segunda-feira, 29 de maio de 2017

0 Qual é o estado dos mortos?





Pergunta: Há quem diga que o ser humano, ao morrer, se reduz a nada. Ora, nós cristãos acreditamos que o espírito dos mortos está consciente depois da morte. Em apoio à ideia que com o falecimento as pessoas aniquilam-se ou dormem na inconsciência, são citadas as palavras de Eclesiastes 9.5. O que diz o Pastor?
Resposta: Para responder sua pergunta, devemos considerar as palavras do verso 5 que diz: “os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma…” Tais palavras não provam estar o espírito do defunto inconsciente em algum lugar, revelam apenas que ele ignora aquilo que acontece “debaixo do sol”, isto é, na terra (Eclesiastes 9.6).
Pergunta: Então a Bíblia não defende a doutrina do sono da alma, ou do aniquilamento?
Resposta: Não, e isto podemos ver em Gênesis 35.18 que diz que quando alguém morre, sua alma se retira do corpo. Em Mateus 10.28 Jesus fala que não se pode matar a alma. Em Apocalipse 6.9-11 lemos sobre a alma viva de pessoas mortas, em estado consciente clamando em alta voz, e ainda em Lucas 16.19-31 Jesus conta que o rico ao morrer foi ao Hades e em estado consciente estava em sofrimento.
Pergunta: Como podemos entender o v. 6 que diz “Até o seu amor, o seu ódio, a sua inveja pereceram e já não tem parte alguma, neste século, em coisa alguma que se faz debaixo do sol”?
Resposta: Não vejo muito problema na interpretação dessas palavras, pois com efeito o amor, o ódio a inveja perecem no túmulo, visto haver deixado na terra quem, integrado na sociedade amava, odiava, cobiçava. Como pode, por exemplo, o marido falecido amar a sua esposa que se acha na terra? Será possível odiar-se alguém ainda vivo, quando o corpo jaz na sepultura e o espírito se encontra no céu, ou no hades, aguardando a ressurreição do corpo? Pode-se invejar, na eternidade, o ouro, a posição, a glória de indivíduos que habitam o globo terrestre? Repetimos:’ Eclesiastes 9.5 refere-se à atividade e participação do defunto debaixo do sol, ou seja, no mundo dos vivos.
Pergunta: Essa expressão ‘debaixo do sol’ aparece muitas vezes no livro de Eclesiastes? Quantas vezes encontramos essa expressão nesse livro?
Resposta: Quero dizer que a expressão chave para entender o livro de Eclesiastes é “debaixo do sol”, mencionada 29 vezes num livro relativamente pequeno. Esse pormenor é muitíssimo importante para a exata compreensão de algumas frases obscuras desse livro.
Pergunta: Que frases seriam essas?
Resposta: Os versos 9 e 10 aconselham a aproveitarmos bem o tempo que dispomos “debaixo do sol”, porque após a morte já não nem ciência, nem sabedoria alguma. Evidentemente, o sapateiro morto cessou de consertar sapatos; o pedreiro falecido não prossegue construindo edifícios; o cientista deixa de trabalhar em prol da ciência e assim por diante. Jesus aconselhou que devemos aproveitar a oportunidade enquanto tivermos vida, proclamando o evangelho. Ele frisou: “a noite vem quando ninguém pode trabalhar” (João 9.4).
Pergunta: Na verdade, enquanto vivos podemos evangelizar, pregar, doutrinar, podemos auxiliar os necessitados, visitar os enfermos, numa palavra disseminar o bem. Depois de tombarmos no sepulcro, ao sobrevir a noite, e terminar a nossa missão na terra, findou o nosso trabalho “debaixo do sol”. Mas como se interpreta a expressão de Eclesiastes 9.5 que declara que os mortos não tem jamais recompensa?
Resposta: A sua pergunta é bem interessante, pois se não explicarmos essas palavras corretamente, parece que a Bíblia entra em contradição, haja vista que em outras partes a Bíblia fala da recompensa, do galardão dos justos, como por exemplo Mateus 5.12 e Apocalipse 22.12. O que o escritor de Eclesiastes quis dizer é que devemos gozar a vida debaixo do sol, ou seja, aqui na terra devemos usufruir do fruto do nosso esforço, da recompensa de nossas obras (Eclesiastes 2.24, 3.13, 3.22 e 5.19), visto que no túmulo não existe recompensa material, pois não há obra, indústria, ciência nem sabedoria alguma.
Pr. Natanael Rinaldi 

quinta-feira, 25 de maio de 2017

0 REFLEXÃO BÍBLICA – Desilusão





Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
Hebreus 12:2

Desilusão = Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa desilusão significa “Ação ou efeito de desiludir. Ficar sem esperança; deixar de acreditar ou de crer em; descrença. Sensação de desapontamento; sentimento de frustração; perda da alegria; decepção.

Quando aceitamos a fé em Cristo (ainda lembro perfeitamente desse dia) somos tomados de um misto de prazer e medo. Prazer pelo fato de estarmos livres do fardo do pecado, mas medo do que os nossos colegas dirão a nosso respeito.

A sensação é quase indescritível. A beleza volta à tona, os pássaros adquirem um novo cântico para nós, o sol brilha com mais intensidade, tudo se renova. Parece que podemos morrer naquela mesma hora por causa do Evangelho e isso não nos incomoda.

A princípio acreditamos que a Igreja (instituição religiosa) é simplesmente perfeita e que o povo crente é o melhor povo da terra. Acreditamos que eles vivem o amor cristão na mais pura essência e ajudam-se em qualquer situação. Mas o tempo passa e nós crescemos e com o crescimento vem também a maturidade. De repente acordamos um dia e simplesmente nos desiludimos com as pessoas cristãs, com aquilo que passamos a observar no dia a dia.

Concluímos após cuidadosa observação que em muitas coisas as pessoas da Igreja não são muito diferentes das pessoas mundanas, pois muitas são tão egoístas quanto; tão mentirosas quanto; tão falsas quanto; brigam por poder na mesma proporção, senão pior; vendem umas às outras igualmente; algumas são tão adúlteras quanto, etc. e é justamente nessa hora que alguns são tomados de uma profunda DESILUSÃO e desistem da fé, voltam atrás e tornam-se novamente vítimas de satanás.

É justamente nessa hora que devemos nos lembrar de Hebreus 12.2; Isaías 45.22 e Marcos 13.33 onde a Bíblia nos exorta de maneira taxativa a: OLHAR ÚNICAMENTE PARA JESUS O AUTOR E CONSUMADOR DA FÉ. É Nesse momento crucial da nossa vida que aprendemos que mesmo sendo salvos, cristãos e homens e mulheres de Deus, contudo não passamos de SERES HUMANOS FALHOS e totalmente imperfeitos e que somente a misericórdia de Deus pode nos redimir e garantir o nosso lugar no céu.

Faz-me lembrar agora as palavras de um pregador que dizia: A história da Igreja Cristã é a HISTÓRIA do amor e da misericórdia de Deus em meio aos erros e fracassos humanos. Se não fosse a grande misericórdia de Deus todos nós (sem exceção) estaríamos perdidos (Lamentações 3.22).

Por isso antes de desistir da fé por causa de erros e falhas de seres humanos, lembre-se de duas coisas:

1.        Assim como eles você também é humano e tão falho quanto eles. Os mesmos erros que você detecta nos outros, eles podem estar vendo em você, talvez até maiores;

2.      Você não segue a homens, mas a Cristo. Portanto, quando você encontrar falhas e defeitos em Jesus você está autorizado a ir embora sem olhar para trás.

Pense nisso,

                           João Augusto de Oliveira

quinta-feira, 18 de maio de 2017

0 Reflexão Bíblica – Rasgando o coração na presença de Deus






12 Todavia ainda agora diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto.

13 E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes; e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em benignidade, e se arrepende do mal.

14 Quem sabe se não se voltará e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, em oferta de cereais e libação para o Senhor vosso Deus?

15 Tocai a trombeta em Sião, santificai um jejum, convocai uma assembleia solene;

16 congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os meninos, e as crianças de peito; saia o noivo da sua recamara, e a noiva do seu tálamo.

17 Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele. Por que diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?” (Joel 2,12-17)

Introdução – Joel cujo significado é “O Senhor é Deus”, viveu por volta de 830 a.C. e exerceu o seu ministério profético em Jerusalém, provavelmente no tempo do rei Joás. Quando Deus comissionou Joel à pregar, a situação econômica, política, social e espiritual ali eram desesperadoras. A falta de arrependimento verdadeiro por parte do povo de Deus, somando-se a dissimulação da classe sacerdotal e o total descaso com as coisas sagradas, tinha levado à nação de Israel a iminência de um “JUÍZO”. Pois a menos que houvesse uma “conversão verdadeira” e um total quebrantamento da parte da “liderança” em favor do povo eles seriam entregues ao opróbrio e a vergonha nacional.

Os dias de hoje ante a profecia de Joel

Acredito que não vivemos dias muito diferentes daqueles vividos pelo profeta e pela nação de Israel daquela época. Pois a falta de compromisso com Deus, o descaso com o sagrado, o abandono da santidade e pureza, os escândalos envolvendo até mesmo grandes nomes do povo de Deus e a hipocrisia generalizada estão contribuindo para que a atmosfera de juízo e punições da parte de Deus aproxime-se velozmente de nós como foi deles.

A menos que haja corações verdadeiramente quebrantados diante de Deus (COMEÇANDO PELO ALTAR) nós continuaremos numa situação delicada, e acreditem vai piorar e muito. Talvez eu esteja sendo até RADICAL no que vou dizer, mas acredito firmemente que grande parte da crise política, econômica e social que estamos vivendo em nosso Brasil, deve-se a apatia da Igreja para com Deus e sua palavra. Não adianta fazer campanhas em redes sociais, protestos, piquetes, manifestações etc. pois enquanto a Igreja (principalmente alguns líderes) não se humilharem diante do Senhor e confessar seus pecados (ganancia, avareza, desejo de poder, corrupção, desvios de dinheiro do povo de Deus, prostituições etc) a coisa continuará a piorar no nosso país. Não adianta ficar culpando governo X ou Y, pois a culpa da nossa nação está entregue as mazelas e hecatombes sequenciais, na verdade é nossa (IGREJA).

Antevendo isso e coisas ainda piores foi que Deus enviou uma palavra profética através de Joel. Palavra essa que ressoa aos nossos ouvidos como se fosse falada hoje dada a sua atualidade. Ninguém em são juízo pode negar que a Igreja brasileira vive uma crise de identidade, uma crise teológica e doutrinária como nunca antes. Denominações históricas (tradicionais e pentecostais) estão abrindo concessões para modismos e aberrações em nome da fé, no afã de tornar-se agradável ao mundo e como dizem alguns, CONTEXTUALIZAR-SE.

Por causa disso é que vemos a Igreja afastando-se cada vez mais da direção do Espírito Santo e tornando-se secularizada e mundana nas suas decisões e deliberações administrativas e espirituais. Coisas que antigamente o corpo ministerial buscava a direção de Deus para deliberar (escolhas de ministros, presidentes de convenções, envio de missionários etc), hoje é decidido por meio de eleições à moda do mundo, com direito a insultos, provocações, falcatruas e inúmeros processos judiciais; causando celeumas profundas no Corpo de Cristo e maculando a Noiva do Cordeiro.

É por isso que ouvimos como um som de trombeta as palavras de Joel “Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele”.

Não é tempo de festejar, mas de chorar diante do altar de Deus em busca de misericórdia. Pois a menos que façamos isso devemos esperar mais lutas, dores e juízos da parte do Senhor. E ele permite que o juízo venha não para nos destruir, mas para nos amadurecer e limpar-nos das nossas iniquidades.

Chega de fazer campanhas de prosperidade, de curas divinas (cura por cura simplesmente), de chaves de carros ou casas etc. É tempo de “orar” continuamente de Domingo a Domingo em humilhação e quebrantamento pedindo a misericórdia do Senhor sobre nós (A IGREJA) e consequentemente sobre a nossa tão sofrida nação brasileira. Os pastores (alguns) precisam descer dos pedestais de se acharem semideuses e fazer o que disse o profeta (CHOREM MINISTROS ENTRE O ALTAR E O ALPENDRE E DIGAM: POUPA O TEU POVO Ó SENHOR!).

CONCLUSÃO – É tempo de pararmos de ser hipócritas como o fariseu que tentava se auto justificar à Deus (O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano – Mateus 18.11); ao invés disso tomar a mesma atitude do publicano ( O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! – Mateus 18.13). Pois somente assim poderemos ter esperança de sermos justificados, perdoados e restaurados por Deus.
           
               Pense nisso,

                                João Augusto de Oliveira


quarta-feira, 17 de maio de 2017

0 Jesus era rico?




Pergunta: Alguns pregadores americanos da conhecida Teologia da Prosperidade afirmam que os cristãos prósperos são considerados espiritualmente ricos, ao passo que os pobres são tidos como miseráveis espirituais. Certo mestre da teologia da prosperidade chegou a afirmar: “Não somente a ansiedade é um pecado, mas também ser pobre é pecado”. Esse ensino encontra apoio a Bíblia?

Resposta: Não. Para justificar esse ensino de que ser pobre é pecado, dizem que Jesus era rico, e como a Bíblia diz que devemos seguir o seu exemplo (IJoão 2.6), esses pregadores dizem que todos devemos ser ricos. Os pregadores da prosperidade estão decididos a apresentar um Jesus que usa relógio Rolex, e fazem qualquer coisa para vender esse mito a seus congregados. Lemos em Lucas 2.22-24: “E, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor, segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo o macho primogênito será consagrado ao Senhor); e para darem a oferta segundo o disposto na lei do Senhor: Um par de rolas ou dois pombinhos”. José fez a oferta mais modesta estabelecida na lei, de acordo com a sua condição financeira (Levítico 12.6).

Pergunta: Como os pregadores da prosperidade justificam as palavras de Jesus em Lucas 9.57-58  onde se lê: “E aconteceu que, indo eles pelo caminho, lhe disse: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que fores. E disse-lhe Jesus: As raposas tem covis, e as aves do céu ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”. Isso não prova que Jesus era uma pessoa pobre?

Resposta: É incrível, mas ouça como um desses pregadores explica essa passagem bíblica. John Avanzini explica que Jesus ia realizar um seminário em Samaria. Infelizmente, porém, sua equipe não cuidara apropriadamente dos negócios, de modo que o seminário de Jesus teve de ser cancelado. Em sua resposta ao homem que queria segui-lo, Jesus estava realmente querendo dizer: “As raposas têm covis em Samaria, mas eu não tenho onde repousar a cabeça esta noite em Samaria”, aí esclarece esse pregador: “Naqueles dias não havia hotel em quaisquer esquinas, pelo que Jesus foi forçado a voltar para sua grande e bela casa, em Jerusalém”.

Pergunta: Segundo esse pregador Jesus tinha uma casa em Jerusalém?

Resposta: De acordo com esse pregador, John Avanzini, Jesus tinha uma bela mansão em Jerusalém. Escute o que ele escreveu: “Jesus tinha uma ótima casa, uma casa grande – grande o bastante para que houvesse companhia à noite com ele na casa. Deixem-me mostrar a vocês a casa dele. Abram em João, no primeiro capítulo, e eu lhes mostrarei sua casa. Agora, filho de Deus, só uma casa grande o bastante podia permitir que algumas pessoas ali pernoitassem – esta era a sua casa”. Esse mesmo pregador fala mais o seguinte: “João 19 declara que Jesus usava roupas de corte especial (sem costura). Bem, de que outra maneira você poderia chamá-las? Roupas da moda… Isso é blasfêmia? Não, é assim que as chamamos hoje em dia. Ora, não foi por acaso que lhe tiraram a roupa. Não era uma peça de tamanho único. Fora feita sob medida. Era o tipo de vestimenta que reis e negociantes abastados costumavam usar. Apenas os reis e os comerciantes ricos é que usavam aquela roupa”.

Pergunta: Como poderíamos refutar essas ideias absurdas de que Jesus era rico?

Resposta: Encontramos Jesus sendo cobrado para pagar um imposto, e sem ter recursos, deu ordem a Pedro que lançasse o anzol, e no primeiro peixe fisgado encontraria uma moeda com a qual deveria pagar o imposto por ele e pelo próprio Pedro. Leiamos em Mateus 17.24-27. Como Jesus poderia ser rico e não ter nem dinheiro para pagar o imposto? Imagine que dizem que Jesus entrou em Jerusalém de Kadilac. Quando se pergunta: “Mas como, se não havia automóveis naquela época? Responde Kenneth Hagin que Jesus entrou montado num jumento, e o jumento era o Kadilac da época. Só que o jumento no qual Jesus montou e entrou nele em Jerusalém, era emprestado. Não lhe pertencia.

Pergunta: E o que os pregadores da teologia da prosperidade falam dos apóstolos? Falam que eles também eram ricos?

Resposta: Pois é, os pregadores não só afirmam que Jesus era rico, mas também dizem que Paulo, por exemplo, era rico. Escute só o que dizem: “Se os homens da máfía podem guiar automóveis Lincoln Continental, por que não o podem os afilhados do Rei?” Noutro lugar declara: “Você pode falar comigo tudo quanto quiser, enquanto dirijo meu Rolls-royce, que está pago, e acerca do qual não devo nada”. Afirmam que os discípulos viviam no luxo. Paulo – dizem – era tão rico que tinha recursos financeiros necessários para bloquear o sistema judiciário de seus dias. Mas, como alguém poderia ler ICoríntios 4.9-13 e ainda ser louco de sugerir que o apóstolo Paulo e seus companheiros tivessem tanto dinheiro a ponto de bloquear a justiça? Como poderiam as Escrituras articular com mais clareza a sua verdadeira condição, do que clamar que “até esta presente hora, sofremos fome e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa” (v. 11)? Além disso, Paulo poderia ser tão hipócrita, vivendo nababescamente, enquanto ensinava Timóteo que “os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína” (ITimóteo 6.9)? Finalmente, que dizer sobre a despedida de Paulo dos anciãos de Éfeso, sobre os quais Atos serve de crônica? Paulo salienta que o Espírito Santo, pessoalmente, avisou-o do aprisionamento iminente e das dificuldades (v. 23). Paulo pôs isso em perspectiva quando disse: “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa” (v.24). E em Filipenses 3.7-9 fala do prejuízo que sofreu em tornar-se cristão “tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo”.

Pergunta: Quer dizer que a vinda de Jesus à terra não foi para trazer prosperidade financeira para os seus seguidores?

Resposta: Sem dúvida Jesus não veio para trazer prosperidade financeira, embora possamos ser ricos sem quaisquer problemas para a nossa fé. Os discípulos também reconheceram que aqui não era seu lugar final de habitação. Descobriram que seu destino era a eternidade. Jesus não condena a riqueza, mas o amor à riqueza. Disse ele: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladroes não minam, nem roubam” (Mateus 6.19-20). Lembremos do relato de Cristo sobre o rico e Lázaro em Lucas 16.19-31. O rico, que passou sua vida terrena no luxo, nem ao menos foi dignificado com um nome na eternidade. Mas Lázaro, que aqui viveu em condição de extrema pobreza, recebeu consolo no reino eterno (v. 25). Tiago declarou ousadamente aos ricos: “As vossas riquezas estão apodrecidas… o vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram…” (Tiago 5.2-3).

Por Natanel Rinaldi

http://www.cacp.org.br/jesus-era-rico/

quinta-feira, 11 de maio de 2017

0 10 razões bíblicas porque não posso ser Mórmon




1) O Mormonismo não ensina que a Bíblia é a infalível Palavra de Deus.
“Cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus até onde for traduzida corretamente: cremos que o livro de Mórmon também é a palavra de Deus,” (Declaração de fé, artigo n° 8).
Na qualidade de crentes que somos cremos que as Sagradas Escrituras do Velho e do Novo Testamento são a Palavra de Deus verbalmente inspirada, a autoridade final para nossa fé e vida, sem erros no original, infalível e inspirada por Deus. II Tm 3.16-17; II Pe 1.20-21; Mt 5.18.

2) O Mormonismo ensina que Deus é um homem glorificado e que tem um corpo físico.
“Deus mesmo já foi como nós somos agora e é um homem glorificado,” (Doutrinas do Profeta Joseph Smith, página 345). “O Pai tem um corpo de carne e osso tão tangível quanto o dos homens?” (Doutrinas e Convênios, 131.22).
A Bíblia diz: “Deus não é homem,” Nm 23.19. “Deus é Espírito; e importa que os que adoram o adorem em espírito e em verdade,” Jo 4.24. “Um espírito não tem carne nem ossos?” Lc 24.39.

3) O Mormonismo ensina que Cristo e o Diabo são irmãos.
“Que Lúcifer, o filho da alva, é nosso irmão mais velho e o irmão de Jesus Cristo,” (Doutrina Mórmon por Bruce McConkie, páginas 163-164).
A Bíblia diz que o diabo é um ser criado por Deus. “Perfeito eras (o diabo) nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti,” Ez 28.15. “Porque nele (Cristo) foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele” Cl 1.16.

4) O Mormonismo ensina que Jesus Cristo era casado e polígamo.
"Cremos que o casamento em Caná da Galiléia foi o de Jesus Cristo,” (Jornal de Discurso, Vol. 2, página 80). O Mormonismo ensina que Jesus foi o filho natural de Adão e Maria. “Quando a Virgem Maria concebeu o Menino Jesus? Ela não foi gerado pelo Espírito Santo. E quem é o seu pai? Ele é o primeiro na família humana,” (Brigham Young, Jornal de Discursos, páginas 50-51).
A Bíblia diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós?” (Jo 1.1,14). “E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E, respondeu o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo?” Lc 1.34-35.

5) O Mormonismo ensina que a verdadeira igreja deixou de existir até que foi restaurada por Joseph Smith.
A igreja (SUD) foi restaurada em 6 de abril de 1830 por Joseph Smith, (Doutrinas e Convênios 20.1).
Jesus Cristo disse: “Sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” Mt 16.18. “Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que está posto, o qual é Jesus Cristo,” I Cor. 3:11. “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina.” Ef 2.20.

6) O Mormonismo ensina outro evangelho (pervertido) e não aquele da Bíblia.
O evangelho do Mormonismo é: “A fé, o arrependimento, o batismo, o recebimento do Espírito Santo pela imposição das mãos, a moralidade, a lealdade, o dízimo, a palavra da sabedoria, o dever, o casamento celestial (por toda a eternidade),” (Tratado dos SUD sobre o LIVRE ARBÍTRIO e DECLARAO de FÉ, artigo n° 4).
A Bíblia diz: “Também vos notifico, irmãos, o evangelho que vos tenho anunciado que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” I Co 15.1-4. “Assim, como já vo-lo dissemos, e agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” Gl 1.9.

7) O Mormonismo ensina a salvação dos mortos através do batismo por procuração.
Esta doutrina se baseia numa só passagem das Escrituras mal interpretada: “Doutra maneira, que farão os que se batizam por causa dos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles então pelos mortos?” I Co 15.29.
Paulo não praticava o batismo pelos mortos. Ele se excluiu usando o pronome “eles” e não “nós” ou “vós”. Ele está fazendo uma pergunta e não uma declaração. “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo?,” Hb 9.27.

8) O Mormonismo ensina a investigação genealógica dos mortos.
“Vamos, portanto, na qualidade de igreja e povo, como Santos dos Últimos Dias, fazer ao Senhor uma oferta de justiça; vamos apresentar no Seu santo templo, quando terminado, um livro contendo o registro de nossos mortos, que será digno de toda aceitação,” (Doutrinas e Convênios 128.24).
A Bíblia diz: “Nem se deem a fábulas ou a genealogias intermináveis,” I Tm 1.4. “Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas,” Tt 3.9.

9) O Mormonismo ensina que existem profetas modernos e revelações divinas atualizadas.
O mormonismo reivindica que Joseph Smith recebeu o Sacerdócio Araônico de João Batista. O Sacerdócio de Melquisedeque e o Apostolado foram restaurados por Pedro, Tiago e João logo após em 1829, (Doutrinas e Convênios, 13).
A Bíblia diz: “Muitas vezes e de diversos modos outrora falou Deus aos nossos pais pelos profetas. Ultimamente nos falou por seu Filho, que constituiu herdeiro universal, pelo qual criou todas as coisas” (Hb 1.1-2). Encontramos em Dt 18.20 e 22 o método bíblico para testar um profeta.

10) O Mormonismo ensina que a salvação depende de boas obras e da aceitação de Joseph Smith.
“Nenhum homem que rejeita o testemunho de Joseph Smith pode entrar no reino de Deus,” (Doutrinas da Salvação, vol. I página 190). “Os homens tem uma obra a realizar para obter a salvação,” (Doutrinas da Salvação, vol. III página 91).

A Bíblia ensina que a salvação é somente através de Jesus Cristo. “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos,” At 4.12. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie,” Ef 2.8-9.
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Pastor David Zuhars

domingo, 7 de maio de 2017

5 Reflexão Bíblica - Deixando de ser ”Maria vai com as outras”.






Texto: Deixai-os! Eles são guias cegos guiando cegos. Se um cego conduzir outro cego, ambos cairão no buraco (Mateus 15.14 / KJV)

Vivemos uma geração de “imitadores”, sejam de pregadores ou cantores profissionais, o que acaba nos tornando “Maria vai com as outras”.

Imitar é bom até certo ponto, pois o apóstolo Paulo nos diz que devemos imitar a fé de nossos pastores e seu bom exemplo de vida. O problema não está na imitação, mas no que imitamos.

Vivemos uma geração em que a maioria (salvo exceções) parece que simplesmente perderam a capacidade de “pensar por si próprio”, mas que somente fazem o que os outros mandam e imitam o que os outros fazem; sem ao menos se dar conta que muitas vezes estão fazendo a coisa errada e desagradando totalmente a Deus.

Vejo lamentavelmente pregadores simples de nossas congregações imitando os “profissionais da palavra” que brilham nos “palanques” da vida. É um tal de mandar o irmão olhar um para o outro, repetir frases, abraçar etc. Coisas que fogem frontalmente à Bíblia Sagrada, mas que como é “sua excelência”, o grande pregador que faz, a maioria torna-se “imitador”.

Isso quando a congregação toda (incluindo a liderança) não passa a imitar os modismos do mundo e trazer costumes totalmente estranhos para os nossos arraiais. Eu poderia citar centenas deles aqui, mas me contentarei apenas com dois: Festas de comes e bebes dentro do templo, rifas pra evangélicos etc. Desde quando essas coisas são bíblicas? Onde elas têm o apoio das Escrituras?

Paulo disse: Sede meus imitadores como eu sou de Cristo (I Coríntios 11.1). Mas acredito que qualquer pessoa “sensata” entenderá que Paulo nos exortava a imitar as coisas boas, as virtudes cristãs, a santidade, a vida espiritual abundante etc. e não o pecado do mundo e os maus costumes de alguns “supostos evangélicos”.

Tomemos cuidado, pois Jesus está de olho na nossa vida e na Igreja coletivamente. Ele nunca nos perdeu de vista um só momento (Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as estrelas: Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e estás morto / Apocalipse 3.1)

   Bom domingo a todos,

                    João Augusto de Oliveira


segunda-feira, 1 de maio de 2017

0 Reflexão Bíblica – 04 características de uma pessoa “nascida de novo”





Texto Base: Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.

Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. (
João 3:3-5)

INTRODUÇÃO – Numa conversa a noite com Jesus, o Rabino Nicodemos(Príncipe) dos judeus, recebe uma resposta inusitada. Ele (Nicodemos) elogia o Senhor Jesus e o reconhece como Filho de Deus (Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele /João 3:2). O príncipe imaginava receber de Jesus então um “obrigado” pelo reconhecimento, no entanto, para a surpresa dele; Jesus lhe dirige uma das respostas mais enigmáticas da Bíblia: “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.João 3:3).

     Observando a ênfase da expressão do Senhor Jesus: “...aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” João 3:3b); fico imaginando como uma expressão dessas pode ser ignorada pela Igreja atual e relegada a segundo plano. Ele não disse que aquele que não evangelizar, ou aquele que não dizimar, ou aquele que não cantar; mas, “...aquele que não nascer de novo”. Segundo a declaração do próprio filho de Deus “Nascer de novo” é condição precípua para se garantir acesso ao Reino de Deus”.

     NASCIDOS DE NOVO AO APENAS FREQUENTADORES DE CULTO?

     Dizer que é nascido de novo é fácil, porém difícil é carregar às marcas que demonstrem esse novo nascimento na prática.

     Diante da explosão do crescimento evangélico em nosso País, somos tomados de dois sentimentos: ALEGRIA E PREOCUPAÇÃO. Alegria por ver o evangelho espalhar-se e alcançar todas as camadas (ricos e pobres, letrados e iletrados) e saber que assim o “ide” do Senhor Jesus está sendo cumprido. Ao mesmo tempo somos tomados de Preocupação quando vemos que no meio desse suposto crescimento a qualidade do nosso cristianismo cai vertiginosamente e muitos dos que hoje vão às igrejas compõe-se de FREQUENTADORES DE CULTO e não de pessoas realmente NASCIDAS DE NOVO.

    Mas o que é NASCER DE NOVO? No dizer de Paulo em II Coríntios 5.17, é uma mudança total e radical de direção na vida, ou seja, ser uma nova criatura. O nascido de novo é alguém que encontrou Jesus e encontrando-o sofreu uma metamorfose tão radical em sua vida (costumes, linguagem, vestimentas, negócios, etc.) que pode ser comparado a alguém que realmente passou por uma experiência de “NOVO NASCIMENTO”. Portanto se isso não aconteceu com você ao aceitar a Jesus, então me desculpe, mas você ainda corre o grande risco de estar no caminho errado ou ter passado a ser um mero frequentador de templos e não alguém que foi transformado por Jesus. Faz-se então necessário lembrar a advertência do Mestre ao Rabino: “aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus”
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   COMO RECONHECEMOS UMA PESSOA NASCIDA DE NOVO?

1.     Ela vive em novidade de Vida (Romanos 6.4) – Tal como falamos já no introito dessa nossa reflexão, a pessoa que nasceu de novo não pode viver na prática de velhos hábitos que tinha outrora.

Se você acredita que nasceu de novo, mas continua levando uma vida de promiscuidade, sensualidade, adultérios, fornicação, mentiras, mexericos, negócios escusos, avareza etc. talvez você nunca tenha nascido de novo verdadeiramente.

É impossível uma pessoa ser transformada por Jesus e ao mesmo tempo essa pessoa viver mergulhada na lama do pecado.

Os nossos pregadores, professores, teólogos etc. precisam enfatizar em suas prédicas essa máxima do Senhor Jesus: Ou nasce de novo ou fica de fora do Reino de Deus.

2.  Ela passa a detestar o pecado (I Pedro 3.18) – O pecado é ignominioso, sujo e detestável aos olhos de Deus. Assim deve ser também aos olhos do salvo, daquele que nasceu de novo.

João nos diz na sua primeira epístola que não se pode conciliar uma vida cristã com o apego ao pecado: “Todo aquele que permanece nele não vive pecando; toda pessoa que continua no pecado não o viu, nem tampouco o conheceu (I João 3.6).

Dizer que é cristão mas continuar amando o pecado e praticando-o sob a desculpa de que Deus é amor ou que Deus só quer o nosso coração é brincar com fogo de altíssima temperatura e acreditar que não vai se queimar.
A vida cristã é totalmente incompatível com a “prática” do pecado. Ou você é cristão nascido de novo, ou vive na prática do pecado de forma consciente e deliberada.

Lógico que eu não estou dizendo que não podemos cometer deslizes em nossa caminhada, mas que não podemos e não devemos amar o pecado em suas nuances e nem viver na prática dele.

3.  Ela aprende a amar os seus semelhantes – Paulo diz que praticar todos os mandamentos escritos na Bíblia, mas sem amor é a pior tolice que um ser humano pode praticar (I Coríntios 13.1...)

Podemos escolher entre “aprender” a amar o próximo ou viver fingindo que amamos (o que muitos fazem hoje em dia) e achar que Deus fará vista grossa. Posso ser um bom advogado e não ter amor pelos meus clientes, posso ser um bom medico e não amar meus pacientes, posso ser um ótimo administrador e não ter o mínimo de amor pela empresa que trabalho; mas ninguém pode ser um cristão de verdade sem amor. A vida cristã sem amor é uma falácia, um engodo e uma mentira que repetimos todos os dias para nós mesmos até que nos convencemos que é verdade: “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor” / 1 João 4:8.

Esse amor desenvolve-se na vida do salvo não somente pelos domésticos da fé (os crentes), mas também pelo mundo sofrido que não conhece a Deus. Pois quando não oramos pelo mundo perdido e nem evangelizamos visando livrar as almas do inferno, fica provado que não as amamos.

4.  Ela espera ansiosamente a Volta de Jesus (João 14.1-3) – Essa é uma das maiores falhas da nossa geração de cristãos; ela esqueceu que o nosso alvo é o céu e que estamos aqui unicamente para aguardar que Jesus volte para nos buscar para si.

Pregações sobre esse tema não causam mais emoção em muitos corações. Na verdade o pregador que aplicar-se a explorar esse assunto em suas prédicas corre o risco de tornar-se desagradável e indesejado pelo público evangélico. Porém essa é a mensagem de maior relevância para a Igreja atual: JESUS ESTÁ VOLTANDO.

Ele prometeu por várias vezes em sua Palavra e ele não pode mentir. Eu acredito firmemente que mui breve virá o grande dia em que os salvos em Jesus irão ser transformados e arrebatados para subir ao encontro dele nos ares (I Tessalonicenses 4.13-18) e assim morar com ele para todo o sempre.

CONCLUSÃ0 – Você nasceu de novo? Carrega essas e outras características que demonstram que você é um filho de Deus? Já examinou a sua vida para ver se permanece no primeiro amor? CUIDADO! Pois brevemente chegará o tempo do Senhor da seara separar o joio do trigo.

   Pense nisso,
                         Boa semana a todos,

                              João Augusto de OLiveira
 

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