17 de setembro de 2016

0 Como produzir desigrejados em massa

"Ensine ao povo que quem tem mais é porque é mais abençoado e quem tem menos tá devendo a Deus"
 
Por Ednilson Correia de Abreu
 
 
Este texto é de como produzir desigrejados em massa, as 17 sugestões eficazes que eu espero ninguém siga!
 
O que é um desigrejado? (obs.:este conceito de desigrejados pode ser ampliado e melhorado, mas penso que para os nossos fins ele já nos ajuda a pensar).
 
Conceituo desigrejados como aquelas pessoas, que após pertencerem a alguma igreja local por um tempo de suas vidas, hoje estão sentindo-se desiludidas com a igreja, e não conseguem mais se ver participando dela. Muitos continuam mantendo uma fé real em Cristo, mas não se sentem mais a vontade institucionalmente em estar numa igreja local devido às experiências negativas por elas anteriormente vividas. E isso não é nada bom.
 
Vejamos então como uma igreja local pode produzir desigrejados em massa:
 
1-Faça da igreja uma comunidade com um discurso belo e uma prática funesta;
 
2-Pregue somente sermões superficiais que agradem o maior número possível de pessoas, e o faça sempre esperando elogios pessoais efusivos;
 
3-Continue pregando somente estes tipos de sermões que agradam a carne; e sempre usando muitos chavões ditos evangélicos;
 
4-Encare a fofoca, a hipocrisia, o agir tendencioso e outros pecados não tratados como estilo de vida normal e esperado no seio da igreja, e nunca mexa com eles;
 
5-Preocupe-se em fazer de cada culto uma apresentação (musical, retórica e etc) se possível, sempre um verdadeiro show;
 
6-Não permita jamais que a sinceridade crie raízes no seio da congregação, encoraje as pessoas a usarem bem suas mascaras pessoais; quanto mais hipócrita melhor;
 
7-Nunca ensine sobre conversão, amor cristão, relacionamentos reais, arrependimento radical, partilha verdadeira ou serviço sacrificial, santidade e amor;
 
8-Faça de valores como lucro, conforto, consumo, comodismo, ambição material, ter no lugar de ser os valores ocultos e vitais da igreja;
 
9-Ignore os que enfrentam crises e lutas pessoais, encoraje sempre o triunfalismo ufanista no meio da igreja;
 
10-Nunca encoraje o povo a pensar, acostume-os a sempre buscarem e desejarem respostas prontas e de preferência com você;
 
11-Procure sempre criar bastantes eventos sem propósitos para manter o povo no ativismo irrefletido;
 
12-Enfatize fortemente a igreja como instituição e nunca como organismo ou comunidade;
 
13-Como pastor sênior seja sempre um referencial de sucesso mundano e nunca demonstre fraquezas ou humanidade;
 
14-Ensine ao povo que quem tem mais é porque é mais abençoado e quem tem menos tá devendo a Deus;
 
15-Nunca abra espaço para o verdadeiro agir do Espírito Santo no meio do povo, mantenha carnalmente o controle sobre tudo e sobre todos o máximo que puder;
 
16-Descarte rapidamente qualquer pessoa que tente resistir a tudo isso ou clame por mudanças bíblicas na igreja, estigmatize-o logo para que ele não ajunte seguidores;
 
17-E finalmente deixe Jesus do lado de fora da igreja, ignore totalmente qualquer mover do Espírito na igreja, ignore firmemente as Escrituras subjetivando-a, selecionando-a, reinterpretando-a ou simplesmente manipulando-a a seu bel prazer e certifique-se de que quem manda na estrutura toda é você ou uma oligarquia bem obtusa e carnal na igreja.
 
Creio que uma comunidade assim produzirá fácil e rapidamente uma geração de desigrejados em massa. Infelizmente isso já está ocorrendo.
 
Que Deus tenha misericórdia de nós e de nossos filhos e nos ajude a sermos igreja de Jesus de verdade, sempre, pois a igreja é a única esperança para este mundo, quando ela é fiel ao seu verdadeiro cabeça: Jesus Cristo.
 
Por Autor: Ednilson Correia de Abreu / www.institutojetro.com

0 Liberdade cristã nos EUA, Rússia, Israel e Brasil



Julio Severo

Embora fossem majoritariamente evangélicos em sua origem, os EUA não privilegiam hoje o evangelicalismo e o governo americano claramente o desfavorece. Nas leis de liberdade religiosa dos EUA, todas as religiões são iguais. Assim, o evangelicalismo que fundou os EUA está oficialmente no mesmo nível do islamismo, do hinduísmo, do catolicismo, da bruxaria, etc.

De acordo com esse sistema americano de igualdade, oficialmente Jesus Cristo está no mesmo nível de Maomé, Belzebu e Satanás. Aliás, nas escolas americanas você pode rezar a Satanás e recitar o Corão islâmico, mas você não pode orar a Jesus Cristo nem recitar a Bíblia.

De acordo com esse sistema, o governo americano não pode honrar sua fundação evangélica acima do islamismo, hinduísmo, catolicismo, bruxaria, etc. Se o governo americano quiser parceria religiosa, não pode dar preferência ao evangelicalismo. É obrigado a dar parceria igual ao islamismo, hinduísmo, catolicismo, bruxaria, etc.

Na Rússia, que é o maior país cristão ortodoxo do mundo, não existe essa igualdade. A Igreja Cristã Ortodoxa é reconhecida pelo governo russo como a maior religião cristã da Rússia. Católicos e evangélicos, que são dois por cento da população russa, são cidadãos religiosos de segunda classe. Os ortodoxos têm lá suas razões para fazer isso com os católicos, considerando que o Vaticano sempre hostilizou a Igreja Ortodoxa, vendo-a como rival de sua supremacia.

Os ortodoxos parecem guardar mágoas contra os católicos por causa de uma invasão de cruzados católicos em Constantinopla, que era a capital da Igreja Ortodoxa. Constantinopla foi saqueada, estuprada e vitimada por causa desse ódio antigo. Embora seu foco tivesse sido em grande parte nos muçulmanos, as Cruzadas católicas vitimaram também multidões de inocentes judeus e cristãos ortodoxos. Mas os evangélicos nunca agiram assim com os cristãos ortodoxos. Daí, os ortodoxos não deveriam colocar os evangélicos na Rússia como cidadãos religiosos de segunda categoria.

O Brasil imita os EUA em liberdade religiosa. Nas recentes Olímpiadas no Brasil, o jogador Neymar, que é um evangélico nominal, foi criticado pelo Comitê Olímpico por usar uma faixa escrita “100% JESUS.” Mas o mesmo Comitê Olímpico não criticou o encerramento oficial das Olímpiadas, o qual mostrou mães-de-santo e uma glorificação descarada das religiões afro-brasileiras.

Muitos cristãos protestaram que isso foi discriminação. Mas o que eles queriam? Eles queriam que o mesmo respeito e consideração dados aos demônios fossem igualmente dados a Jesus? Eles queriam que Jesus fosse igualado aos demônios?

Na democracia de igualdade, Jesus não é melhor do que um orixá ou Satanás. No Jornalismo da TV Cultura em 20 de agosto de 2015, o historiador Leandro Karnal disse: “Se é proibido debochar ou insultar religiões, uma questão que está sendo discutida no Rio de Janeiro, vamos lembrar que satanismo também é religião e quando um pastor começar a mandar sair o demônio de alguém, a gente pode multá-lo porque ele está insultando a fé do satanista, já que o demônio também gera uma religião. Quem quiser atacar o demônio, chicotear o demônio também tem de ser multado porque está insultando a fé em Satanás.” Você pode assistir aos comentários dele aqui: 

https://youtu.be/wzpqu8ZMKag

Muitos podem achar que a luta pela igualdade legal é útil, mas está trazendo mais direitos para Satanás e seus demônios e não glorifica Jesus, e glorificar Jesus é a missão mais importante do cristão. A missão do cristão não é lutar para que Jesus tenha, na democracia, o mesmo valor de Satanás e seus demônios.

Quer as leis reconheçam isso ou não, Jesus está acima dos orixás e de Satanás, que são criaturas caídas condenadas ao inferno. Jesus não é criatura. Ele é o Criador e Senhor. É blasfêmia concordar com leis que igualam criaturas caídas com o Senhor que cria, salva e transforma.

Não gosto do sistema americano atual que nivela Jesus com Belzebu. Se ressuscitasse hoje, George Washington, o primeiro presidente dos EUA, lutaria contra esse sistema, pois ele era favorável à prática, comum no início dos EUA, de que todo político, para ser empossado, deveria declarar juramento, com a mão na Bíblia, de que cria na Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.

E não gosto do sistema russo que coloca a Igreja Ortodoxa como uma igreja cristã acima das igrejas evangélicas. Mas o sistema atual dos EUA parece muito pior.

Contudo, se os EUA acham o sistema da Rússia pior, por que não criticam também Israel? Assim como na Rússia, os evangélicos em Israel não são mais que 2 por cento. O Centro de Pesquisa Pew nos EUA identificou Israel como um dos países que coloca restrições elevadas nas religiões. O Pew disse:
“Mas a lista de países com restrições elevadas também contém alguns que são amplamente vistos como democráticos, tais como… Israel. A pontuação elevada de Israel se deve ao… seu tratamento preferencial aos judeus ortodoxos. O governo reconhece apenas as autoridades religiosas judias ortodoxas em alguns assuntos de condição pessoal (tais como casamento) com relação aos judeus e emprega a maior parte das verbas religiosas para os judeus ortodoxos, ainda que eles representem apenas um minoria de todos os judeus em Israel.”

Em seu livro “Perseguidos: A Agressão aos Cristãos” (Thomas Nelson, 2013), Paul Marshall diz:
 “Em outro exemplo, em Israel, o proselitismo é legal enquanto não se oferece benefícios materiais para conversões. Mas elementos dentro do governo às vezes agem como se esse não fosse o caso. Pessoas suspeitas de serem missionárias têm vistos negados e às vezes são presas e obrigadas a pagar fiança e assinar termos de compromisso de não evangelizar. Ocasionalmente, multidões de pessoas atacam igrejas ou outros prédios que abrigam conventos.”

Em comparação com os países islâmicos, Israel oferece muito mais liberdade aos cristãos. Mas em comparação com os EUA, Israel lhes oferece muito menos liberdade. Aliás, se nos EUA os judeus fossem tratados como os cristãos são tratados em Israel, haveria queixas de “antissemitismo.”
A mesma realidade se aplica à Rússia. Em comparação com os países islâmicos, a Rússia oferece muito mais liberdade aos cristãos. Mas assim como Israel protege e privilegia sua religião principal, a Rússia faz a mesma coisa pela Igreja Ortodoxa Russa.

Portanto, a histeria da mídia americana contra a Rússia é sem base. Quando a Rússia estabelece alguma restrição para atividades religiosas não registradas, a mídia americana grita “censura” e “volta da União Soviética.” Mas essa mesma mídia não grita nada sobre as restrições israelenses às atividades de evangelismo cristão em Israel. Aliás, fica em silêncio.

A mídia americana, que faz muito estardalhaço com a Rússia, não faz o mesmo estardalhaço com a Arábia Saudita, que mata cristãos e proíbe a Bíblia e cultos. A única diferença parece ser que a Rússia é inimiga política dos EUA e a Arábia Saudita é oficialmente “amiga.” Exatamente como Israel, a Rússia não assassina cristãos e não proíbe a Bíblia e reuniões de adoração registradas.
Evidentemente, todos esses países precisam de uma mudança poderosa.

Israel precisa de um avivamento, para viver as maravilhas do Messias Jesus Cristo.

A Rússia precisa de um avivamento, parar entender que melhor que a Igreja Ortodoxa Russa é viver para Jesus Cristo.

Os EUA e o Brasil precisam de um avivamento, para pararem de igualar Jesus e Satanás e colocá-los no mesmo nível em suas leis de liberdade religiosa.

O autor do livro “The Pink Swastika” (A Suástica Rosa) Scott Lively, que conhece muito bem os desafios de liberdade religiosa nos EUA e Rússia, ofereceu seu comentário para meu blog:
“Neste conflito antiquíssimo de grupos doutrinários, é importante reconhecer que todas as denominações e instituições eclesiásticas não conseguem plenamente refletir ‘O Caminho do Messias’ conforme ensina a Bíblia inteira. Qualquer movimento ou instituição religiosa que tenha a pretensão de falar em nome de Deus ou fornecer ‘a única via verdadeira’ de comunhão com Ele comete o pecado da arrogância. Nenhum dos apóstolos afirmou ser portador de infalibilidade e suas perspectivas variavam amplamente, resolvendo suas diferenças de forma prática (votando). Paulo tratou da questão de disputas doutrinárias de modo direto em 1 Coríntios, admoestando a igreja a ‘não julgar antes do tempo, mas aguardar até a vinda do Senhor.’ Enquanto isso, precisamos buscar a unidade espiritual de TODOS os crentes em Cristo nos pontos em que podemos concordar — inclusive os judeus fieis à Torá que ainda não reconheceram Jesus como Messias — e abordar nossas diferenças com amor e humildade.”

Versão em inglês deste artigo: Christian Freedom in the U.S., Russia, Israel and Brazil

Fonte: www.juliosevero.com

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

0 Redenção da humanidade – Um plano da Trindade Divina



Foi Cristo quem nos redimiu da maldição da Lei quando, a si próprio se tornou maldição em nosso lugar, pois como está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro (Gálatas 3.13)

Triplo significado da redenção

a. Pagar o preço do resgate por alguma coisa ou por alguém Hb 9:12.

b. Remover de um mercado de escravos Gál 3:13.

c. Efetivar um completo livramento de um escravo ou prisioneiro, dando liberdade perfeita e definitiva Rom 8:22-23; ler depois: Rom 3:24; 1Cor 1:30; Efé 1:14; 4:30; Col 1:14 (= Efé 1:7).

     O maravilhoso plano da redenção da humanidade não foi algo improvisado para o povo de Deus escolhido em Cristo “antes da fundação do mundo” (Fe 1.4 Ap 17.8) e entregue ao Filho pelo Pai tanto para pertencer ao seu reino (Mt 25.34)  quanto para participar da sua gloria (Jo 17.2,6,9.11,12,24). A morte sacrificial do Filho não foi um acidente, mas sim um compromisso (At 2.23; 4.27,28); pois ele “foi morto desde a fundação do mundo” (Ap 13.8).

     Nas deliberações eternas, a Divindade decidiu criar um mundo que incluiria seres humanos feitos à imagem e semelhança de Deus. Não só o Pai (Gn 1.1; 2 Reis 19.15; At 4.24), mas também o Filho (Jo 1.1-3,10; Cl 1.16; Hb 1.2) e o Espírito Santo (Gn 1.2; Sl 104.30) participaram da criação. Deus não criou o mundo porque precisava de alguma coisa, mas sim para que pudesse compartilhar seu amor com suas criaturas que, diferentes dos anjos, são feitas a imagem de Deus e podem corresponder ao seu amor livremente.

     A Divindade determinou que o Filho viria à Terra e morreria pelos pecados do  mundo, e Jesus veio fazer a vontade do Pai (Jo 10.17,18; Hb 10.7). As palavras de Jesus vinham do Pai (Jo 14.24), e suas obras eram comissionadas pelo Pai (Jo 15.17-21,36; At 2.22) e investidas do poder do Espírito (Atos 10.38). O Filho glorifica o Pai (Jo 14.13; 17.1,4), e o Espírito glorifica o Filho (Jo 16.14). As pessoas da Trindade trabalham em conjunto para realizar a vontade de Deus.

     De acordo com Efésios 1.3-14, o plano da salvação é trinitário : somos escolhidos pelo Pai (vv. 3-6), redimidos pelo Filho (vv. 7-12) e selados com o Espirito (vv. 13,14) – tudo isso para louvor da glória de Deus (vv. 6,12, 14). O Pai concedeu àqueles que ele entregou ao Filho (Jo 17.1-3). Tudo isso foi planejado antes mesmo que o mundo existisse!

     É importante observar que as três Pessoas da Divindade têm um papel na salvação dos pecadores perdidos. No que se refere a Deus o Pai, ele em sua graça, me escolheu em Cristo antes da fundação do mundo. No entanto, eu não tinha conhecimento algum da eleição divina até que fui convertido. No que se refere ao Filho, fui salvo quando ele morreu por mim na cruz, e eu sabia dessa grande verdade desde os primeiros dias da minha vida. No entanto, no que se refere ao Espírito Santo, fui salvo quando aceitei a Jesus como Único e suficiente Salvador e Senhor, quando fui convencido pelo Espírito de Deus e confiem em Jesus. Então concretizou-se em minha vida aquilo que Deus havia planejado desde a Eternidade.

Fonte: Comentário Bíblico Expositivo do Antigo Testamento – Warren W. Wiersbie – Vol 1 Pentateuco

João Augusto de Oliveira

sábado, 10 de setembro de 2016

0 REFLEXÃO BÍBLICA: Servo de Jesus Cristo



Paulo, servo do Senhor Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o Evangelho de Deus (Romanos 1.1 /King James Version Atualizada)

Vivemos nestes últimos dias uma síndrome de títulos no meio cristão que cresce mais e mais a cada dia que passa.

O que parecia ser apenas uma “mera imitação” do meio acadêmico, acabou por tornar-se deplorável, carnal e sem sustentação bíblica.

Respeito aos mestres, doutores, phds e demais que tenham conquistado seu título a base de muito esforço, suor e dedicação. Mas acredito que estamos exagerando um pouco nessa ênfase dada ultimamente a pessoas com títulos e a febre desses mesmos títulos que grassa o meio cristão.

Numa ponta encontramos aqueles que parecem só dar valor ao pregador, professor ou pastor se este tiver uma série de nomes no curriculum, como se Deus andasse procurando “nomes e títulos humanos” para fazer a sua obra. Ao anunciar um pregador (conferencista) na igreja ou no congresso, logo se faz questão de dizer que ele: Estudou na universidade X, se doutorou na Y, fez Pós-Graduação na W, etc. De outro modo estamos dizendo: Se não tiver um bom canudo, então não serve para pregar aqui.

Desde quando Deus faz questão de talentos humanos para fazer a sua obra? Não que ele despreze o homem que estuda, mas se essa fosse a regra, então os próprios discípulos que Jesus escolheu estariam “reprovados”.

Na outra ponta da lança estão aqueles que vivem numa busca frenética de títulos, sejam eles acadêmicos, eclesiásticos ou alguns até mesmo antibíblicos. É só dar uma olhada ao seu redor e logo verá um BISPO, APÓSTOLO, REVERENDO, e agora já temos até um PATRIARCA no meio do povo de Deus. Acredito que brevemente teremos um VÍCE-DEUS ou quem sabe apareça brevemente alguém que se intitule a 4ª pessoa da Trindade.

Interessante em tudo isso é ler a Bíblia e ver a biografia de um dos homens mais doutos do cristianismo, o apóstolo Paulo, chamando-se a si mesmo: “Paulo, servo do Senhor Jesus Cristo”... Temos hoje em dia tantos CHEFES que eu pessoalmente estou sentindo falta dos “servos de Jesus Cristo”.

Basta dar uma olhada na vida desse “servo” o apóstolo Paulo e constataremos que ele possuía todo cabedal necessário para arrogar a si qualquer título que quisesse. Ele era filósofo, judeu da tribo de Benjamim, romano por parte de pai, fariseu formado aos pés de Gamaliel (um dos maiores rabinos do seu tempo), etc., no entanto, e que coisa linda, esse guerreiro de Jesus Cristo diz: Sou Paulo, servo de Jesus Cristo.

E quanto a você (BISPO, APOSTOLO, REVERENDO, DR. PHD EM DIVINDADE OU PATRIARCA) ainda sabe o que é ser servo?

Bom final de semana a todos,

                                                  João Augusto de OLiveira

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

0 Reflexão Bíblica – Indícios do fim da nossa geração



Como aconteceu nos dias de Noé, assim também se dará por ocasião da chegada do Filho do homem. Porque nos dias que antecederam ao Dilúvio, o povo levava a vida comendo e bebendo, casando-se e oferecendo-se em matrimônio, até o dia em que Noé entrou na arca, e as pessoas nem notaram, até que chegou o Dilúvio e levou a todos. Assim ocorrerá na vinda do Filho do homem. (Mateus 24.37-39 – KJV)
Alguns Catalizadores que desencadearam o Dilúvio e a consequente destruição de toda a ração humana estão repetindo-se nos dias de hoje em escala acelerada; muitos estão tão desapercebidos com as coisas “lícitas” e boas dessa vida e nem ao menos se dão conta de que estamos: “No fim dessa era”.
Acredito firmemente que estamos no fim dessa nossa geração, assim como os contemporâneos de Noé estavam no fim da sua. O grande problema é que estamos tão ocupados nos afazeres do dia a dia que não conseguimos perceber o óbvio.
Diversos cientistas, analistas de guerras e geógrafos estão alardeando o fim do nosso planeta. Seja por meio de catástrofes naturais, guerras (3ª Guerra Mundial), pestilências ou qualquer outra forma de tragédia, o certo é que não existiremos por muitos anos nesse mundo. A própria terra (Planeta) está cansada devido ao número exorbitante de habitantes no planeta (cerca de 7 bilhões e trezentos milhões) e no ritmo de crescimento que vamos chegaremos em breve a quase 10 bilhões (2050). Isso é mais do que o planeta pode dar conta, pois não existem recursos naturais para sustentar tanta gente, muito menos água potável para todos.
Não adianta tentar ser otimista, sejamos realistas. Nosso mundo está a caminho da extinção. A raça humana está com os dias contados. O problema de algumas pessoas é que elas teimam em não querer ver o que está diante de seus narizes. Assim como nos dias de Noé as pessoas estão casando-se, festejando, passeando, trabalhando, ou seja, tão ocupadas com os afazeres dessa vida que não têm tempo de observar os sinais que estão bem a sua frente.
Pelo menos três fatores indicam claramente que assim com a geração antediluviana, a nossa está à beira da VOLTA DE JESUS para buscar a Igreja e a destruição total desse mundo ímpio.
1.     – Abandono e desprezo a Deus – Nunca se ouviu falar em uma geração que mais desprezasse ao seu Criador do que a nossa. O que parece é que em todas as camadas da sociedade (intelectuais, ricos, pobres, indoutos) há uma guerra aberta contra Deus e contra o seu Ungido (Jesus).
Porque não dizer que até mesmo a Igreja que deveria estar observando os sinais e adorando diariamente ao Senhor está desapercebida. A verdade é que grande parte da cristandade vive num sono profundo, sem perceber o que acontece a sua volta. Somente se darão conta quando notarem que é tarde demais. Por incrível que pareça encontramos cristãos hoje pregando contra a própria volta do Senhor Jesus.
2.     Banalização da violência – No livro de Gênesis a Bíblia diz: “A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência (Gênesis 6.11). Não havia naquela época respeito à vida e os seres humanos matavam-se a troco de nada. Não é exatamente o que vemos hoje em nossos dias? Não preciso citar os inúmeros casos de violência gratuita em nosso Brasil e no mundo todo (assassinatos, estupros, parricídios, genocídios, etc.). Hoje em dia a vida humana perdeu totalmente o seu valor. Posso estar enganado, mas isso é um sinal claro de que o juízo de Deus já está sobre nós e o nosso fim será como o daquela geração.
3.     A corrupção generalizada - E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra (Gênesis 6.12).
Acho que não preciso fazer menção à corrupção de corrói como gangrena a nossa sociedade. Desde o simples vendedor até o político da mais alta patente no país, a doença chamada “corrupção” tem alcançado. Parece que no nosso Brasil ser corrupto é a palavra de ordem. Como diz a Bíblia: Como está escrito: "Não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer". (Romanos 3.10-12).
Prepare-se ainda hoje para o encontro o Salvador e Senhor Jesus Cristo ou prepare-se para enfrentar a “IRA DE DEUS” em forma de flagelos, trombetas, taças e pragas que cairão sobre a terra durante a GRANDE TRIBULAÇAO, depois que Jesus vier buscar a sua igreja.
    Pense nisso,
                              João Augusto de Oliveira

domingo, 4 de setembro de 2016

0 Bruxaria, islamismo e humanismo estão preenchendo o vazio espiritual deixado por uma igreja moribunda nos EUA e Europa




Michael Snyder
Uma mudança dramática de paradigma espiritual está ocorrendo no Ocidente. Mais americanos do que nunca parecem estar se desviando da fé cristã, e isso está acontecendo principalmente entre jovens. E embora seja inegável que o ateísmo e o agnosticismo estejam crescendo rapidamente, é também importante apontar que outras religiões estão em ascensão no Ocidente no tempo exato em que o Cristianismo está encolhendo. Se você é cristão, o que você está para ler deveria lhe trazer muita preocupação.
Vamos começar pela bruxaria. Estima-se que a Wicca (uma forma muito popular de bruxaria) é agora a religião que mais cresce nos EUA. Livros e filmes que apresentam Harry Potter e outros que usam “magia” para o bem estão estimulando interesse enorme na magia negra hoje. Só considere o trecho seguinte de um artigo no site Salon que foi publicado no começo deste ano:
Lojas que se especializam em miudezas metafísicas (velas de meditação ritual, óleos misturados, ervas sagradas) como Céu Encantado e a Casa da Intuição em Los Angeles, embora não sejam novas, de repente estão recebendo multidões de clientes. No Brooklyn, a loja Bruxas de Bushwick expandiu de um local no circuito de farras secretas para uma organização coletivista social que celebra a feitiçaria como arte feminista e colabora com empresas da moda como Chromat. É claro que para os que preferem fazer poções em casa, várias novas lojas de assinatura de temas de bruxaria e ocultismo entregam produtos de magia negra na sua casa.
E a mídia social deu condições para jovens interessados na magia negra se conectarem uns com os outros de um modo que nunca vimos antes. Eis mais informações de Salon:
Confira a mídia social: Uma busca da palavra #witch (bruxa) no Instagram dá como resultado cerca de 2.375.000 posts — ao passo que para #kardashian registra apenas 1.630.000. Na próxima vez, pesquise numa loja cara: cartas de tarô estão voltando em estilo elevado, graças a varejistas como Wild Unknown — suas cartas astutas estão em lojas de todos os Estados Unidos, desde centros comerciais luxuosos como ABC Home em Nova Iorque até lojas independentes como Skylark na Praia Venice na Califórnia. K-Hole estava certo, o misticismo agora é a nova normalidade.
Sim, há ainda muito mais cristãos do que bruxas nos EUA.
Mas as fileiras dos que estão entrando no ocultismo estão crescendo muito rapidamente — principalmente entre jovens americanos — e em muitas igrejas no domingo de manhã você será feliz se conseguir achar um punhado de jovens.
Enquanto isso, o islamismo está também em ascensão no Ocidente. Muito da culpa disso é devido à imigração, e novas mesquitas estão surgindo em todas as partes dos Estados Unidos e Europa.
À medida que o islamismo avança, tem havido um esforço concertado de certos grupos para unir o Cristianismo e o islamismo. Esse movimento ficou conhecido como “Crislam,” e em anos recentes temos visto algumas coisas que muitos de nós nunca imaginamos que chegaríamos a ver no mundo cristão.
Por exemplo, no começo deste ano a Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana dos EUA (PCUSA) foi iniciada com uma reza oferecida a Alá:
“Alá nos abençoe e abençoe nossas famílias, e abençoe nosso Senhor. Conduz-nos na vereda direita — a vereda de todos os profetas: Abraão, Ismael, Isaque, Moisés, Jesus e Moamé.”
Essas foram as palavras que ecoaram na congregação na Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana dos EUA (PCUSA) que se reuniu em Portland, Oregon. Wajidi Said, cofundador da Fundação de Educação Muçulmana, dirigiu os participantes na reza ao deus islâmico, uma ação providenciada pela equipe do ministério ecumênico inter-religioso da assembleia.
A reza foi a parte mais importante da sessão de abertura da reunião, um momento dedicado a orar pelos que haviam sido afetados pelo tiroteio em Orlando que ocorreu apenas uma semana antes.
E é claro que a Igreja Presbiteriana dos EUA está longe de ser a única. O Papa Francisco declarou que os cristãos e os muçulmanos “adoram o mesmo Deus,” e em 2014 ele autorizou rezas islâmicas e leituras do Corão no Vaticano pela primeira vez na história.
Mas apesar de tais esforços de “unir cristãos e muçulmanos,” a verdade é que os terroristas islâmicos continuam a massacrar cristãos numa base contínua no mundo inteiro. O atentado mais recente numa igreja ocorreu na Indonésia no domingo:
Um homem-bomba suicida do ISIS atacou hoje um padre católico com um machado enquanto tentava explodir centenas de participantes da missa numa igreja no domingo.
O Pe. Albert Pandiangan, de 60 anos, estava realizando a cerimônia santa no altar quando o fanático de 18 anos foi depressa até ele com uma bomba numa mochila e tentou se explodir.
Mas a bomba queimou sem detonar os explosivos, de modo que o terrorista islâmico puxou um machado de sua bolsa e fez um corte no braço do padre na Igreja de São José em Medan, na capital do Norte do Sumatra na Indonésia.
Até agora houve mais de mil atentados terroristas islâmicos em 2016, e o ISIS parece ter uma ênfase renovada em atacar igrejas e cristãos onde quer que os achem.
Sem dúvida, estamos também testemunhando um aumento imenso no número de ateus e agnósticos no Ocidente. A Europa está muito mais longe do que os Estados Unidos nesse aspecto, e muitas áreas do continente são com justiça consideradas como “pós-cristãs” nesse ponto.
No Reino Unido, a fé cristã vem diminuindo tão dramaticamente que há agora “capelães humanistas” que não acreditam em absolutamente nenhuma religião:
Com o número de membros em todas as igrejas cristãs tradicionais em seu ponto mais baixo, a Inglaterra está vendo o crescimento de capelães humanistas que proveem apoio “pastoral” para as pessoas que não têm nenhuma religião.
No mês passado a Universidade de Westminster em Londres inovou ao nomear seu primeiro conselheiro secular oficial para os estudantes.
Essa ação foi resultado de campanhas da Associação Humanista Britânica desde 2014 para treinar mais que 100 voluntários para entrarem nas escolas, hospitais e prisões a fim de fornecer apoio aos que não acreditam numa deidade.
Felizmente, as coisas são muito diferentes em boa parte do resto do mundo. Aliás, a fé cristã está atualmente experimentando um crescimento explosivo na China, Índia, América do Sul e muitas partes da África.
Mas nos Estados Unidos e Europa as pessoas estão deixando a fé de seus ancestrais em números espantosos, e esse vazio espiritual está muitas vezes sendo preenchido por outras religiões tais como a bruxaria e o islamismo.
Então o que isso significa para o futuro da sociedade americana e europeia?
Traduzido por Julio Severo do original em inglês da revista Charisma: Witchcraft, Islam and Humanism Are Filling the Spiritual Void Left by the Dying Church




sexta-feira, 2 de setembro de 2016

0 REFLEXÃO BÍBLICA – A sedução da Idolatria



Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem. (Êxodo 20.4,5)

Os ídolos deles, de prata e ouro, são feitos por mãos humanas. Têm boca, mas não podem falar; olhos, mas não podem ver; têm ouvidos, mas não podem ouvir; nariz, mas não podem sentir cheiro; têm mãos, mas nada podem apalpar; pés, mas não podem andar; e não emitem som algum com a garganta. Tornem-se como eles aqueles que os fazem e todos os que neles confiam. (Salmos 115:4-8)

Outro, por sua vez, que quer navegar e se prepara para atravessar as impetuosas ondas, invoca um madeiro de pior qualidade que o navio que o leva (Sabedoria 14.1 – Bíblia Católica Ed. Ave Maria)

Porque é bendito o madeiro pelo qual se opera a justiça, mas maldito é o ídolo, ele e o que o fez; este porque o formou, aquele porque, sendo corruptível, leva o nome de deus. (Sabedoria 14.7,8 – Bíblia Católica Ed. Ave Maria)

INTRODUÇÃO – Quase tão antiga quanto a humanidade, a idolatria tem deixado marcas na história, na Bíblia e principalmente na vida do povo de Deus (Israel e a Igreja). Deus nunca admitiu a idolatria em seus arraiais, pois ele mesmo disse usando a boca do profeta Isaías: “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura”. (Isaías 42:8).

O homem é um ser religioso por natureza, e isso acima de tudo é uma prova inconteste da existência da divindade (reconhecimento da Filosofia). Essa “Divindade” a Bíblia chama de “DEUS”. Desde os primórdios da humanidade o homem sempre procurou adorar algum ser superior a quem lhe devotava respeito e reverência. Mesmo antes da chamada de Abrão (Caldéia) para representar o Deus Vivo e Absoluto, a humanidade já reconhecia a existência de um poder superior, a quem ela servia e devotava suas aspirações espirituais.

O que quero dizer com isso é que o “sentimento religioso” é algo inerente ao ser humano e mesmo que ele não expresse esse sentimento para adorar o Deus Todo Poderoso, o fará para adorar outra divindade (falsos deuses, pau, pedra, animais, sol, etc.), mas de alguma forma o ser humano procurará manter contato com alguém que explique a sua existência, razão e ida depois de deixar esse mundo.

Por causa desse desejo de conhecer e servir a alguém superior o homem começou a esculpir imagens daquilo que ele considerava sagrado, no afã de adorar e servir. Deus vendo isso e sabendo que sua criação precisava ser guiada ao caminho da verdadeira devoção, resolveu então manifestar-se através de patriarcas, profetas, apóstolos e principalmente seu filho amado, o Senhor Jesus. Para que assim pudesse guiar a raça humana a servir e adorar o verdadeiro Deus, ao invés de vê-lo adorando imagens esculpidas de pedra, barro e gesso.

Por isto quando ele deu a Moisés, a Lei que regulamentava a conduta moral, civil e religiosa de Israel (o que serviria também para todas as nações), proibiu definitivamente a confecção, veneração e adoração de todo e qualquer tipo de “imagem de escultura”: “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás...” (Êxodo 20.1-5ª).

Sabendo disto o povo de Israel não teria desculpa alguma para esculpir imagens e dizer que com isto estava representando ao Deus Javé. O Senhor ainda falando a Moisés, diz que nesse dia (no Monte Sinai) quando falou com o seu povo, este não viu a semelhança do seu Deus, justamente para evitar que fizessem o que Deus estava proibindo, esculpir imagens:
“Guardai, pois, com diligência as vossas almas, pois nenhuma figura vistes no dia em que o Senhor, em Horebe, falou convosco do meio do fogo; para que não vos corrompais, e vos façais alguma imagem esculpida na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou mulher”. (Deuteronômio 4.15,16)

Antes de prosseguir gostaria de responder a uma pergunta que não quer calar: Porque então Deus proíbe tão veementemente a idolatria? Porque não podemos de maneira alguma fazer representação visíveis de Deus? O apóstolo Paulo (NOVO TESTAMENTO) responde-nos essa pergunta com muita propriedade, leiamos:
Mas que digo? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber do cálice do Senhor e do cálice de demônios; não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa de demônios. Ou provocaremos a zelos o Senhor? Somos, porventura, mais fortes do que ele? (1 Coríntios 10:19-22).

Uma vez que não existe outro Deus além do Senhor Todo Poderoso, então as pessoas que admiram, reverenciam e adoram imagens; estão na verdade devotando essa adoração a quem? Paulo então responde: A DEMÔNIOS. Isso mesmo que você leu. Quando o homem adora imagens de escultura pensando estar adorando a Deus, na verdade ele presta adoração a demônios. Por isso que Deus proíbe terminantemente a idolatria (confecção de imagens) seja qual for a nossa desculpa dada.

Não podemos e não devemos fazer imagens de espécie alguma (Cristo, Deus, Santos, Maria) ou qualquer outra imagem que seja, imaginando que estamos prestando um serviço sagrado, pois se assim o fizermos estaremos na verdade provocando a ira de Deus; pois estaremos comparando o Deus Altíssimo com um pedaço de papel, barro ou gesso e acima de tudo “adorando a demônios” ao invés de render ações de graças aquele que é digno de toda honra, glória e louvor.

Vejamos o que Deus acha de nossas imagens (uso o termo “nossas” hipoteticamente):
“Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade. Porque dirão os gentios: Onde está o seu Deus? Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou. Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não veem. Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram. Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam”. (Salmos 115.1-8)

Não eu não estou ofendendo a sua religião, mas apenas mostrando a você dentro da Bíblia que Deus abomina e condena a prática da confecção de imagens. Mesmo na Bíblia de tradução Católica, nos livros apócrifos, mais especificamente no livro de Sabedoria está escrito:
“Outro, por sua vez, que quer navegar e se prepara para atravessar as impetuosas ondas, invoca um madeiro de pior qualidade que o navio que o leva” (Sabedoria 14.1 – Bíblia Católica Ed. Ave Maria)
“Porque é bendito o madeiro pelo qual se opera a justiça, mas maldito é o ídolo, ele e o que o fez; este porque o formou, aquele porque, sendo corruptível, leva o nome de deus”. (Sabedoria 14.7,8 – Bíblia Católica Ed. Ave Maria)

Agora se depois de saber de toda essa verdade você quiser continuar a fazer, comprar e adorar imagens o problema é seu e não meu, pois eu como atalaia estou te avisando, porém compete a você examinar a tua Bíblia e verificar se o que escrevo aqui é verdade ou se estou mentindo. Essas passagens que estou citando aqui são apenas algumas das milhares que a Bíblia fala acerca da idolatria; por isso convido você a pesquisar e descobrir que Deus ABOMINA desde o Gênesis ao Apocalipse a pratica dos idólatras:
“Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira”. (Apocalipse 22.15)

Mas alguém pode me perguntar: Se Deus abomina a Idolatria então porque ele mandou Moisés fazer uma serpente de bronze no deserto e esculpir Querubins de obra batida e colocar sobre o propiciatório da Arca da Aliança? Bem, vamos estão a essas questões:

SOBRE A SERPENTE DE BONZE: A Bíblia diz que a serpente de bronze foi feita não para ser cultuada. Era apenas um “símbolo”, para que o povo pudesse olhar e ser curado: “E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim imporá que o filho do homem seja levantado” (João 3.14). Tanto é que posteriormente, quando os israelitas fizeram desse símbolo um ídolo, o rei Ezequias o destruiu: “ Ele tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã” (2 Reis 18.4).

SOBRE AS IMAGENS DE QUERUBINS - Os querubins, feitos por ordem de Deus, não foram objetos de adoração. Representavam criaturas que servem a Deus, sempre próximos ao trono do Senhor. O propiciatório, que ficava em cima da arca da aliança, representava o trono de Deus. Os querubins serviam para lembrar o sumo sacerdote, quando entrava no Santo dos Santos, que esta sala do tabernáculo representava a presença de Deus. Mas jamais adoraria os próprios querubins.

Ademais, não vemos em nenhum momento um israelita adorando em frente aos querubins, tanto é que o povo de Israel não podia entrar no local da Arca (SANTO DOS SANTOS) para ver essas representações simbólicas, a não ser o Sumo Sacerdote uma vez por ano. Assim servindo essas representações apenas para lembra-lo que estava na santa presença de Deus e nunca para objeto de culto ou adoração. Diferente do que hoje acontece na Igreja Católica, onde as imagens (aos milhares) ficam expostas e os fiéis são instruídos a ajoelhar, reverenciar e adorar.

CONCLUSÃO – Seja qual for a desculpa ou finalidade para a qual se confecciona imagens está errada a prática e é condenada por Deus. Somente isto já é mais do que suficiente para nos fazer abandonar e fugir definitivamente da IDOLATRIA através da confecção de imagens.

   João Augusto de Oliveira

Bibliografia:
Citações Bíblicas – Almeida Revista e Corrigida Fiel 1995
Bíblia Apologética de Estudos



 

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