Então, disse Jesus aos
judeus que haviam crido nele: “Se permanecerdes na minha Palavra,
verdadeiramente sereis meus discípulos. E conhecereis a verdade, e a verdade
vos libertará.”
Eles responderam-lhe:
“Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de ninguém. Como podes tu
afirmar que seremos libertos?”
Jesus explicou-lhes: “Em
verdade, em verdade vos asseguro: todo aquele que pratica o pecado é escravo do
pecado
O escravo não fica em
casa para sempre, mas o filho permanece para sempre.
Se, pois, o Filho vos
libertar, verdadeiramente sereis livres. (João 8.31-36 / King James Version)
Introdução - Alguns
dos judeus, irmãos sanguíneos de Jesus haviam crido nele, ou seja, acreditaram
que ele era o Cristo, o escolhido de Deus para libertar Israel da escravidão do
pecado à liberdade da glória dos filhos de Deus.
Vendo isso Jesus
discursava com eles sobre a grandeza da escolha que fizeram e dizia-lhes que
era através de uma ferramenta, A VERDADE, que esses irmãos haviam sido livres
dos seus pecados e maus caminhos a fim de servirem a Deus em obediência e
santidade. O Senhor é taxativo quando diz: “Se permanecerdes na minha Palavra,
verdadeiramente sereis meus discípulos”.
Observe que Jesus diz que
não são todos que são seus discípulos, mas esse “titulo” é reservado àqueles
que PERMANECEREM NA MINHA PALAVRA diz o Senhor Jesus. E esses que são
verdadeiramente seus servos além de permanecerem na sua palavra são LIBERTOS
POR ELA (E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará – João 8.32).
Do que nós fomos libertos?
1. Da
nossa velha natureza – Ainda que
não sejamos totalmente livres dela (a natureza pecaminosa), mas quando cremos
na graça salvadora de Jesus somos livres da influência da velha natureza, essa
que nos arrasta a cometer pecados e consequentemente corrermos o risco de ser condenado
ao inferno.
Portanto
alguém que alega servir a Deus e ter sido liberto pelo Senhor através da sua palavra,
mas ainda continua a praticar todos os atos do velho homem, por certo ainda não
alcançou a verdadeira liberdade em Jesus.
Ainda
que admitamos que vez por outra, nosso velho homem tenta emergir das
profundezas para nos atrapalhar, jamais podemos deixar que esses velhos hábitos
guiem nossa vida, pois se assim o fizermos ouviremos a advertência solene do
Mestre: “Aquele que vive pecado é escravo do pecado”.
CUIDADO
para não achar que esses pecados habituais são apenas fraquezas na sua vida,
quando na verdade você voltou a colocar-se sob o jugo do pecado e tornou-se
novamente escravo deste.
2. Da
nossa justiça própria –
Precisamos entender uma coisa de uma vez por todas, se estamos aqui vivos e
salvos em Jesus não é porque somos bons ou justos, mas é porque a bondade de
Deus nos alcançou e nos justificou com Deus, ainda que não mereçamos.
A Bíblia
é bem clara quando diz que a misericórdia do Senhor são a única causa de não
sermos consumidos (Lamentação 3.22).
Chega de
achar que você é bom ao ponto de Deus te levar ao céu, pois se pensas assim
estás enganado. Ninguém mereceu a graça salvívica de Cristo e consequentemente
o céu, mas Deus olhando para nós e vendo que não tínhamos nada dignos dele, NOS
AMOU mesmo sem merecermos. Isso chama-se graça!
3. Dos
nossos medos do desconhecido –
Quando não éramos salvos tínhamos medo de tudo: do amanhã, da morte, do destino
eterno, do juízo final etc. mas depois que Cristo nos alcançou todos os nossos
medos caíram por terra, pois o Espírito de Cristo em nós testifica com o nosso
Espírito que “AGORA” somos filhos de Deus e sendo filhos, somos herdeiros dele
(DEUS) e coerdeiros com Cristo (Romanos 8.17).
Conclusão – Se já
foste liberto por Jesus procura gozar da liberdade que ele te deu. Não permitas
novamente que a “velha natureza” te faça prisioneiro e corras o risco de seres
deixado para trás, quando o Senhor vier Arrebatar a Igreja ou quando partires
para encontrar com ele.
Em Cristo,
João Augusto de Oliveira
Em Cristo,
João Augusto de Oliveira
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